VALENTES NOS EUA - COSTA A COSTA
Essa viagem foi a realização de um sonho antigo: cruzar os Estados Unidos de carro, indo do Oceano Atlântico, na Costa Leste, até o Oceano Pacífico, na Costa Oeste, e voltando por um caminho diferente.
Uma das maiores dificuldades em se realizar essa viagem foi encontrar um casal que estivesse disposto a nos acompanhar, pois não queríamos fazer essa “aventura” sozinhos.
Esse problema foi resolvido quando nossos amigos Reinaldo e Eunice, que já haviam nos acompanhado numa viagem ao Peru em 2008, concordaram em também participar dessa viagem.
Iniciamos nossa “aventura” em Miami, na Flórida, onde alugamos um
carro Dodge Gran Caravan, indo primeiramente para o sul até Key West, o ponto extremo sul dos Estados Unidos. A seguir iniciamos nossa viagem rumo ao oeste, sempre seguindo pelo sul do país, até o estado da Califórnia, onde encontramos o Oceano Pacífico, completando a primeira parte de nossa viagem.
A viagem de volta foi pelo centro e norte dos Estados Unidos, até voltarmos novamente a Miami, completando nossa “aventura”.
No total foram quase 17.000 quilômetros rodados, atravessando 21 estados americanos, e conhecendo grande parte dos atrativos turísticos daquele país, todos eles retratados nas centenas de fotos que tiramos e que podem ser apreciadas neste site.
Saímos de São Luiz do Paraitinga às 15h00, de taxi, e fomos até o
Aeroporto de Guarulhos.
No aeroporto nos encontramos com o casal de amigos Reinaldo e Eunice, que vieram da Bahia e que nos acompanharão nessa nova aventura. Nosso voo partiu de São Paulo às 23h30, com previsão de chegada em Miami às 06h35, horário local.
Dia 1
DATA: 27/04/2015
MANHÃ: São Luiz do Paraitinga (SP)
NOITE: Em trânsito aéreo para Miami – USA
Acesse o dia:
Hoje o dia amanheceu com um belo sol, mas para nós o sol veio tarde
demais, pois nossa reserva no hotel havia acabado, e tivemos que deixar
Key West sem aproveitarmos suas praias.
Por volta das 09h30, logo após tomarmos o café da manhã no hotel,
iniciamos nossa viagem rumo ao norte da Flórida.
A próxima parada prevista em nosso roteiro seria Clearwater, também uma
cidade de praia, mas, devido ao feriadão prolongado só conseguimos
reservar hotel para amanhã.
Assim, já sabíamos que teríamos que pernoitar em algum lugar entre Key
West e Clearwater, mas deixamos para decidir durante a viagem, de acordo
com o local onde estivéssemos ao entardecer.
As viagens de carro aqui nos Estados Unidos não são tão rápidas como no
Brasil, pois aqui a velocidade máxima nas grandes autoestradas é de apenas 70 milhas por hora (115 km/h). Nas rodovias normais a velocidade é
sempre mais baixa, em torno de 90 km/h, e até menos.
Como o controle de velocidade é extremamente rígido, e não estamos
querendo ser multados, temos que dirigir mais devagar, o que faz com que
a demora seja muito maior do que seria no Brasil.
Hoje demoramos 8h30 para percorrer cerca de 550 km, aí incluído o tempo
que gastamos com uma parada para abastecer e outra para tomarmos um
lanche.
Iniciamos a viagem de volta pelos US 1, a mesma rodovia que utilizamos
na ida até Key West, com suas pontes ligando as diversas ilhas. Hoje, com
sol a estrada estava ainda mais bonita.
Depois de umas 02 horas de viagem fizemos uma virada rumo ao oeste, até
alcançarmos a rodovia 75, onde voltamos a seguir rumo ao norte. Com isso,
cruzamos todo o estado da Flórida, desde o leste até o oeste, já próximo ao
Golfo do México.
Por volta das 18h00 paramos para dormir na cidade de Sarasota, num hotel
da rede Day’s Inn, uma rede muito popular por aqui, com preços
relativamente baixos. Estamos pagando US$ 90 por casal num apartamento
com duas grandes camas de casal, tv, frigobar, micro-ondas, internet grátis,
e café da manhã já incluído.
Após nos instalarmos e tomarmos um banho, fomos até um Burguer King
bem próximo do hotel para tomar um lanche.
Amanhã continuaremos nossa viagem rumo ao norte, até a cidade de
Clearwater.
Dia 5
DATA: 01/05/2015
MANHÃ: Key West– Flórida
Milhagem: 193
Kilometragem: 310
NOITE: Sarasota – Flórida
Milhagem: 535
Kilometragem: 861
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
Após uma noite de voo muito tranquilo, desembarcamos em Miami às
06h30, horário local.
Após passarmos pela imigração e pela alfândega, nos dirigimos até o
escritório da Avis, onde alugamos uma mini van Dodge Gran Caravan, um
carro bem grande, com capacidade para até 07 passageiros, o que nos deixa com um espaço enorme para colocar a bagagem.
Logo em seguida iniciamos nossa viagem com destino a Key West, cidade
turística localizada no extremo sul da Flórida.
A cidade é bem grande, com um grande patrimônio arquitetônico histórico,
e lindas praias.
A viagem desde Miami até Key West é um espetáculo à parte.
Uma grande parte da viagem é feita por enormes pontes que ligam as
dezenas de ilhas que formam essa parte do sul da Flórida.
Em alguns trechos a faixa de terra é de no máximo uns 200 metros de
largura, separando o Oceano Atlântico do Golfo do México.
O visual é realmente impressionante, o que fez com que parássemos
inúmeras vezes para tirar fotos.
Por isso, demoramos cerca de 04 horas para percorrer os 286 km. até nosso hotel em Key West.
Hospedamo-nos no Courtney’s Place, uma espécie de hotel que aluga
pequenos apartamentos. Nosso apartamento tem quarto, sala/cozinha,
banheiro e uma pequena varanda na frente. A cozinha tem fogão e
geladeira, o que nos permitirá até fazer pequenas refeições, se assim o
desejarmos.
A diária, de cerca de 150 dólares é bem cara para o padrão do local, mas
temos de considerar que Key West é um local muito procurado pelos
turistas americanos de alta renda.
Após nos instalarmos nos chalés, fomos fazer um pequeno passeio de carro
pela cidade, e aproveitamos para ir a um supermercado e também para
comer uma pizza, na Pizza Hut, já que hoje não havíamos almoçado.
À noite nos reunimos em nosso chalé para uma pequena comemoração do
início de nossa viagem, com direito a vinho californiano e salgados.
Fomos dormir bem cedo, pois estávamos realmente muito cansados, já que,
apesar do voo ter sido bem tranquilo, nunca se consegue dormir o
necessário durante uma viagem de avião.
Dia 2
DATA: 28/04/2015
MANHÃ: Miami – Flórida
Milhagem: 0
Kilometragem: 0
NOITE: Key West – Flórida
Milhagem: 178
Kilometragem: 286
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
O dia hoje amanheceu nublado, mas sem chuva.
Como a gerente do hotel nos disse que se fossemos embora hoje teríamos
que pagar também pela noite reservada, resolvemos ficar mais um dia, e
fazer um tour pela cidade com os ônibus turísticos que percorrem todos os
pontos interessantes da cidade.
O percurso total dura cerca de 01h30, mas os turistas podem descer em
qualquer uma de suas 13 paradas, e depois pegar o próximo ônibus.
Como sempre faço quando estou em uma cidade desconhecida, faço a
primeira viagem completa, sem descer em nenhum ponto de parada, só para decidir em qual delas descer na segunda viagem.
Assim, na segunda viagem fizemos algumas paradas em pontos que nos
interessaram, como uma parada na praia Higgs e outra no ponto extremo
sul dos Estados Unidos. Nesse ponto estávamos a apenas 160 km. de
Havana, Cuba.
Terminamos nossos tours por volta das 15h00, retornamos ao hotel apenas
para pegar nosso carro e fomos até um restaurante cubano que havíamos
descoberto ontem.
Escolhemos um restaurante cubano pois é o único tipo de restaurante onde
se pode comer arroz com feijão aqui nos Estados Unidos. Eu pedi um filé à
milanesa, e a Anete pediu costela de porco assada com molho de churrasco,
tudo acompanhado com arroz e feijão preto. Fizemos uma excelente
escolha, pois realmente a comida estava deliciosa.
Antes de voltarmos ao nosso hotel, demos uma passada num supermercado para comprar alguma coisa para comermos à noite.
Na volta passamos algum tempo jogando baralho com nossos
companheiros de viagem.
Tomamos um lanche no próprio apartamento, e fomos dormir cedo, pois
amanhã deveremos enfrentar um bom trecho de estrada.
Dia 4
DATA: 30/04/2015
MANHÃ: Key West – Flórida
Milhagem: 187
Kilometragem: 301
NOITE: Key West – Flórida
Milhagem: 193
Kilometragem: 310
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
Nossa intenção hoje era passar o dia na praia, aproveitando que estamos
bem próximo do Caribe, mas infelizmente o dia amanheceu debaixo do
maior toró.....
Até para ir de nosso apartamento até o local onde é servido o café da
manhã foi bem complicado. Ficamos completamente molhados, apesar de
estarmos usando capas de chuva.
Assim, sem ter o que fazer, tomamos um café da manhã bem demorado. O
café servido no hotel é muito bom, considerando que estamos nos Estados
Unidos, onde normalmente os hotéis não servem café da manhã, e quando
o fazem são bem ruins. Aqui temos sucos, iogurtes, vários tipos de pão,
bolos, e muitas outras coisas.
Terminado o café da manhã, resolvemos visitar o Museu Marítimo Mel
Fisher localizado no centro da cidade. O museu é dedicado ao conhecido
caçador de tesouros Mel Fisher, que fez fortuna recuperando tesouros de
navios afundados, principalmente aqueles que levavam ouro e prata das
colônias americanas para os colonizadores europeus. Muitas das peças
recuperadas desse navio estão hoje em exposição no museu.
Depois de passar umas duas horas no museu, esperando que a chuva
diminuísse de intensidade, resolvemos ir procurar um lugar para comer.
Passamos então por ruas completamente alagadas. Como estamos numa
ilha completamente plana, a chuva forte não tem para onde ir, e se acumula
nas ruas e calçadas. Cheguei a pensar que não conseguiria atravessar alguns locais, mas graças a Deus tudo acabou bem.
Comemos sanduiches numa lanchonete num shopping “aberto”. Eu chamo
de shopping “aberto”, pois ao contrário dos shoppings do Brasil, aqui é
muito comum um tipo de shopping onde as lojas não estão dentro de um
local fechado, mas todas voltadas para a parte externa, onde fica o
estacionamento.
Após o “almoço”, já que a chuva não dava sinais de parar, resolvemos
voltar para nosso apartamento e passar o resto do dia jogando baralho com
nossos companheiros Reinaldo e Eunice.
À noite a Anete fritou uma linguiça que compramos no supermercado do
shopping e comemos com pão.
Apesar de termos reserva neste hotel até quinta-feira, se amanhã amanhecer chovendo novamente, vamos tentar conversar com a proprietária sobre a possibilidade de irmos embora amanhã mesmo.
Dia 3
DATA: 29/04/2015
MANHÃ: Key West– Flórida
Milhagem: 178
Kilometragem: 286
NOITE: Key West – Flórida
Milhagem: 187
Kilometragem: 301
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
Levantamos por volta das 08h00, tomamos o café da manhã no hotel,
colocamos nossa bagagem no carro, e fomos passear.
Nossa primeira parada foi num local onde se vendem carros clássicos,
devidamente restaurados, e que conta com um grande número de carros em exposição. Foi muito legal ver os carros antigos, e tirar muitas fotos,
principalmente porque a entrada é grátis.
A seguir fomos até um local que abriga um museu dos tempos áureos dos
circos, com reproduções de um dos maiores circos do final do século 19 e
inicio do século 20. Nesse local existe também o palacete do antigo
proprietário, hoje transformado em um museu, e também com seus imensos jardins.
Para completar, o local conta ainda com um museu de arte, com obras
datadas desde o século 15 até os dias atuais.
Ao terminarmos a visita aos museus, notamos que bem próximo existia um
“museu do carro clássico”, e lá fomos nós novamente apreciar os carros
antigos, só que desta vez pagando 8,50 dólares por pessoa. Valeu a pena,
pois lá existem mais de 80 lindos carros.
Terminamos nossos passeios por volta das 15h00, e fomos procurar um
restaurante para almoçarmos. Encontramos um local muito legal, com
diversos tipos de comida. A Anete pediu uma salada com frango, eu pedi
um hot-dog, com arroz e batatas fritas, e nossos companheiros de viagem
comeram peixe e carne.
Depois do almoço seguimos nossa viagem rumo a Clearwater, onde
chegamos por volta das 17h30.
Hospedamo-nos no Sta’n Pla Motel, localizado a apenas 02 quadras da
praia. O hotel é bem simples, mas como estamos numa cidade turística, e
durante um “feriadão”, o preço é meio salgado. Estamos pagando 101
dólares por um apartamento pequeno, com uma cama King Sise, geladeira,
micro-ondas e ar condicionado, mas sem café da manhã.
Depois de nos instalarmos demos uma caminhada à pé pela rua em frente a
praia e pudemos conferir que a cidade está realmente lotada de turistas.
A praia é bem bonita, mas não tem as facilidades que encontramos nas
praias brasileiras, como cadeiras, guarda-sóis e lanchonetes. Quem quiser
algum conforto na praia tem de levar de casa.
A noite, tomamos um lanche no próprio apartamento.
Dia 6
DATA: 02/05/2015
MANHÃ: Sarosota– Flórida
Milhagem: 535
Kilometragem: 861
NOITE: Clearwater– Flórida
Milhagem: 647
Kilometragem: 1041
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
Dia 7
DATA: 03/05/2015
MANHÃ: Clearwater– Flórida
Milhagem: 647
Kilometragem: 1041
NOITE: Clearwater– Flórida
Milhagem: 668
Kilometragem: 1075
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que no Brasil
Domingo, dia do Senhor.
Levantei por volta das 08h00 e fui caminhando até um Mc Donald’s na rua
da praia, para tomar meu café da manhã. Comi panquecas americanas com
maple syrup e manteiga, acompanhada de uma linguiça deliciosa em
formato de hambúrguer.
A Anete preferiu preparar seu café da manhã em nosso apartamento no
hotel.
Depois do café fomos de carro até uma Igreja Presbiteriana participar culto
que começou às 10h30. Apesar de não entendermos quase nada do que foi
falado, já que o culto foi em inglês, sabíamos que estávamos entre irmãos
em Cristo e isso nos deixou bem à vontade, principalmente pela simpatia e
cordialidade com que fomos recebidos. Como hoje é o primeiro domingo
do mês de maio, participamos inclusive da Santa Ceia.
Um fato curioso é que o pastor da igreja, Sr. Bob Brubaker, esteve o ano
passado pregando em algumas igrejas no Brasil, inclusive nas igrejas
presbiterianas de Araraquara.
Após o culto fomos convidados a participar de um almoço, servido num
refeitório ao lado da igreja. Mesmo um pouco envergonhados nós
aceitamos, e ficamos muito satisfeitos, pois a comida estava bem gostosa e
comemos muito.
Após o almoço fomos até um supermercado da rede Walmart, onde
compramos alguns itens para comermos no hotel, como frutas, biscoitos,
pães, refrigerantes, etc...
Quando voltamos ao hotel, por volta das 16h00, resolvemos aproveitar o
sol ainda bem quente e fomos caminhando até a praia. Apesar da água ser
bem limpa, eu achei muito fria, e apenas molhei o pé, pois apesar de gostar
muito de mar, prefiro praias com água bem morninha.
À noite tomamos um lanche em nosso apartamento e fomos dormir cedo,
pois amanhã deveremos viajar bastante, já que pretendemos chegar até uma cidade chamada Panamá City, a mais de 500 km. daqui.
Dia 8
DATA: 04/05/2015
MANHÃ: Clearwater– Flórida
Milhagem: 668
Kilometragem: 1075
NOITE: Panama City Beach– Flórida
Milhagem: 1049
Kilometragem: 1688
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Levantamos bem cedo, tomamos nosso café da manhã no apartamento,
colocamos as bagagens no carro e, às 08h00, iniciamos nossa viagem rumo
ao oeste.
Foram 625 km em excelentes estradas, todas com pista dupla, mas com um
movimento muito grande. Nas primeiras duas horas viajamos por uma
estrada com muitos semáforos o que nos atrasou bastante.
Chegamos a Panama City Beach por volta das 16h00, horário local, o que
significa que viajamos 09 horas, já que aqui temos 01 hora de diferença em
relação à Clearwater.
Panama City Beach é também uma cidade de praia, localizada no noroeste
do estado da Flórida.
Hospedamo-nos no Beachbreak Hotel, localizado em frente ao mar.
Na verdade é um hotel na praia, já que saindo de nosso apartamento, basta
caminharmos uns 05 metros para pisarmos na areia branquíssima da praia.
Da sacada de nosso apartamento temos uma vista belíssima do Golfo do
México.
Como viajamos bastante, e estamos bem cansados, resolvemos não sair do
hotel hoje. Tomamos um lanche dentro do apartamento mesmo e ficamos
descansando.
Amanhã não pretendemos viajar, e vamos conhecer um pouco melhor esta
cidade.
Dia 9
DATA: 05/05/2015
MANHÃ: Panama City Beach– Flórida
Milhagem: 1049
Kilometragem: 1688
NOITE: Panama City Beach– Flórida
Milhagem: 1112
Kilometragem: 1789
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Após o razoável café da manhã do hotel, saímos de carro para conhecer um
pouco desta cidade.
O primeiro local em que paramos foi na Grayton Beach, uma praia muito
bonita, de areias branquíssimas e água transparente, mas frias.
O interessante é que para se chegar próximo à praia é necessário se pagar 5 dólares por carro, e em troca se tem um grande estacionamento, além de
chuveiros, banheiros e uma máquina de venda de refrigerantes.
Na praia mesmo, não existe nenhuma infraestrutura, como cadeiras,
guarda-sóis ou quiosques com lanchonetes.
Quem quiser algum conforto na praia tem de levar de casa.
Na praia em frente ao nosso hotel existe um local onde se pode alugar 02
cadeiras e 01 guarda-sol, ao custo de 25 dólares por dia.
Depois que saímos da Grayton Beach, fomos até o “Eden Gardens State
Park”, ou Parque Estadual Jardim do Eden, um local com um gramado
imenso à beira de um lago, com muitas árvores centenárias e uma mansão
ao estilo sulista do século 19 que hoje estava fechada, pois abre apenas nos
finais de semana para a visitação dos turistas.
Na volta para a cidade paramos num supermercado para comprar alguns
itens para nosso lanche de hoje à noite, e nossos companheiros de viagem e
a Anete aproveitaram para almoçar num restaurante chinês, tipo self-
service, que custou apenas 7,50 dólares por pessoa para se comer à
vontade.
Como eu não gosto de comida chinesa, fiquei esperando elas almoçarem, e
depois parei num Mc Donald’s para fazer um lanche.
Após o almoço fomos a um local chamado “Believe it or Not”, onde
estavam exibindo um filme interativo em 3D, com cadeiras que balançam
para frente, para trás, e para os lados.
Atração bem fraquinha por sinal.
Antes de retornarmos ao nosso hotel demos mais uma passeada de carro
pela avenida à beira mar, apreciando a beleza do Golfo do México.
À noite tomamos um lanche em nosso apartamento e fomos dormir cedo,
pois amanhã é dia de viagem longa, já que pretendemos ir dormir em Nova
Orleans, no estado de Louisiana.
Dia 10
DATA: 06/05/2015
MANHÃ: Panama City Beach– Flórida
Milhagem: 1112
Kilometragem: 1789
NOITE: New Orleans– Louisiana
Milhagem: 1401
Kilometragem: 2255
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Levantamos cedo, tomamos nosso café da manhã no hotel, colocamos
nossas coisas no carro e, às 08h00, iniciamos nossa viagem em direção a
New Orleans, no estado de Louisiana.
Depois de termos passado os primeiros 09 dias de nossa aventura apenas no estado da Flórida, hoje conhecemos mais 03 estados americanos, pois,
antes de chegarmos à Louisiana atravessamos também os estados de
Alabama e Mississipi.
“Almoçamos” num Burguer King ao lado da rodovia, quando já estávamos
no estado de Alabama.
Chegamos ao hotel que havíamos reservado em New Orleans por volta das
15h30, o que significa que gastamos 7h30 para percorrermos os 466 km.
viajados hoje, aí incluídas as paradas para alimentação, abastecimento e
fotografias.
Hospedamo-nos num hotel da rede Super 8, um típico hotel de beira de
estrada americano, com seus quartos bem grandes, com duas camas de
casal, frigobar, TV, ar condicionado e estacionamento incluído. Também
está incluído o café da manhã. O preço foi o mais barato que já pagamos
nesta viagem: 78 dólares a diária, já incluídas as taxas.
Mesmo assim, considerando o valor atual do dólar, é um preço muito maior
do que costumamos pagar no Brasil.
Logo após nos instalarmos no hotel, resolvemos ir conhecer o centro de
New Orleans.
Como nosso hotel está localizado a cerca de 15 km. do centro, e estacionar
carro por lá é muito caro, resolvemos tomar um ônibus circular que passa
bem próximo do hotel.
Seguindo as instruções do atendente do hotel, pegamos o ônibus no. 94 que
nos levou, após uma meia hora de viagem, até a Rua Canal, onde descemos
e tomamos um bonde até a Rua Bourbon, uma das mais famosas de New
Orleans.
O que nos surpreendeu foi o preço cobrado pelo ticket do ônibus: como
somos “idosos” pagamos apenas quarenta centavos de dólar por pessoa,
para uma passagem com 02 horas de validade, e que dá direito a trocar de
transporte, como fizemos ao trocar o ônibus pelo bonde.
A Bourbon Street é onde se localizam os bares e restaurantes mais
badalados desta cidade, e também locais de apresentações de bandas de
jazz e outros tipos de músicos que tocam apenas esperando por alguma
gorjeta. É uma zona totalmente boêmia onde também se pode veem muitas
prostitutas seminuas pelas ruas.
Voltamos a pegar o bonde que corre pela Rua Canal e fomos até as
margens do Rio Mississipi, apenas para tirar uma foto.
Aproveitei para comer um cachorro quente num carrinho na esquina da
Bourbon Street com o Canal Street, e depois fizemos o caminho de volta
para nosso hotel, aonde chegamos por volta das 21h00.
Amanhã pretendemos tomar novamente o ônibus e o bonde e passear mais
pelo centro de New Orleans.
Dia 11
DATA: 07/05/2015
MANHÃ: New Orleans– Louisiana
Milhagem: 1401
Kilometragem: 2255
NOITE: New Orleans– Louisiana
Milhagem: 1401
Kilometragem: 2255
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Hoje demos um descanso para o nosso Dodge Caravan alugado e passamos
o dia inteiro passeando de ônibus e bonde.
Logo após o café da manhã bem fraquinho do hotel, pegamos o ônibus e
seguimos para o centro da cidade, fazendo baldeação para um bonde
quando chegamos na Canal Street.
Seguimos nesse bonde até o final da Canal Street, onde trocamos de bonde
e seguimos em direção ao French Market, um local com lojas que vendem
produtos típicos da Louisiana.
Demos uma parada para tomar um café no “Café du Monde”, um local
muito famoso aqui de New Orleans.
Visitamos ainda a Jacson Square (Praça Jacson), localizada em frente à
Catedral de São Luiz, e fizemos o caminho de volta até a Canal Street a pé,
pelo calçadão que margeia o Rio Mississippi.
A seguir fomos até o Riverwalk Market Place, um shopping localizado na
beira do rio, onde comemos uma pizza.
Depois do almoço pegamos um novo bonde para dar uma grande volta pela
cidade.
Nova Orleans é uma cidade bem grande, com mais de 300 mil habitantes,
caracterizada pela sua vocação musical, com destaque para o jazz. Aqui
viveu por muitos anos o famoso cantor e trompetista Louis Armstrong. É
bastante comum se ver bandas tocando nas ruas da cidade.
Outra característica da cidade é ser habitada por uma grande maioria de
negros. Fora da área onde se concentram os turistas, é quase impossível se
encontrar alguma pessoa branca.
Para finalizar nosso dia, fomos assistir ao show de uma pequena banda de
jazz que se apresenta gratuitamente em frente a uma lanchonete. Ficamos
ali aproximadamente por uma hora e, após tomarmos um lanche,
retornamos ao nosso hotel, aonde chegamos por volta das 21h00.
Amanhã pretendemos continuar nossa viagem, com destino a San Antonio,
Texas, mas provavelmente não chegaremos até lá, pois a distância é muito
grande.
Pretendemos dormir em algum local próximo à rodovia e chegar a San
Antonio só no sábado.
Dia 12
DATA: 08/05/2015
MANHÃ: New Orleans– Louisiana
Milhagem: 1401
Kilometragem: 2255
NOITE: Columbus– Texas
Milhagem: 1828
Kilometragem: 2942
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Se ontem foi dia de descanso para o nosso Dodge Caravan, hoje foi dia de
muito trabalho, pois viajamos o dia inteiro.
Levantamos bem cedo, tomamos o café da manhã no hotel e às 08h00 já
estávamos prontos para iniciar nossa longa jornada de hoje.
Continuamos rumo ao oeste, pela rodovia “I 10”, a mesma que estamos
utilizando desde a Flórida, e que parece que vai até a Califórnia.
Após algumas horas de viagem deixamos o estado de Louisiana e entramos
no estado do Texas, o maior estado americano.
Almoçamos num restaurante da rede Denny’s, na cidade de Orange, Texas.
Eu pedi um prato com linguiça frita, ovos mexidos, batatas fritas e arroz, e
a Anete pediu uma sopa de frango. Até que a comida estava bem gostosa.
Continuando a viagem para o oeste, passamos pela grande cidade de
Houston, onde pegamos um grande congestionamento, apesar de estarmos
numa rodovia interestadual com 06 faixas.
Às 18h00, após percorrermos cerca de 700 km., paramos para dormir num
hotel de beira de estrada, chamado “Columbus Inn” localizado na cidade de
Columbus, Texas. É um hotelzinho típico americano, com duas camas de
casal, geladeira, ar condicionado, TV, e internet grátis.
Este é o hotel mais barato que já ficamos nesta viagem. Estamos pagando
60 dólares por casal, com café da manhã incluído.
Amanhã pretendemos terminar nossa viagem até San Antonio, que
acreditamos estar a cerca de 02h30 daqui.
Hoje nossa viagem foi bem curta: apenas 124 milhas, ou cerca de 200 km.
Levantamos às 08h00, tomamos o fraquíssimo café da manhã no hotel, e,
às 09h00 pegamos a estrada em direção a San Antonio, aonde chegamos
pouco antes do meio dia.
Como só podíamos nos registrar no hotel após as 15h00, deixamos o carro
estacionado e fomos caminhando até o centro da cidade.
O primeiro local onde paramos é chamado de “El Mercado”, um local
cheio de turistas que fazem compras de produtos típicos da região, e
também frequentam os restaurantes mexicanos que lá existem.
A seguir, continuamos nossa caminhada até a parte mais central da cidade,
onde se localiza o “Alamo”, uma antigo forte onde ocorreu uma batalha
entre soldados mexicanos e texanos em 1836. Os soldados mexicanos
cercaram o forte durante 02 semanas e no final conseguiram a vitória,
matando praticamente todos os soldados texanos.
Após tomarmos um lanche num Mc Donald’s bem próximo do Alamo,
compramos tickets para os ônibus turísticos que percorrem toda a cidade e
que permitem descer e retornar em qualquer de suas paradas.
Nosso ticket tem validade por dois dias, e inclui também um passeio de
barco pelos canais da cidade, e uma subida de elevador na “Torre das
Américas”, de onde se tem uma visão geral de toda a região, passeios que
pretendemos fazer amanhã.
Após darmos uma volta completa no ônibus turístico, descemos novamente
próximo ao Álamo e tomamos um ônibus circular para retornarmos ao
hotel, aonde chegamos por volta das 17h30.
Hospedamo-nos no Holiday Inn Express, um hotel muito bom, além de
bem localizado. Nosso apartamento possui um quarto, uma sala, e um
banheiro, todos bem separados. Conta ainda com todos os equipamentos
normais, além de um jogo de sofá instalado na sala.
Após nos instalarmos e tomarmos um banho, saímos para jantar na Pizza
Hut, localizada a cerca de150 metros do hotel.
Amanhã não iremos viajar, e vamos aproveitar o dia para conhecer melhor
a cidade.
Dia 13
DATA: 09/05/2015
MANHÃ: Columbus– Texas
Milhagem: 1828
Kilometragem: 2941
NOITE: San Antonio– Texas
Milhagem: 1952
Kilometragem: 3141
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Dia 14
DATA: 10/05/2015
MANHÃ: San Antonio– Texas
Milhagem: 1952
Kilometragem: 3141
NOITE: San Antonio– Texas
Milhagem: 1960
Kilometragem: 3154
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Domingo. Dia do Senhor.
Assim, antes de iniciarmos nossos passeios de hoje, fomos participar do
culto das 09h30 na Primeira Igreja Presbiteriana de San Antonio. O templo
é enorme, bem antigo, belíssimo e com diversos locais de reunião e estudo,
ocupando uma quadra completo, com aproximadamente 150 metros de
cada um de seus quatro lados.
São celebrados simultaneamente dois cultos, um chamado de “tradicional”
e outro chamado de “contemporâneo”. Fomos participar do culto
tradicional, que é realizado no “santuário” em dois horários diferentes, às
09h30 e às 11h00. Foi uma excelente escolha. O culto, que teve como
pregador o pastor efetivo da igreja é também abrilhantado por um excelente
coral, e a música é extraída de um enorme órgão de tubos, daqueles que eu
só tinha visto antes nas grandes catedrais católicas da Europa. O som é
realmente maravilhoso e, para me deixar ainda mais feliz, durante o culto
foram cantados dois hinos que conheçemos, o que me permitiu cantar
junto, já que a letra estava escrita no boletim.
Após o culto voltamos ao hotel para guardar o carro no estacionamento e
trocar de roupa, para depois iniciarmos nossos passeios de hoje.
Iniciamos com uma caminhada até El Mercado onde tomamos o ônibus
turístico que já havíamos utilizado ontem, e fomos até a praça em frente ao
Álamo.
A seguir embarcamos num dos pequenos barcos que fazem o passeio pelos
canais de San Antonio, permitindo uma bela vista dos prédios e jardins da
cidade.
Após o passeio de barco fomos até o Riverwalk Center, um grande
shopping, onde almoçamos. A Anete e nossos companheiros de viagem
comeram comida chinesa, e eu preferi comprar um cachorro quente típico
desta região, que vem com molho e carne moída, e acrescentei com uma
porção de arroz branco. Ficou muito gostoso.
Depois do almoço fomos caminhando até a Torre das Américas, uma torre
com cerca de 230 m. de altura, e de onde se tem uma visão praticamente
total da cidade e de seus arredores, já que essa região é totalmente plana.
Na parte inferior da torre existe um cinema 4D, onde assistimos um
documentário sobre as belezas do Texas.
Após assistirmos o documentário, pegamos o ônibus circular da linha
“Blue” e voltamos para nosso hotel, aonde chegamos por volta das 18h30.
Como todos havíamos almoçado tarde, e comido bastante, à noite fizemos
apenas um lanche dentro de nosso quarto do hotel, e fomos dormir cedo,
pois amanhã pretendemos viajar muitos quilômetros, parando apenas para
dormir em algum motel de beira de estrada, para, depois de amanhã,
continuarmos nossa viagem até Albuquerque, no estado do Novo México.
Passamos o dia inteiro viajando.
Após o bom café da manhã tomado no hotel, colocamos as malas no carro,
e, às 08h00, iniciamos nossa viagem em direção a Albuquerque, no estado
do Novo México, mas com previsão de pernoite no caminho já que a
distância até lá é muito grande para ser feita em apenas 01 dia.
O trecho de estrada que pegamos hoje foi o de maior limite de velocidade
que já vimos aqui nos Estados Unidos: 80 milhas por hora, o equivalente a
128 km/h. Esse limite de velocidade mais alto, aliado ao pouco trânsito da
estrada, fez com que a viagem rendesse bem e assim conseguimos viajar
582 milhas (937 km) hoje. Um recorde nesta viagem !!!!
O trecho percorrido hoje é praticamente um deserto verde. A terra arenosa,
a vegetação típica de deserto, e a total falta de qualquer tipo de agricultura
ou pecuária, fez com que nos sentíssemos realmente em um deserto.
É também uma região com poucas cidades e pouquíssimos postos de
combustíveis e restaurantes na beira da estrada.
Paramos para “almoçar” na cidadezinha de Fort Stockton, numa lanchonete
da rede Love’s. Aqui não dá para variar muito a comida e então eu comi
um hot-dog com batatas fritas, a Anete comeu uma salada de frango e
nossos companheiros de viagem comeram um hambúrguer de peixe, uma
salada de frango e um enrolado de salsicha. Deu para matar a fome....
Hospedamo-nos num hotel da rede Best Western, na cidade de Anthony,
Texas, a uns 150 metros antes da divisa com o estado do Novo México.
Essa cidade de Anthony pertence à “Grande El Paso”, cidade famosa por
ser uma das fronteiras com o México mais procurada pelos mexicanos que
tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos.
Apesar de ser um hotel de beira de estrada, o Best Western oferece toda a
comodidade de um bom hotel, embora seja também um pouco caro.
Estamos pagando 95 dólares para o pernoite, com café da manhã.
Após tomar um banho eu pretendia ir até um Burguer King bem próximo
daqui, mas estava tão cansado que resolvi fazer um lanche no quarto
mesmo.
Amanhã pretendemos seguir viagem até Albuquerque, que calculamos estar ainda a umas 04 horas de viagem.
Dia 15
DATA: 11/05/2015
MANHÃ: San Antonio– Texas
Milhagem: 1960
Kilometragem: 3154
NOITE: Anthony– Texas
Milhagem: 2542
Kilometragem: 4091
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Dia 16
DATA: 12/05/2015
MANHÃ: Anthony– Texas
Milhagem: 2542
Kilometragem: 4091
NOITE: Albuquerque– New mexico
Milhagem: 2808
Kilometragem: 4519
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Dia de viagem curta.
Como ontem havíamos viajado quase 1.000 km., hoje só tivemos que viajar
pouco menos de 400 km. para chegarmos até Albuquerque, no estado do
Novo México, trecho que fizemos em cerca de 04 horas.
Chegamos ao hotel onde tínhamos reserva ao meio dia, mas como só
poderíamos fazer o check-in após as 13h30, resolvemos ir almoçar num
restaurante da rede Denny’s bem próximo daqui. A Anete pediu um prato
com salmão, arroz e legumes e eu pedi um com linguiça frita, ovos fritos e
batata cozida, ao qual acrescentei o arroz do prato da Anete. Como a
linguiça estava deliciosa, comi muito, e muito bem. A Anete também
gostou do pedido dela. Nossos companheiros pediram um prato com
salmão e outro com carne, acompanhados de arroz e legumes.
Após o almoço fizemos nosso registro no hotel da rede Hawthorn Suites by
Wyndham, localizado na Gibson Boulevard SouthEast, 1511, a cerca de 15
km. do centro da cidade.
O hotel oferece todo o conforto dos outros que temos ficado nesta viagem,
com o inconveniente de estar longe do centro e não dispor de transporte
público por perto. Em compensação estamos pagando um preço um pouco
menor do que nas outras cidades onde temos nos hospedados. Aqui a diária
de casal está por 75 dólares, com café da manhã incluído.
Após nos instalarmos resolvemos aproveitar o final da tarde e fomos, de
carro, até o chamado “Old Town”, um bairro com casas bem antigas e que
foram transformadas em lojas e restaurantes.
Após caminharmos por algum tempo pegamos novamente nosso carro e
fomos até o Walmart para fazermos algumas compras de alimentos para
abastecer nossa “despensa”.
Voltamos para o hotel por volta das 18h30.
À noite tomamos um lanche no nosso apartamento, já que havíamos
almoçado tanto que nem estávamos com fome.
Amanhã iremos permanecer em Albuquerque, visitando os pontos turísticos
da cidade.
Dia 17
DATA: 13/05/2015
MANHÃ: Albuquerque– New Mexico
Milhagem: 2808
Kilometragem: 4519
NOITE: Albuquerque– New Mexic
Milhagem: 2871
Kilometragem: 4620
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Logo após o bom café da manhã tomado no hotel, iniciamos nossos
passeios de hoje.
O primeiro lugar que visitamos foi o “Sandia Peak Aerial Tram”, um
bondinho similar ao do Pão de Açúcar, que sobe até uma altura de pouco
mais de 3.000 metros, num percurso de cerca de 20 minutos.
Como a região aqui é muito plana, o pico Sandia se destaca na paisagem, e
a vista de seu cume abrange uma área muito grande. Infelizmente hoje o
lado por onde sobe o bondinho estava parcialmente coberto pelas nuvens,
tirando um pouco o brilho do passeio. No alto da montanha a temperatura
estava próxima de zero e o vento muito forte, com o chão coberto de neve e
gelo.
O segundo lugar que fomos conhecer foi o “Museu Nuclear”, um local
onde se conta a história da energia nuclear, tanto no seu aspecto militar
como em seu uso para fins pacíficos. Lá pudemos ver uma réplica primeira
bomba atômica lançada sobre o Japão, bem como de vários outros
armamentos utilizados principalmente durante a “guerra fria”. Na parte
externa existem vários aviões que pertenceram à Força Aérea Americana,
inclusive um do mesmo modelo do “Enola Gay”, o avião que transportou a
bomba atômica lançada no Japão. Vale lembrar que os primeiros testes com a bomba atômica foram realizados nos desertos do estado do New Mexico.
Após a visita ao museu fomos almoçar numa lanchonete da rede Taco Bell
que também serve comidas da Pizza Hut. Eu pedi uma pizza de peperoni e
um prato de arroz com virado de feijão, e gostei muito. A Anete pediu uma
salada de frango que, para surpresa de todos veio também com arroz e
feijão preto quentinho. Ela também gostou muito.
Após o almoço fomos conhecer um museu com esculturas ao ar livre e, a
seguir fomos ao “Unser Racing Museum”, um museu mantido pela família
Unser, com longa tradição nas corridas de Formula Indy, onde se podem
ver muitos dos carros de corrida usados por Al Unser, Al Unser Jr., e
muitos outros membros da família Unser que também foram corredores. No museu existem também muitos carros antigos.
Voltamos para o hotel por volta das 17h30 e fomos arrumar nossas coisas,
pois amanhã é dia de viajar novamente.
Nossa intenção é ir até a cidade de Flagstaf, no estado do Arizona.
Dia 18
DATA: 14/05/2015
MANHÃ: Albuquerque– New Mexico
Milhagem: 2871
Kilometragem: 4620
NOITE: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3237
Kilometragem: 5209
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Iniciamos nossa viagem por volta das 08h00, seguindo em direção ao oeste
pela I 40.
A distância que deveríamos percorrer hoje era de 525 km, mas como
fizemos um desvio acabamos percorrendo 586 km, gastando
aproximadamente 09 horas, aí incluídas todas as paradas.
A estrada percorrida hoje é muito bonita, com extensas planícies desertas,
nas quais aparecem montanhas muito interessantes, o que nos obrigou a
fazer várias paradas para tirar fotos.
A primeira parada que fizemos foi logo após entrarmos no estado do
Arizona, numa área de descanso chamada de “Centro de Boas Vindas” que
é comum aqui nos Estados Unidos sempre que se entra em um novo estado.
Esses “Centros de Boas Vindas” distribuem mapas e folhetos sobre as
principais atrações do estado. Sempre paramos nessas áreas para tirar fotos.
Próximo à área que visitamos hoje existe também uma montanha muito
interessante da qual tiramos várias fotos.
No meio do caminho resolvemos fazer uma visita ao “Parque Nacional da
Floresta Petrificada”, um local onde existem milhares de pedaços de
árvores que foram petrificadas pelo tempo, após terem sido arrancadas e
arrastadas pelas inundações que ocorreram nos tempos pré-históricos.
Percorremos toda a estrada que corta o parque, iniciando na I 40, e
terminando em outra estrada, a 180.
Seguimos então pela 180, uma estrada de pista única, por cerca de meia
hora, até encontrarmos novamente a I 40, na cidade de Holbrook, onde
demos uma parada para almoçar.
Almoçamos novamente no Taco Bell, pois todos estavam com vontade de
comer arroz com feijão preto. Como eles não tinham nenhum prato que eu
gostasse, atravessei a rua e fui até um Mc Donald’s onde comprei um
hambúrguer que comi com o arroz com feijão do prato pedido pela Anete.
Depois do almoço seguimos, sempre pela I 40, até Flagstaff.
Escolhemos a cidade de Flagstaff para nos hospedar por ser a mais próxima do Grand Canyon onde se podem encontrar hotéis a preços ainda razoáveis.
É claro que existem hotéis bem mais próximos do Grand Canyon, mas os
preços são realmente abusivos. Então, vamos ficar hospedados aqui em
Flagstaff por vários dias e iremos de carro conhecer o Grand Canyon.
Hospedamo-nos no “Highland Country Inn”, localizado na 223 Milton
Road. O hotel é um dos mais despojados que já ficamos nesta viagem,
embora o preço de 92 dólares por dia não possa ser considerado barato. E
neste hotel não teremos café da manhã.
À noite tomamos um lanche no próprio hotel e fomos dormir cedo, pois
amanhã pretendemos ir até o Grand Canyon.
Dia 19
DATA: 15/05/2015
MANHÃ: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3237
Kilometragem: 5209
NOITE: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3469
Kilometragem: 5583
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Iniciamos o dia hoje com uma grande surpresa: ao abrirmos a porta de
nosso apartamento vimos que estava nevando !!!!
Nós sabíamos que estávamos numa região montanhosa, com clima frio,
mas neve em pleno mês de maio nós nem imaginávamos que pudesse
acontecer. Tanto que nem trouxemos roupas de frio, pois estamos a um mês do início do verão por aqui.
Logicamente ficamos com receio de dirigir com neve caindo e então
esperamos um bom tempo para que parasse de nevar.
Nossa programação para hoje era conhecer o Grand Canyon, distante pouco
mais de 100 km. daqui.
Apesar da neve resolvemos manter nossa programação, na esperança de
que, devido à distância, o tempo por lá estivesse melhor.
Ao pegarmos a estrada vimos que havia nevado muito durante a noite, pois
todas as árvores na beira da estrada, e também o chão ao redor delas,
estavam branquinhas.
Realmente o tempo melhorou um pouco ao nos aproximarmos do Grand
Canyon, mas o dia inteiro foi chuvoso e muito frio. O pior é que o intenso
nevoeiro nos impediu de apreciar as belezas do Grand Canyon.
Nos poucos segundos que o nevoeiro dava uma pequena abertura nós
aproveitávamos para tirar fotos, mas realmente o tempo estragou o nosso
dia hoje.
Mesmo assim, fizemos todo o percurso do chamado “Desert View”, que é
feito de carro, deixando o outro passeio, feito de ônibus, para o próximo dia
que formos lá.
Nós pretendíamos voltar ao Grand Canyon amanhã para ver o outro lado,
mas como a previsão é de que o tempo só melhore depois de amanhã,
resolvemos só voltar lá no domingo.
Amanhã vamos dar algumas voltas de carro pela região, em especial pela
“Rota 66” que passa aqui perto.
Dia 20
DATA: 16/05/2015
MANHÃ: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3469
Kilometragem: 5583
NOITE: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3656
Kilometragem: 5884
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Hoje o dia amanheceu com a temperatura por volta de 1º. Celsius, mas sem
chuva, e com o sol parecendo que ia abrir.
Então, decidimos tentar a sorte e voltamos ao Parque Nacional do Grand
Canyon, na esperança de que lá o tempo estivesse aberto e pudéssemos
aproveitar melhor o passeio.
Fizemos a escolha acertada, pois ao chegarmos ao parque o sol estava
brilhando e a temperatura estava bem mais alta que ontem.
Hoje fizemos um caminho diferente daquele feito ontem, um caminho que
não pode ser feito de carro próprio, apenas com os ônibus do próprio
Parque.
Com o tempo aberto pudemos enfim apreciar a grandiosidade dessa
maravilha da natureza.
O Grand Canyon é realmente impressionante, tanto pela profundidade,
quanto pela extensão e também pela beleza das montanhas e rochas que
podem ser vistas dos diversos pontos de parada dos ônibus.
Ficamos no Parque até as 16h30 e iniciamos nossa viagem de volta ao hotel
em Flagstaff, com uma parada na cidade de Willians para tomarmos um
lanche.
Em Flagstaff, antes de irmos para o hotel demos uma passada no Walmart
para reabastecer nossa “despensa”.
Chegamos no hotel por volta das 19h30, fizemos um lanche no
apartamento e fomos dormir cedo, pois amanhã pretendemos levantar cedo
para irmos à igreja.
Dia 21
DATA: 17/05/2015
MANHÃ: Flagstaff–Arizona
Milhagem: 3656
Kilometragem: 5884
NOITE: Flagstaff–Arizona
Milhagem: 3676
Kilometragem: 5916
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Domingo. Dia do Senhor.
Nosso primeiro compromisso hoje foi ir até a “Federated Community
Church”, localizada a apenas 700 metros de nosso hotel.
Trata-se de uma igreja tri-denominacional, metodista, presbiteriana e
comunitária, que aos domingos promove dois cultos: um tradicional, às
08h30 e outro contemporâneo, às 11h00. Fomos ao culto das 08h30, e
gostamos muito.
Apesar de ser uma igreja autodenominada tri-denominacional, entendemos
que ela é muito mais metodista que presbiteriana, tanto pelo fato de ter uma “pastora” como por seguir uma liturgia muito semelhante à que estamos acostumados a ver na Igreja Metodista de Viena, igreja onde nosso filho Ricardo é membro.
Após o término do culto fomos caminhando até uma pequena feira de
produtos das fazendas da região, bem próxima à Igreja.
A seguir fomos, de carro, até o centro antigo da cidade de Flagstaff, onde
caminhamos pelas ruas cercadas por prédios do século 19.
Aproveitamos para almoçar num restaurante mexicano chamado El
Dorado. A Anete pediu uma enorme salada com carne, e eu pedi um
“mexido” de ovos com linguiça picada, acompanhado de arroz com feijão
que estava muito gostoso. Comemos muito e comemos bem, o que
certamente compensou os 30 dólares que pagamos pelo almoço.
Nossos companheiros de viagem preferiram voltar caminhando para o
hotel, onde almoçaram em seu apartamento, com comidas congeladas que
haviam comprado no Walmart ontem.
Após o almoço eu e a Anete pegamos o carro e fizemos um pequeno
percurso pela famosa “Route 66” que corta a cidade de Flagstaff, parando
diversas vezes para tirar fotos.
Por volta das 15h00 retornamos ao hotel onde fui tirar uma “siesta” pela
primeira vez nesta viagem. Afinal, depois de 20 dias de viagem quase sem
parada, estávamos precisando de um descanso.
À noite tomamos um lanche em nosso apartamento, e fomos dormir cedo,
pois amanhã é novamente dia de viagem, já que pretendemos ir até Las
Vegas.
Dia 22
DATA: 18/05/2015
MANHÃ: Flagstaff– Arizona
Milhagem: 3676
Kilometragem: 5916
NOITE: Las Vegas– Nevada
Milhagem: 3941
Kilometragem: 6342
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Levantamos cedo, tomamos o café da manhã em nosso apartamento, e, às
08h00 já estávamos na estrada, rumo a Las Vegas.
Nossa primeira parada foi em Seligman, ainda no estado do Arizona, uma
típica cidadezinha do interior americano, e que conserva relíquias do tempo
em que a Route 66 passava por dentro dela.
Na continuação de nossa viagem tivemos um contratempo. Um pouco antes
da divisa com o estado de Nevada, uma caminhonete puxando um grande
trailer perdeu o controle e capotou, interditando totalmente a estrada. Esse
fato aconteceu alguns minutos antes de nossa chegada ao local, e por isso
tivemos que ficar parados por cerca de 02 horas, até que o acostamento
fosse liberado e os carros pudessem passar.
Durante o tempo em que ficamos parados pudemos observar a chegada de
muitas ambulâncias, carros de polícia, e até um helicóptero que levou um
dos feridos no acidente, provavelmente o mais grave, já que os outros
foram levados nas ambulâncias.
Interessante notar que, enquanto todos os acidentados não foram retirados
do local, nenhuma ação foi tomada no sentido de liberar a estrada, mesmo
considerando que a remoção do trailer por cerca de pouco mais de 01 metro permitiria a passagem dos carros parados.
Após a liberação da estrada seguimos até a fronteira com o estado de
Nevada, onde demos uma parada na “Hoover Dam”, uma hidrelétrica
muito famosa e considerada uma belíssima obra de engenharia. Apesar de
realmente achar a obra interessante, devo dizer que a nossa Itaipu é muito
mais bonita. Tiramos algumas fotos e continuamos a viagem.
Paramos para tomar um lanche no Burguer King, na cidade de “Bouder
City”, já que, devido aos atrasos, o horário de almoço já tinha passado há
muito tempo.
Chegamos em Las Vegas por volta das 16h30, e nos hospedamos no Best
Western Plus Casino Royale, um hotel cassino localizado bem na região
central de Las Vegas, bem próximo aos cassinos mais famosos da cidade.
Nosso apartamento é típico da rede Best Western, com duas camas de
casal, geladeira, cafeteira, ar condicionado, internet sem fio e
estacionamento. A diária até que é razoável, considerando a categoria e a
localização do hotel. Estamos pagando 80 dólares por casal, sem café da
manhã.
Após nos alojarmos no hotel saímos caminhando pela cidade.
Las Vegas causa impacto à primeira vista. Os prédios enormes, a grande
quantidade de pessoas andando nas ruas, o barulho que vem de todos os
lados, deixa o visitante de primeira viagem realmente surpreso.
Fomos inicialmente assistir um show de “águas dançantes” que acontece
nos jardins de um dos imensos hotéis cassinos, e depois outro show
intitulado “vulcão” com fogo e labaredas por todos os lados, nos jardins do
hotel cassino Mirage, bem em frente ao nosso hotel.
Aproveitamos também para tomar um lanche e voltar para nosso hotel para
descansar de um dia realmente cansativo.
Dia 23
DATA: 19/05/2015
MANHÃ: Las Vegas– Nevada
Milhagem: 3941
Kilometragem: 6342
NOITE: San Antonio– Texas
Milhagem: 3941
Kilometragem: 6342
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Devido à excelente localização de nosso hotel, demos hoje um “descanso”
para o nosso Dodge Grand Caravan e fomos conhecer alguns atrativos de
Las Vegas a pé, pois estamos perto de quase todos os passeios que
havíamos programado fazer.
Se existe uma palavra para se definir Las Vegas, essa palavra é
“inacreditável” !!!!
A grandiosidade das construções e o luxo de suas instalações realmente só
podem ser qualificados como “inacreditáveis”.
Nosso primeiro passeio de hoje foi no “Hotel Cassino Venezian”, um
edifício enorme, tanto em altura como em extensão.
Após caminharmos por uns 10 minutos no meio de máquinas caça-níqueis,
roletas, e jogos de cartas, entramos na parte que realmente nos interessava.
Dentro do edifício do hotel existe uma reprodução, em tamanho real, de
parte da cidade de Veneza, inclusive com seus canais e gôndolas. O mais
incrível é que essa “cidade” possui um “céu” artificial que é igualzinho ao
que estamos acostumados a ver ao ar livre, inclusive a percepção de altura.
A sensação que temos é que estamos realmente numa cidade normal, ao ar
livre.
Após caminhar por mais de 15 minutos dentro dessa “Veneza”, chegamos à
“Praça São Marcos”, onde ficamos algum tempo esperando por um show
musical intitulado “Carnaval de Veneza”.
Após o show, fomos almoçar numa pizzaria bem ao lado de nosso hotel.
Depois do almoço atravessamos a rua e fomos ao “Hotel Cassino Ceasars
Palace”, outra construção monstruosamente grande, que também tem uma
reprodução de uma cidade, inclusive como seu “céu” próprio. Após
caminharmos por mais de meia hora dentro dessa “cidade” chegamos até a
Praça Atlantis, onde assistimos a um show sobre a destruição da cidade de
Atlântida.
Depois desse show resolvemos fazer um passeio na Roda Gigante mais alta
do mundo. Ela tem 165 metros de altura, equivalente a um edifício de 55
andares, e demora cerca de 30 minutos para fazer um giro completo.
Veja mais informações sobre essa atração no link:
Após o passeio na roda gigante, voltamos novamente ao Hotel Venezian
para assistir outro show de música italiana apresentado também na “Praça
São Marcos”.
Por volta das 19h00 resolvemos pegar um taxi e ir até o centro da cidade,
mais precisamente na Freemont Street, uma rua coberta por uma enorme
tela onde são projetados desenhos e imagens que parecem acompanhar a
música que é tocada em alto volume.
A quantidade de luzes transforma a noite em dia, e o grande número de
pessoas caminhando pela rua nos faz lembrar a nossa Rua Direita ao meio
dia. É uma enorme quantidade de sons, luz e imagens que nos deixam até
um pouco desorientado.
Realmente, Las Vegas é inacreditável.
Voltamos para nosso hotel por volta das 22h30, também de taxi, e fomos
dormir, pois o dia hoje foi realmente cansativo.
Dia 24
DATA: 20/05/2015
MANHÃ: Las Vegas– Nevada
Milhagem: 3941
Kilometragem: 6342
NOITE: Las Vegas– Nevada
Milhagem: 3962
Kilometragem: 6376
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Hoje resolvemos fazer alguns passeios mais longe do hotel e então fomos
de carro.
O primeiro lugar que fomos conhecer foi o “Golden & Silver Pawn Shop”,
uma loja de penhores que é tema da série de televisão “Trato Feito” exibida
pelo History Channel. A série apresenta o dia a dia da loja, e tem como
protagonistas a família Harrison, proprietários da loja, e um dos
empregados, o Shumlee.
A loja é realmente a que aparece na série, mas os protagonistas não
estavam lá. Um segurança me garantiu que eles realmente existem, que não são atores, mas que depois que ficaram famosos ficam “escondidos” dentro da loja, pois se ficassem visíveis como na série não conseguiriam trabalhar,
já que o dia inteiro seriam requisitados para fotos e autógrafos.
Mesmo não podendo encontrar com os protagonistas, valeu a visita, pois
muitos dos objetos expostos na loja eu já havia visto na televisão.
A seguir fomos visitar outro lugar também tema de uma série do History,
chamada “Louco por Carros”.
Na série, o proprietário, Danny, tem uma oficina onde restaura, modifica e
constrói carros e motos, personificando conforme a vontade de seus
clientes. O proprietário tem também uma coleção particular de carros
clássicos.
Em nossa visita de hoje pudemos ver essa coleção de carros, bem como a
parte externa da oficina, já que os visitantes também não podem entrar
onde estão os mecânicos, pois se o fizessem eles não poderiam trabalhar,
sendo assediados o dia todo por turistas em busca de fotos e autógrafos.
Novamente nos garantiram que nenhum dos participantes da série é ator,
sendo realmente trabalhadores normais como o mostrado na televisão.
Nosso terceiro passeio de hoje foi no “Hotel Cassino Circus Circus”, outro
dos imensos hotéis aqui de Las Vegas que, além de um cassino enorme,
também possui uma área onde foi construído um palco para apresentações
de números circenses, além de uma grande quantidade de barraquinhas de
jogos do tipo que existiam nos antigos parques de diversões.
Tudo dentro da área interna do hotel.
Após assistirmos a uma apresentação de malabarismo, pegamos novamente nosso carro e fomos almoçar num restaurante cubano não muito longe do Circus Circus.
Eu novamente pedi um bife à milanesa, acompanhado de arroz com feijão.
A Anete pediu um filé normal, e nossos companheiros pediram carne de
porco, sempre acompanhados por arroz com feijão. Estava delicioso, e
valeu os 30 dólares que pagamos por casal.
Depois do almoço fomos novamente a um Walmart comprar produtos para
abastecer nossa despensa.
Voltamos para o hotel por volta das 16h30 e fomos descansar para nos
preparar para mais um dia de viagem amanhã, quando pretendemos ir até
San Diego, na Califórnia.
Dia 25
DATA: 21/05/2015
MANHÃ: Las Vegas– Nevada
Milhagem: 3962
Kilometragem: 6376
NOITE: San Diego–California
Milhagem: 4302
Kilometragem: 6923
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Com a chegada a San Diego, na costa do Oceano Pacífico, completamos a
primeira parte de nossa viagem, iniciada na Flórida, na costa do Oceano
Atlântico.
Agora podemos dizer que cruzamos os Estados Unidos de costa a costa.
Foram quase 7.000 km. em 24 dias de viagem !!!!
Temos ainda que fazer todo o caminho de volta, que será ainda mais longo,
pois voltaremos pela região centro e norte dos USA. Assim, teremos que
seguir primeiro rumo ao norte, depois ao leste, e finalmente ao sul para
voltarmos a Miami.
Iniciamos nossa viagem hoje por volta das 08h00 e, logo após deixarmos a
zona urbana de Las Vegas, entramos no Deserto de Mojave, que nos
acompanhou por todo o dia.
Paramos para almoçar num restaurante da rede IHOPE, na cidade de
Victorville, já no estado da Califórnia. A Anete pediu uma tilápia com purê
de batatas, e eu pedi um omelete com linguiça. Comemos bastante e saímos
bem satisfeitos.
Chegamos a San Diego por volta das 16h00 e nos hospedamos no Confort
Inn Gaslamp, bem no centro da cidade. Tivemos um problema na chegada,
pois no sistema do hotel só constava a reserva de 01 dormitório. Depois de
algum tempo argumentando, inclusive mostrando a confirmação que
havíamos recebido do booking.com, conseguimos que nos liberassem mais
um quarto.
Este é sem dúvida o pior hotel que já ficamos nesta viagem. O quarto é
minúsculo, com apenas uma cama de casal pequena, não tem lugar para se
colocar as malas, e a pia do banheiro está ao lado da cama.... Estamos
pagando 93 dólares por dia, com café da manhã, mas ainda temos que
pagar mais 20 dólares por dia para estacionar o carro.
Após nos registrarmos, saímos para caminhar para conhecer um pouco da
cidade. Fomos até próximo a um enorme Centro de Convenções, onde
passa uma das 03 linhas de metrô de superfície da cidade.
Amanhã pretendemos comprar um passe diário e utilizar o transporte
público para visitar os pontos turísticos, já que andar de carro nesta cidade
não nos parece uma boa ideia, já que o trânsito é bem pesado e não existem
lugares para se estacionar gratuitamente.
Voltamos para o hotel onde fizemos um lanche e fomos dormir para
descansar da longa viagem de hoje.
Dia 26
DATA: 22/05/2015
MANHÃ: San Diego– California
Milhagem: 4302
Kilometragem: 6923
NOITE: San Diego– California
Milhagem: 4310
Kilometragem: 6936
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Hoje o dia foi dedicado a conhecer um pouco de San Diego, Califórnia, e
também para descansarmos, já que estamos viajando há quase um mês.
Após um bom café da manhã tomado no hotel, saímos de carro para
passear pela cidade.
Nossa primeira parada foi no Balboa Park, uma área verde muito grande,
inaugurada há 100 anos, bem na parte central da cidade.
O parque possui 15 museus, além de diversos teatros e outras atrações,
como um zoológico, e diversos jardins. Todos os edifícios foram
construídos em estilo espanhol do século 18.
É realmente um lugar muito interessante.
No parque visitamos o Jardim Botânico e também o museu do automóvel.
A seguir pegamos novamente o nosso carro e fomos até a beira do oceano
pacífico visitar o “USS Midway Museun” um porta-aviões da Marinha
Americana que foi transformado em museu.
Passamos várias horas dentro do porta-aviões, visitando todas as suas
instalações, e admirando muitos dos aviões que fizeram parte da história
desse navio que participou da guerra do Vietnã.
Eu sabia que um porta-aviões era grande, mas nunca poderia imaginar o
real tamanho que ele tem. Somente estando dentro dele é que conseguimos
ter uma ideia exata de quão grande ele é.
Depois dessa visita voltamos novamente ao hotel para estacionar nosso
carro, e saímos a pé para almoçar pelas redondezas.
Paramos novamente num restaurante da rede IHOP, onde a Anete comeu
uma salada e um prato com asas de frango empanadas com batatas fritas.
Eu comprei um hot-dog numa lanchonete ao lado e aproveitei para comer
um pouco das batatas fritas da Anete.
Após o almoço, por volta das 16h30, voltamos ao hotel para descansar.
À noite tomamos um lanche em nosso apartamento e fomos dormir.
A excelente cama deste hotel, aliada ao silêncio de estarmos no meio de
uma região rural, fez com que tivéssemos uma ótima noite.
Apesar do frio que fez lá fora, o aquecedor nos manteve numa temperatura
bem agradável e tudo cooperou para que dormíssemos muito bem.
Acordamos por volta das 07h30 e improvisamos um café da manhã em
nosso próprio apartamento. Eu comi pão com manteiga, um pedaço de
bolo, um cookie de chocolate e bolachas salgadas. A Anete comeu um
mingau de aveia com cereais.
Por volta das 08h30 pegamos a estrada para conhecer outra parte do Parque Nacional de Yellowstone.
Apesar de considerar o passeio de ontem mais interessante, hoje também
tivemos a oportunidade de ver muita coisa bonita.
Grandes desfiladeiros, cachoeiras, rios caudalosos, morros cobertos de neve e um canyon muito profundo fizeram parte da paisagem da área que
visitamos hoje.
Por volta do meio dia demos uma parada para “almoço”, e fizemos um pic-
nic num local denominado Roosevelt Falls.
Fizemos algo que é muito comum entre os americanos: sentamos numa
mesa próxima a uma lanchonete e pegamos nossa própria comida que
estava no carro. A Anete comeu pão com salame e peito de peru, algumas
frutas e um suco de blackberry que havia comprado no supermercado. Eu
complementei com um hot-dog com fritas comprado na lanchonete.
Após o “almoço” continuamos nossos passeios e só voltamos para o hotel
por volta das 18h00, onde tomamos um banho e improvisamos um “jantar”.
Eu comi pão com sardinha misturada com maionese e alguns pedaços de
pepperoni. A Anete tomou uma sopa de legumes comprada no
supermercado e também comeu o pão com sardinha e maionese.
Fomos dormir cedo, até por falta de opção, já que, não existindo internet
nem tendo TV, nada nos restou a fazer, a não ser dormir.
Amanhã pretendemos visitar uma última parte do Parque Nacional de
Yellowstone, já no caminho de saída para a próxima cidade onde
pretendemos pernoitar, localizada próximo à entrada sul do Parque.
Dia 36
DATA: 01/06/2015
MANHÃ: Parque Nacional Yellowstone– Montana
Milhagem: 5945
Kilometragem: 9568
NOITE:Parque Nacional Yellowstone– Montana
Milhagem: 6041
Kilometragem: 9722
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Após uma noite mal dormida devido à cama estreita e ao colchão
excessivamente macio que balançava a cada vez que nos mexíamos na
cama, tomamos um bom café da manhã no hotel em West Yellowstone,
colocamos nossas bagagens no carro e fomos até a entrada do Parque
Nacional de Yellowstone, localizada há menos de um quilômetro do hotel
onde estávamos.
Ao contrário do que estávamos esperando, não havia qualquer fila para se
entrar no parque, e em poucos minutos já estávamos passeando por ele.
O Parque Nacional de Yellowstone é muito grande, se estendendo por 03
estados americanos. Está situado dentro da cratera de um vulcão extinto a
milhares de anos, mas que ainda hoje apresenta os fenômenos conhecidos
como “Geiger”, ou seja, locais que expelem água fervente e vapor de água
vindos da profundeza da Terra.
Existem centenas desses “Geigers" na área do parque que visitamos hoje,
inclusive um que lança um grande jato de água fervente com hora marcada! Não sei como é feito o cálculo, mas quando chegamos ao local havia uma
placa indicando que a próxima “explosão” ocorreria às 13h31, com
margem de erro de 10 minutos para mais ou para menos.
Exatamente às 13h28 o fenômeno ocorreu, por sinal muito bonito.
Quando saímos do local a placa já indicava que o próximo lançamento de
água ocorreria às 15h00 !!!!
Aproveitamos para “almoçar” numa lanchonete perto desse Geiger. Eu pedi
um hot-dog com batatas fritas e a Anete pediu “tacos com chilli”. Ambos
estavam muito gostosos, mas certamente esse foi o hot-dog mais caro que
já paguei em minha vida: 7 dólares, ou cerca de R$ 25,00 !!!!
Passamos o dia todo passeando pelo parque de carro, tendo percorrido 92
milhas, ou cerca de 150 km., parando muitas vezes para fotos dos rios,
cachoeiras, animais silvestres e, é claro, dos “Geigers”.
Por volta das 17h00 chegamos ao hotel que havíamos reservado para as
duas noites que dormiremos dentro do parque: Mammoth Hot Springs.
O Hotel está situado numa área onde não existem outras edificações,
cercado de árvores e montanhas nevadas por todos os lados.
Apesar de ser o hotel mais caro que já dormi em minha vida, oferece muito
pouco em troca. Não tem televisão, não tem geladeira, não tem internet nos
dormitórios. Estamos numa pequeno chalé com duas camas de casal, e um
banheiro minúsculo. O único acessório é um aquecedor, por sinal
extremamente necessário, já que aqui faz muito frio.
A diária, de 220 dólares (R$ 770,00) por dia por casal não inclui café da
manhã e a internet, que só existe na recepção, custa 12 dólares por dia.
O preço alto realmente só se justifica porque o hotel está dentro do Parque
Nacional, com área totalmente aberta e integrada à natureza. Ao chegarmos
havia um grande animal selvagem, semelhante a uma mula, deitado bem
próximo aos nossos chalés.
Logo após nosso check-in começou uma chuva de granizo e algum tempo
depois acabou a energia elétrica. Fomos informados de que, como estamos
numa área no meio da floresta, quando chove é comum ocorrer falta de
energia. A única ajuda que nos deram foi uma pequena “vela” de plástico,
com algum material químico dentro dela que, ao ser torcida e agitada,
emite uma pequena luz, suficiente apenas para se enxergar alguns
centímetros ao redor. Felizmente a falta de energia durou apenas uns 50
minutos e, antes que estivesse completamente escuro já tínhamos energia
novamente.
Como por aqui a única opção de comida é o restaurante do hotel, com
preços caríssimos, fizemos apenas um lanche em nosso chalé, e fomos
dormir cedo, até porque não tínhamos mais nada para fazer.
Amanhã planejamos passar novamente o dia inteiro rodando pelo parque,
visitando áreas que não vimos hoje.
Dia 35
DATA: 31/05/2015
MANHÃ: West Yellowstone– Montana
Milhagem: 5853
Kilometragem: 9419
NOITE: Parque Nacional Yellwstone–Montana
Milhagem: 5945
Kilometragem: 9568
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Fizemos hoje a última parte de nossa longa viagem desde a Califórnia até o
Parque Nacional de Yellowstone, no estado de Montana.
Levantamos cedo, tomamos nosso café da manhã no hotel em Twin Falls,
e, por volta das 08h00 já estávamos na estrada.
A maior parte das estradas que percorremos hoje foi de pista dupla, mas
também pegamos muitos quilômetros em pista única.
Até a cidade de Idaho Falls a paisagem foi a que já estamos acostumados,
com muita região de deserto.
A partir daí a paisagem mudou, e entramos numa região de florestas de
pinheiros e iniciamos uma longa subida, com muitas curvas.
Chegamos a West Yellowstone por volta das 13h30 e nos hospedamos no
Brandin Iron Inn, um hotelzinho bem simples, com quarto bem pequeno,
com apenas 01 cama, um mini refrigerador, TV, internet e ar condicionado
quente/frio, o que aqui é bem necessário, já que estamos numa região muito fria. Mesmo sendo bem inferior aos hotéis que estamos acostumados a ficar nesta viagem estamos pagando uma diária de 107 dólares por casal.
Escolhemos nos hospedar hoje aqui em West Yellowstone porque esta
cidade está bem próxima de uma das entradas do Parque Nacional de
Yellowstone, e a diária dos hotéis lá dentro do parque é muito mais alta.
Assim, pretendemos pernoitar hoje por aqui, e entrarmos no parque amanhã bem cedo, economizando uma diária de hotel dentro do parque.
Após fazermos o check-in fomos caminhando até um restaurante bem
próximo, onde almoçamos. Eu pedi uma pizza de pepperoni e italian
sausage, e a Anete pediu uma salada e me ajudou a comer a pizza que,
mesmo sendo individual, era bem grande.
A pizza estava excelente, e a Anete também gostou da salada.
Voltamos para o hotel e fomos tirar uma “siesta” para descansar dos 03
dias só na estrada.
À noite tomamos um lanche em nosso apartamento.
Amanhã planejamos nos hospedar dentro do parque, e lá ficarmos por duas
noites, saindo depois por outro lado.
O alojamento dentro do parque é bem simples, quase um acampamento, e
por isso ficaremos incomunicáveis pelos próximos 02 dias, já que lá não
existe internet.
Dia 34
DATA: 30/05/2015
MANHÃ: Twin Falls– Idaho
Milhagem: 5581
Kilometragem: 8982
NOITE: West Yellowstone– Montana
Milhagem: 5852
Kilometragem: 9419
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Um dia inteiro só viajando....
Levantamos bem cedo, colocamos nossas bagagens no carro e fomos até
um Mc Donald’s no centro da cidade para tomar nosso café da manhã.
Devido a uma exposição de carros antigos, o centro da cidade estava com
várias ruas fechadas, e pegamos um congestionamento que atrasou bastante o início de nossa viagem.
Assim, só conseguimos pegar a estrada por volta das 09h00.
Seguimos pela “I 80” em direção ao leste, e depois tomamos a US 93 em
direção ao nordeste. A maior parte da viagem foi feita por regiões pouco
habitadas, com uma vegetação rasteira típica de desertos, e também com
muitas montanhas.
Paramos para tomar um lanche na cidade de Carlin, ainda no estado de
Nevada, e logo em seguida continuamos nossa viagem.
Por volta das 17h50 entramos na cidade de Twin Falls, já no estado de
Idaho, onde nos hospedamos no “Apollo Motor Inn”, um local simples,
mas bem confortável, com tudo o que necessitamos, inclusive refrigerador
e micro-ondas. Estamos pagando 85 dólares por casal, com café da manhã
incluído e também um “jantar” que consistiu numa comida mexicana
chamada “Taco”, da qual eu só aproveitei a carne moída.
Logo após o check-in fomos ao Walmart onde compramos comida para nos
prevenir para os próximos dias, já que vamos entrar num parque estadual e
não sabemos o que vamos encontrar para comer por lá.
 noite a Anete esquentou um arroz comprado pré-pronto no Walmart, e eu
comi com a carne moída do “taco” servido pelo hotel. A Anete comeu só o
“taco”.
Dia 33
DATA: 29/05/2015
MANHÃ: Reno– Nevada
Milhagem: 5120
Kilometragem: 8240
NOITE: Twin Falls– Idaho
Milhagem: 5581
Kilometragem: 8982
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Iniciamos hoje nossa viagem de volta à costa leste.
Levantamos bem cedo, tomamos o café da manhã na casa da Sara e, às
07h00, já estávamos na estrada, em direção ao Parque Nacional
Yellowstone, distante mais de 1.600 km. de Salinas.
Reservamos 03 dias para fazer essa viagem. Hoje fizemos apenas pouco
mais de 500 km e paramos para pernoitar na cidade de Reno, logo após a
divisa entre a Califórnia e o estado de Nevada.
Almoçamos na estrada num restaurante da rede Taco Bell, na cidade de
Colfax, ainda no estado da Califórnia.
Chegamos a Reno por volta das 14h00 e nos hospedamos no Sand’s Hotel
Cassino, localizado no centro da cidade. Estamos pagando 80 dólares por
dia num quarto muito bom, com quase tudo o que precisamos. Só faltou a
geladeira, e também não tem o café da manhã.
Reno é uma “pequena” Las Vegas. Como na Califórnia não são permitidos
cassinos, esta cidade, localizada no estado de Nevada a apenas poucos
quilômetros da divisa, é um ponto ideal para atrair os apostadores
californianos.
Após fazermos o check-in no hotel fomos visitar um museu de automóvel
que existe nesta cidade. Esse é sem dúvida o maior museu de carros antigos que já vi em minha vida. São 225 carros, os mais velhos ainda do século 19, e os mais novos da década de 1960. Com certeza ali estão todos os carros que conheci em minha mocidade, além de muitos outros de marcas que eu nunca havia ouvido falar.
Voltamos para o hotel por volta das 18h00 e só aí colocamos nossas malas
no quarto, tomamos um banho e fomos descansar.
A Anete e nossos companheiros de viagem saíram para dar uma caminhada
pela cidade, mas eu preferi ficar no hotel descansando.
À noite tomamos um lanche em nosso quarto e fomos dormir cedo, pois
amanhã pretendemos viajar o máximo possível, para sobrar menos estrada
para o terceiro dia.
Dia 32
DATA: 28/05/2015
MANHÃ: Salinas– Califórnia
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
NOITE: Reno– Nevada
Milhagem: 5120
Kilometragem: 8240
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Mais um dia em que deixamos nosso carro “descansando” e fomos passear
com o carro da Sara.
Levantamos cedo, tomamos nosso café da manhã e, às 06h30, já estávamos
na estrada rumo a San Francisco.
Optamos por sair bem cedo para evitar o trânsito na chegada a San
Francisco, mas mesmo assim encontramos bastante movimento na estrada.
O primeiro lugar que visitamos foi a Golden Gate, onde demos uma parada
para fotos.
A seguir fizemos um “city-tour” pela cidade, passando em diversos pontos
famosos, como a Catedral, o centro financeiro e a Lombardi Street, a
famosa rua em curvas no meio de canteiros que aparece em muitos filmes
de Hollywood.
Por volta do meio dia estacionamos o carro num estacionamento próximo a
Union Square e pegamos um dos famosos “bondinhos” típicos de São
Francisco e fomos até o “Fisherman’s Wharf”, um verdadeiro centro de
lazer localizado junto ao mar.
Almoçamos por lá, passeamos bastante, tiramos muitas fotos e depois
pegamos outro bonde que nos levou de volta à Union Square.
De lá seguimos a pé até Chinatown, o bairro chinês de San Francisco, onde
caminhamos um pouco e as mulheres compraram algumas lembrancinhas.
Saímos de San Francisco por volta das 18 horas, e chegamos a Salinas às
08h40.
Fomos dormir cedo, pois amanhã iniciaremos nossa viagem rumo ao
parque nacional de Yellowstone, localizado a cerca de 1.600 km. daqui,
distância que pretendemos cobrir em 03 dias.
Dia 31
DATA: 27/05/2015
MANHÃ: Salinas– California
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
NOITE: Salinas– California
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Tivemos hoje um dia muito agradável e proveitoso.
Deixamos nosso carro estacionado na casa da Sara e fomos com o carro
dela conhecer as belezas desta região da Califórnia.
A Sara faltou ao seu trabalho hoje apenas para nos levar para passear.
Nosso primeiro objetivo de hoje foi conhecer a rodovia 01, também
conhecida como “cenic road”, pois está perto do mar e oferece aos
viajantes inúmeras vistas maravilhosas dos penhascos, praias e ilhotas.
Percorremos essa estrada por uns 45 km. rumo ao sul e paramos muitas
vezes para tirar fotos.
Nossa primeira parada foi na “Praia do Monastério”, também conhecida
por “Praia Misteriosa”, pois segundo a tradição local, muitas coisas
estranhas acontecem por ali. Nessa parada fomos também conhecer, por
fora, o monastério e a igreja localizados em frente à praia.
Nossa próxima parada foi na ponte Bixby, construída em 1932, e que já foi
a ponte com o maior vão livre existente no estado da Califórnia.
Depois seguimos até o “Big Sur State Park”, um parque estadual de
preservação da fauna e da flora local, com destaque para as árvores
chamadas de “Red Wood”, ou madeira vermelha, árvores muito altas e
muito largas, e que vivem milhares de anos.
Ainda dentro do “Big Sur”, demos uma parada no restaurante “Nepenth”,
um local muito frequentado por artistas famosos e que oferece uma linda
vista do mar.
Voltamos pela mesma estrada 01 até o Vale do Carmel onde demos uma
parada num supermercado para comprar comida para fazermos um pic-nic. A seguir fomos até à Vinícola Heller Estate, onde fizemos nosso lanche,
saboreando os diversos tipos de vinhos que eles produzem.
Depois de lancharmos fomos até a vinícola Joyce para outra rodada de
degustação de vinhos.
Por volta das 16h30 seguimos até a cidade de Monterrey passear numa
“feira” ao ar livre onde são vendidos produtos da região.
Para finalizar nosso dia fomos jantar no “Phill’s Fish Market & Eatery”,
um antigo mercado de peixes que se transformou num dos restaurantes
mais procurados da região, famoso por seus pratos à base de peixes e frutos do mar, inclusive o famoso “sopa no pão”.
Eu e a Anete dividimos um prato de um “Halibut”, peixe encontrado no
Hemisfério Norte, empanado e acompanhado de batatas fritas.
Voltamos para a casa da Sara por volta das 20h00, tomamos um banho e
fomos dormir cedo, pois amanhã pretendemos levantar bem cedo para
aproveitar ao máximo o dia em São Francisco.
Dia 30
DATA: 26/05/2015
MANHÃ: Salinas– California
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
NOITE: Salinas– California
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Como hoje foi o último dia do “feriadão”, resolvemos levantar bem cedo e
sair de Los Angeles antes que o trânsito ficasse muito complicado.
Assim, às 07h00 já estávamos com tudo no carro e iniciamos nossa viagem
rumo ao norte.
Fizemos uma boa escolha, pois pegamos estradas com pouquíssimo
tráfego, o que nos permitiu chegar a Salinas por volta das 13h00, mesmo
tendo dado uma parada para abastecer nosso carro, e outra para tomar um
lanche na estrada.
Ficamos hospedados na casa da Sara, uma ex intercambista que morou no
Brasil em 1995, e que desde aquela época consideramos como uma
verdadeira filha, sentimento esse que temos certeza também é recíproco.
Fomos muito bem recebidos pela Sara e seu marido Guilhermo,
inicialmente com um churrasco de linguiça, seguido por um almoço com
arroz, feijão e carne também assada na churrasqueira.
Logo após apareceu também o Bill, pai da Sara que almoçou conosco.
Após um período de descanso saímos para dar uma caminhada pela
vizinhança, passando por uma trilha num bosque bem próximo à casa da
Sara. À noite eles acenderam uma fogueira no quintal da casa, onde assaram marshmellon que comemos com chocolate e bolachas, num ritual típico americano, que eles chamam de “smore”.
Fomos todos dormir cedo, pois amanhã a Sara tem programado diversos
passeios pela região, e teremos um dia bem movimentado.
Dia 29
DATA: 25/05/2015
MANHÃ: Los Angeles– California
Milhagem: 4482
Kilometragem: 7213
NOITE: Salinas–California
Milhagem: 4793
Kilometragem: 7714
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Apesar de hoje ser um domingo, não fomos à Igreja, por dois motivos.
O primeiro é que Los Angeles é uma cidade muito grande e não vimos
nenhuma igreja perto de onde estamos hospedados.
O segundo é que vamos ficar aqui em Los Angeles apenas hoje, e então,
caso fossemos procurar uma igreja, não teríamos tempo para conhecer mais nada desta cidade, o que certamente deixaria nossos companheiros de
viagem bastante decepcionados.
Logo após o razoável café da manhã tomado no hotel, pegamos nosso carro
e fomos até o centro de Hollywood onde caminhamos pela “Calçada da
Fama” e vimos o “Teatro Chinês”, dois dos mais conhecidos pontos
turísticos desta cidade.
Pudemos também ver, de longe, o famoso letreiro “Hollywood” construído
num morro e que é sem dúvida o maior símbolo de Los Angeles.
A seguir pegamos novamente o nosso carro e fomos até a praia de Santa
Mônica, um famoso balneário localizado na “Grande Los Angeles”.
Por volta das 14 horas voltamos para a cidade de Los Angeles e fomos
almoçar num restaurante cubano que havíamos visto no caminho de ida
para Santa Mônica.
Mais uma vez comemos muito bem, embora esta tenha sido a refeição mais
cara que tivemos nesta viagem até agora. Eu pedi um prado com bife à
milanesa, arroz, feijão e bananas fritas. A Anete pediu um prato com carne
moída com batatas cozidas, acompanhado com arroz e feijão. Dividimos
nossos pratos e ficamos com um cardápio mais variado. Nosso almoço
ficou em 37 dólares, o equivalente a cerca de R$ 130,00.
Outra coisa que estamos achando muito caro aqui na Califórnia é a
gasolina. Quando iniciamos nossa viagem, na Flórida, estávamos pagando US$ 2,50 por galão (1 galão = 3,80 litros), o que daria aproximadamente R$ 2,30 por litro.
Aqui na Califórnia o preço está em torno de 4 dólares o galão, o que
equivale a cerca de R$ 3,68 por litro !!!!
Não sei dizer se o preço do petróleo subiu muito neste mês que estamos por aqui, ou se o preço da costa oeste é realmente muito maior do que na costa leste.
Voltamos para o nosso hotel por volta das 15h30, e fomos tirar uma
“siesta”, pois após um almoço como o que tivemos, nada melhor do que
dormir um pouco.
À noite, tomamos apenas um lanche em nosso apartamento.
Amanhã pretendemos levantar bem cedo e viajar pouco mais de 400
quilômetros rumo ao norte, até a cidade de Salinas, Califórnia, onde iremos
ficar hospedados na casa da Sara, uma ex intercambista que morou com a
gente há muitos anos lá em São Luiz do Paraitinga, mas que até hoje
consideramos como uma verdadeira filha.
Dia 28
DATA: 24/05/2015
MANHÃ: Los Angeles–California
Milhagem: 4437
Kilometragem: 7141
NOITE: Los Angeles–California
Milhagem: 4482
Kilometragem: 7213
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Tivemos hoje o dia mais complicado de nossa viagem.
Levantamos cedo, tomamos o bom café da manhã do hotel em San Diego,
e, às 08h00, iniciamos nossa viagem rumo a Los Angeles, com a intenção
de chegar cedo ao hotel e logo sair para passear pela cidade, já que a
distância que tinhamos de percorrer era de pouco mais de 200 km..
O primeiro problema do dia ocorreu antes mesmo de chegarmos ao hotel.
Ao nos aproximarmos de Los Angeles eu vi uma placa avisando que
estávamos em uma estrada com pedágio. Entretanto, não consegui
descobrir a forma de pagar o pedágio, e fomos surpreendidos com várias
câmeras em cima da rodovia, que tenho certeza fotografaram nosso carro
por não termos o sistema “sem parar” do estado da Califórnia. Me parece
que agora temos 05 dias para pagar o pedágio e evitar uma multa, só que
ainda não sei como fazer esse pagamento.
Mas nossos problemas estavam apenas começando.
Ao chegarmos ao hotel reservado fomos informados de que não havia
nenhuma reserva em nosso nome. Como eu já estava prevenido, havia
imprimido o e-mail de confirmação da reserva, e apresentei ao atendente.
Aí veio a maior surpresa. A reserva havia sido feita pela Eunice, nossa
companheira de viagem, que, não se sabe como, havia errado a data, e
colocado o ano de 2016 !!!!
Como o débito das diárias já havia inclusive sido efetudo no cartão dela, a
primeira providência foi cancelar a reserva, o que só pode ser feito por
telefone. O atendente do hotel foi muito prestativo, inclusive fazendo a
ligação para nós, e só nos passando o telefone quando alguém atendeu em
espanhol.
Conseguimos fazer o cancelamento, mas esse processo demorou mais de
uma hora, e só foi resolvido depois de muita conversa com o atendente, que
por sinal não fala espanhol.
Após o cancelamento precisamos pedir ao atendente que nos conseguisse
os quartos para hoje, o que ele concordou em fazer, evidentemente
cobrando um preço mais caro do que pagaríamos com a reserva pelo
booking.com.
Finalmente, depois de quase 02 horas de muito stress, conseguimos nossos
quartos, no hotel da rede Super 8 localizado na Airport Boulevard, bem
próximo ao aeroporto internacional de Los Angeles.
Estamos pagando 132 dólares por dia num apartamento padrão, com 02
camas de casal, geladeira, ar condicionado, internet e máquina de fazer
café, com estacionamento e café da manhã incluído. Um dos hotéis mais
caros que já pagamos nessa viagem, mas isso já era esperado, pois além de
Los Angeles ser uma cidade cara, estamos em pleno “Feriadão” por aqui, já
que na segunda feira eles comemoram o “Memorial Day”, um de seus
feriados nacionais mais famosos.
Depois de conseguirmos fazer nosso check-in, resolvemos ir até o centro da
cidade de ônibus, já que sabíamos que o trânsito de Los Angeles é bem
complicado. Foi uma péssima decisão, já que o transporte público também
é muito complicado por aqui, principalmente para quem não fala muito
bem o inglês.
Começamos pegando um ônibus há uns 200 metros do hotel, que o
motorista nos informou que nos levaria até um determinado ponto onde
teríamos de trocar por outro, que nos levaria até a “Union Station”, uma
grande estação rodoferroviária no centro da cidade.
Seguindo a orientação do motorista, desembarcamos após uma meia hora
de viagem e nos preparamos para tomar o outro ônibus que ele nos
informou ser o de número 40.
Realmente, no ponto que ele nos indicou havia uma placa que dizia que o
ônibus da linha 40 passaria por ali e iria até a Union Station. Esperamos
uns 20 minutos e embarcamos no ônibus da linha 40.
Após mais de 01 hora rodando por diversas ruas de bairros da periferia, eu
resolvi perguntar ao motorista quanto tempo ainda faltava para chegarmos
à Union Station. Qual não foi a minha surpresa quando ele disse que aquele
ônibus não iria até a Union Station, pois ele era da linha 40 “curta” que
tinha seu ponto final bem antes do local onde queríamos ir.
Aí ele nos orientou a descer do ônibus e pegar outro, também da linha 40,
que vinha alguns minutos atrás dele.
Foram mais 20 minutos parados esperando o próximo ônibus, com o qual,
finalmente, conseguimos chegar ao destino. No total gastamos cerca de 03
horas para ir de nosso hotel até a Union Station.
Como estávamos morrendo de fome, a primeira coisa a fazer foi procurar
um restaurante. Encontramos um da rede Denny’s, onde almoçamos.
Aí notamos que todos os pontos turísticos que havíamos programado ver
estavam bem longe de onde estávamos, e seria necessário pegar novo
transporte para ir até lá.
Como já eram quase 17h00, eu resolvi voltar para o hotel, pois estava
cansado, estressado, e muito nervoso com tudo que havia acontecido no
dia.
Nossos companheiros de viagem resolveram ir até um local chamado
“Pequeno Tóquio”, e para isso compraram uma passagem de trem.
Nós compramos uma passagem de ônibus de uma linha direta, sem paradas,
que demorou 25 minutos para nos levar até o aeroporto. Essa linha direta
nos custou 08 dólares por pessoa, enquanto havíamos pago apenas 0,35 por
cada ônibus convencional que pegáramos na ida.
No aeroporto tivemos de procurar por um ônibus grátis que nos levaria até
o hotel. Depois de mais de meia hora esperando, fomos informados de que
provavelmente teríamos de telefonar para o hotel solicitando o transporte.
Como não dispomos de telefone aqui, uma senhora que fala espanhol se
prontificou a nos ajudar. Embora o hotel dissesse que mandaria o ônibus,
mesmo esperando mais meia hora, ele não apareceu.
Então, eu conversei com o motorista de outro ônibus, que levaria
passageiros até o hotel Hilton, e ele se prontificou a nos levar até próximo
de nosso hotel, já que seu itinerário não previa a passagem em frente.
Aceitamos a oferta e descemos no hotel Hilton, e depois caminhamos por
uns 200 metros até, finalmente, chegarmos ao hotel, por volta das 19h00.
Nossos companheiros de viagem fizeram praticamente o mesmo e
chegaram ao hotel às 20h00.
Só aí então é que pude relaxar de um dia cheio de “emoções”.
Amanhã, faremos os passeios de carro mesmo, pois já vimos que de ônibus
não dá certo.
Dia 27
DATA: 23/05/2015
MANHÃ: San Diego– California
Milhagem: 4310
Kilometragem: 6936
NOITE: Los Angeles– California
Milhagem: 4437
Kilometragem: 7141
FUSO HORÁRIO: 4 horas a menos que no Brasil
Dia 37
DATA: 02/06/2015
MANHÃ: Parque Nacional Yellowstone– Montana | Milhagem: 6041 | Kilometragem: 9722
NOITE: Jackson– Wyoming | Milhagem: 6192 | Kilometragem: 9965
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Levantamos cedo, preparamos nosso café da manhã no quarto, arrumamos
o carro e, às 08h00, iniciamos nossa viagem atravessando o Parque
Nacional de Yellowstone de norte a sul.
A primeira parte da viagem foi por lugares que já havíamos visitado nos
dois dias anteriores, mas a partir de Canyon Village pegamos um trecho
novo para nós.
Na realidade esse trecho sul do parque só tem como atrativo um grande
lago e, é claro, os animais selvagens que habitam o parque todo e que
muitas vezes podem ser vistos bem perto da estrada, ou até mesmo na
estrada.
Bisões, alces e veados são os mais comuns, mas os mais famosos são sem
dúvida os ursos, mas infelizmente não vimos nenhum, apesar dos inúmeros
avisos de alerta colocados por todo o parque.
Acredito que se tivéssemos pernoitado apenas uma noite no parque
teríamos tido condições de ver tudo o que vimos, e teríamos economizado
uma diária de hotel.
Saímos do Parque pela saída Sul e pegamos a estrada até a pequena
Jackson, a cidade mais próxima deste lado do parque, onde chegamos por
volta das 13h00.
Hospedamos-nos no Antler Inn, um hotel bem no centro da cidade e que
oferece as acomodações padrão por aqui. Nosso quarto tem 02 camas de
casal, TV, ar condicionado, geladeira, e internet. Estamos pagando US$
115 a diária de casal, valor ainda bem alto, mas muito inferior ao que
estávamos pagando dentro do Parque.
Logo após o check-in fomos almoçar num restaurante chamado Bubba. A
Anete preferiu comer apenas saladas, colocadas num buffet onde os
clientes podiam se servir à vontade. Eu pedi um hot-dog com batatas fritas.
Nossos companheiros de viagem preferiram pedir um prato à base de carne, com salada de batatas. Todos nós gostamos muito do que pedimos.
Após o almoço voltamos ao hotel onde descansamos por umas duas horas e
depois saímos caminhando pela cidade.
Jackson é uma cidade com cerca de 10.000 habitantes, muito procurada no
inverno por suas pistas de esqui. Apesar de pequena é uma cidade bem
bonita, com construções ao estilo do “Far West”, característica que é muito
reforçada pelas lojas e restaurantes locais.
Durante nossa caminhada fomos surpreendidos por um show ao ar livre,
próximo à praça principal, onde os atores, vestidos ao estilo “cowboy”,
fizeram uma pequena representação teatral com muitos tiros e danças.
Voltamos ao hotel por volta das 20h00, preparamos um jantar em nosso
apartamento e fomos dormir cedo, pois amanhã pretendemos cobrir um
bom trecho de estrada, até a cidade de Salt Lake City.
Dia 38
DATA: 03/06/2015
MANHÃ: Jackson–Wyoming
Milhagem: 6192
Kilometragem: 9965
NOITE: Salt Lake City– Utah
Milhagem: 6488
Kilometragem: 10441
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Mais uma vez improvisamos nosso café da manhã dentro do apartamento,
colocamos as bagagens no carro e, por volta das 08h00, iniciamos nossa
viagem de hoje.
A primeira meia hora foi numa estrada muito bonita, descendo as
montanhas cheias de árvores e alguns picos nevados.
Depois o GPS nos indicou uma estrada de mão única, praticamente deserta,
que inclusive nos causou dúvida sobre se estávamos no caminho certo.
Cheguei a fazer sinal para que um caminhão em sentido contrário parasse e
fui pedir informações ao motorista. Só me tranquilizei quando ele garantiu
que o caminho estava correto e que inclusive ele estava vindo de Salt Lake
City. Depois de 80 km. nessa estradinha secundária, paramos para abastecer num vilarejo chamado “Soda Springs” onde novamente confirmei estar no caminho correto.
Uns 45 km. depois de Soda Springs finalmente entramos numa estrada de
mão dupla, a “I 15”, com placas indicativas de nosso destino.
Paramos para almoçar na cidade de Bringham, Utah, numa lanchonete
conjunta das redes KFC e Taco Bell. A Anete pediu frango assado com
purê de batatas. Eu novamente pedi arroz, feijão preto e carne moída, que
complementei com um pouco de purê de batatas do prato da Anete.
Finalmente, depois de vários dias “almoçando” hot-dog, hoje tive um
almoço de verdade.
Chegamos a Salt Lake City, capital do estado de Utah, por volta das 14h30
e nos hospedamos no North Temple Inn, localizado na região central da
cidade. Nosso apartamento é bem confortável, com duas camas de casal,
TV, ar condicionado, e Wifi. Só que não tem geladeira nem micro-ondas.
Estamos pagando 90 dólares a diária de casal, com café da manhã e
estacionamento incluídos.
Após nos instalarmos pegamos novamente o nosso carro e fomos conhecer
um pouco da cidade.
Salt Lake City me pareceu uma cidade muito mais agradável do que eu
estava esperando. Apesar de ser uma cidade relativamente grande, o
trânsito é bem tranquilo e o traçado de suas ruas facilita muito a orientação
de quem chega aqui pela primeira vez. Aqui não existem os imensos
viadutos que se cruzam no ar, fazendo curvas que desorientam o visitante.
As ruas são normais, com esquinas, e bem quadriculadas.
Esta cidade foi fundada pelos Mórmons que aqui construíram a sede
mundial de sua religião. Aqui fica o “Vaticano” dos Mórmons.
Assim, o primeiro local que fomos visitar foi justamente essa sede mundial,
constituída por uma enorme área verde muito bonita onde foram
construídos vários edifícios, inclusive o “Templo” e o “Santuário”, além de
vários prédios com funções administrativas.
Por todo o lado existem membros da igreja prestando informações aos
visitantes de uma forma muito simpática e gentil. O único local fechado à
visitação pública é justamente o “Templo”, pois, segundo eles, ali é o lugar
mais sagrado do mundo e só podem entrar membros da igreja, e só em
ocasiões especiais.
Os trabalhos regulares de domingo são realizados no “Santuário”, uma
grande igreja com um imenso órgão de tubos que possui um som
maravilhoso.
A influência dos Mórmons na cidade é muito grande. Praticamente tudo
aqui gira em torno dessa religião. Até o nome de nosso hotel, “North
Temple” é uma referência ao “Templo” sagrado deles.
Depois de passarmos algum tempo visitando os jardins e vários prédios,
pegamos novamente nosso carro e fomos até o Capitólio, a sede do governo
estadual de Utah, e também tiramos algumas fotos da cidade.
Antes de voltarmos ao nosso hotel fomos ao Walmart para reabastecer
nossa “despensa”.
Voltamos ao hotel por volta das 20h00 e a Anete ainda foi lavar roupa na
máquina que o hotel coloca à disposição dos hóspedes, pelo preço de 2
dólares cada vez que usar.
À noite improvisamos um lanche em nosso apartamento.
Amanhã iremos passar o dia por aqui mesmo, pois pretendemos visitar o
famoso Lago Salgado que existe bem próximo da cidade.
Dia 39
DATA: 04/06/2015
MANHÃ: Salt Lake City– Utah
Milhagem: 6488
Kilometragem: 10441
NOITE: Salt Lake City– Utah
Milhagem: 6597
Kilometragem: 10617
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Como hoje não precisamos viajar levantamos um pouco mais tarde, por
volta das 08h00, tomamos um bom café da manhã na recepção do hotel, e
às 09h00 saímos para passear.
Nosso passeio de hoje foi para o “Salt Lake”, ou “Lago Salgado”, o atrativo
mais famoso desta cidade, do qual inclusive ela leva o nome.
Este é um dos maiores lagos salgados do mundo, e por aqui é chamado de
“Mar Morto Americano”. Obviamente um exagero...
Para se chegar ao lago tivemos de entrar no Parque Estadual de Salt Lake,
pagando uma taxa de 10 dólares por carro.
Sinceramente, eu tinha uma expectativa mais otimista a respeito desse lago.
Sendo tão famoso como é, eu esperava algo mais bonito e com maior
infraestrutura.
Na verdade trata-se de um lago muito grande, com algumas praias muito
extensas, cercado de áreas com vegetação rasteira, e com muitas gaivotas e alguns animais, como veados, bisões e antílopes, mas esses últimos não
conseguimos encontrar nenhum.
Ficamos dentro do parque por algumas horas e, por volta das 13h00,
saímos e fomos procurar lugar para almoçar.
Comemos na Pizza Hut, onde pedimos uma pizza chamada “meat lovers”,
que vem com pepperoni e pequenos pedaços de carne muito gostosos.
Voltamos para o hotel por volta das 14h30 e fomos fazer a “siesta”,
aproveitando o tempo livre para descansar um pouco.
À noite improvisamos um lanche em nosso próprio apartamento e fomos
dormir cedo, pois amanhã pretendemos fazer uma longa viagem até a
cidade de Cheyenne, distante cerca de 700 km. daqui.
Dia 40
DATA: 05/06/2015
MANHÃ: Salt Lake City– Utah
Milhagem: 6597
Kilometragem: 10617
NOITE: Cheyenne– Wyomin
Milhagem: 7049
Kilometragem: 11344
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Nosso dia hoje foi praticamente só viajando.
Rodamos mais de 720 km.
Levantamos bem cedo, tomamos o bom café da manhã do hotel em Salt
Lake City e, por volta das 07h30, pegamos a “I 80” em direção ao leste,
com destino a Cheyenne, capital do estado de Wyoming.
O primeiro trecho de estrada foi entre montanhas, com muitas curvas, que
logo foi substituído por longas retas pelo meio do deserto.
Nossa primeira parada foi para abastecer nosso carro na cidade de Park
City, ainda no estado de Utah, bem próximo a Salt Lake City, já que
havíamos saído com metade do tanque, e a perspectiva de atravessar o
deserto com pouco combustível não me pareceu uma boa ideia.
Por volta do meio dia paramos para almoçar num restaurante da rede
Denny’s, na cidade de Rawlins, já no estado de Wyoming. Eu pedi um
prato com ovos mexidos, batatas e linguiça, ao qual acrescentei uma porção
de arroz. A Anete pediu uma sopa de frango, que complementou com as
batatas de meu prato. A comida estava muito boa e foi uma boa opção que
encontrei para evitar o hot-dog.
Chegamos a Cheyenne por volta das 15h00 e nos hospedamos no Rodeway
Inn, localizado um pouco fora da cidade, mas só a cerca de 7 km. da área
central.
Nosso quarto possui 02 camas de casal, geladeira, micro-ondas, ar
condicionado e Wifi. O estacionamento e o café da manhã estão incluídos
na diária de 123 dólares que estamos pagando. O preço é mais alto do que o
que vínhamos pagando normalmente, mas foi o mais barato que
encontramos na internet.
Parece que com a chegada do mês de junho, e as férias de verão por aqui,
os hotéis todos subiram seus preços, e a partir de agora infelizmente iremos
gastar mais com hospedagem.
Logo após nos registrarmos no hotel pegamos nosso carro e fomos até uma
grande loja chamada “Big K Mart”, para que as mulheres pudessem fazer
algumas compras, e a seguir fomos ao Walmart, para comprarmos comida
para nosso lanche noturno no hotel.
Amanhã pretendemos levantar um pouco mais tarde e passar o dia
passeando por Cheyenne.
Dia 41
DATA: 06/06/2015
MANHÃ: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7049
Kilometragem: 11344
NOITE: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7071
Kilometragem: 11380
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Depois de um dia inteiro só de viagens, hoje tivemos um dia bem tranquilo.
Levantamos um pouco mais tarde, tomamos um bom café da manhã no
lobby do hotel, e saímos para passear pela cidade de Cheyenne.
O primeiro local que visitamos foi “Frontier Days Old West Museum”,
localizado bem próximo de nosso hotel. Esse museu possui uma das
maiores coleções americanas de carroças usadas no “Velho Oeste”. Além
disso, ele celebra o evento mais famoso desta cidade, que acontece todo
mês de julho desde 1917, chamado de “Frontier Days”, cuja atração
principal é um rodeio.
Após algum tempo visitando o museu, fomos até o centro da cidade, há uns
8 km. daqui do hotel.
A primeira coisa que nos chamou a atenção foi o pouquíssimo trânsito
existente nessa cidade, e também a pouca quantidade de pessoas nas ruas.
Apesar de ser uma capital de estado, parece-se com uma pequena
cidadezinha do interior. Talvez por hoje ser um sábado, a cidade estava
quase deserta.
Tiramos algumas fotos do “Capitólio” e de algumas construções antigas e
fomos até a estação de trem, localizada bem no centro da cidade.
Lá vimos que, na praça em frente à estação, estava ocorrendo o “Festival
Hispânico”, com músicas, danças e comidas típicas. Nessa praça foi o
único lugar onde vimos muitas pessoas.
Ficamos algumas horas na praça e aproveitamos para comer um pouco.
A Anete comeu churrasco de costelinha de porco com salada e eu pedi um
hot-dog.
Pretendíamos ficar mais tempo ouvindo as músicas e apreciando as danças, mas o tempo virou rapidamente, e começou uma chuva muito forte.
Pegamos então nosso carro e voltamos rapidamente ao hotel, onde
passamos um tempo jogando baralho.
Quando a chuva parou, e o sol voltou a brilhar, saímos novamente e fomos
até um dos vários parques da cidade, onde está em exposição a maior
locomotiva a vapor já fabricada no mundo que, com quase 50 metros de
comprimento, possui uma articulação para permitir que fizesse curvas.
Saindo dali fomos até outro parque com um lago bem grande, onde está
localizado o “Jardim Botânico”.
Lá pelas 17h00 as mulheres quiseram ir visitar algumas lojas.
Fomos então ao “Target” e ao “Ross”, onde passamos algumas horas.
Voltamos ao hotel por volta das 20h30, tomamos um banho, improvisamos
nossa janta e fomos dormir.
Amanhã, domingo, será também um dia de descanso, antes de iniciarmos
mais uma grande viagem.
Dia 42
DATA: 07/06/2015
MANHÃ: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7071
Kilometragem: 11380
NOITE: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7092
Kilometragem: 11413
FUSO HORÁRIO: 3 horas a menos que no Brasil
Domingo. Dia do Senhor, e dia de descanso.
Após o café da manhã, tomado no lobby do hotel, pegamos nosso carro e
fomos até a 1ª. Igreja Presbiteriana de Cheyenne, localizada no centro da
cidade.
A igreja está instalada num templo muito bonito, construído em 1923,
com lindos vitrais coloridos e um órgão de tubos com som excelente.
Apesar de ser uma Igreja Presbiteriana, a primeira diferença que notamos
é que essa igreja é dirigida por 02 pastoras, o que nos leva a crer que
pertence à PCUSA, bem mais liberal que a PCAmérica.
Outra diferença de nossas igrejas no Brasil, essa de forma bastante
positiva, é a recepção que eles costumam dar aos visitantes.
Mais uma vez fomos presenteados com pequenos “mimos”, e
praticamente toda a igreja veio nos cumprimentar ao final do culto.
Fomos também, mais uma vez, praticamente constrangidos a participar
do lanche que é servido após o término do culto, com café, suco e
bolachas.
A recepção que estamos tendo em todas as igrejas que visitamos por aqui
deveria servir como exemplo às nossas igrejas no Brasil, onde muitas
vezes entramos e saímos praticamente desapercebidos.
A liturgia do culto foi praticamente idêntica à de nossas igrejas no Brasil,
inclusive com o cântico de alguns hinos muito conhecidos. Hoje, por ser
o primeiro domingo do mês, também participamos da Santa Ceia.
Terminado o culto, voltamos para o nosso hotel para trocarmos de roupa
e logo em seguida fomos almoçar.
Almoçamos no Taco Bell, onde a Anete comeu uma salada com frango e
eu pedi arroz, feijão e carne moída.
Após o almoço eu deixei a Anete sozinha no Walmart e fui para o hotel
tirar uma “siesta”, combinando com ela o horário que voltaria para
busca-la.
Por volta das 16h00 fui ao Walmart buscar a Anete e viemos para o hotel
descansar um pouco.
À noite improvisamos uma janta em nosso apartamento, e fomos dormir
cedo, pois amanhã é dia de enfrentarmos um longo trecho de estrada.
Dia 43
DATA: 08/06/2015
MANHÃ: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7092
Kilometragem: 11413
NOITE: Cheyenne– Wyoming
Milhagem: 7620
Kilometragem: 12263
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Depois de um dia de descanso, um dia inteiro de viagem....
Levantamos às 06h00, tomamos nosso café da manhã no hotel, e pegamos
a estrada rumo a Saint Louis, onde pretendemos chegar só depois de
amanhã.
O primeiro trecho da estrada foi pela “I 25” em direção ao sul, até próximo
da cidade de Denver, no Colorado, quando viramos à esquerda, em direção
ao leste, na “I 470”, uma rodovia pedagiada.
Mais uma vez tivemos problemas, pois embora as placas indicassem que a
rodovia é pedagiada, em nenhum momento encontramos qualquer cabine
onde pudéssemos pagar o pedágio.
Resultado: fomos novamente “fotografados” e não sei como resolver isso.
Após alguns quilômetros na “I 470” pegamos a “I 70”, sempre em direção
ao leste, onde permaneceremos até chegarmos a Saint Louis.
A estrada atravessa uma região totalmente plana até onde a vista pode
alcançar, o que pode se tornar muito perigoso, pois aqui é uma região de
ventos muito fortes e inclusive de tornados. Graças a Deus, hoje o tempo se
manteve totalmente aberto, com muito sol o dia inteiro.
Paramos para almoçar na cidade de Goodland, já no estado de Kansas.
A Anete e nossos companheiros de viagem foram comer no “Taco John’s”.
Como não havia nada que eu gostasse, deixei-os lá e fui até uma Pizza Hut
comprar a minha comida. Comi uma pizza “Meat Lover’s” muito gostosa.
Merece destaque a atitude do funcionário da Pizza Hut que, ao verificar que
eu havia pedido uma pizza sem queijo veio me perguntar se eu era alérgico
a queijo. Como eu respondi que sim, ele me informou que iria mandar lavar
a “faca” com que ele cortava a pizza em pedaços para que fossem retirados
todos os resíduos de queijo que porventura ali existissem.
Após o almoço continuamos viajando até as 17h00, quando resolvemos
parar na cidade de Salina, após termos rodado 850 km.
Hospedamo-nos no Rodeway Inn, um hotel da mesma rede que ficamos em
Cheyenne. Nosso quarto possui 02 camas de casal, geladeira, micro-ondas,
cafeteira, ar condicionado e wifi. A diária de casal é de 76 dólares, e inclui
o café da manhã.
Após tomarmos um banho, improvisamos uma janta em nosso próprio
apartamento e fomos dormir cedo, pois amanhã novamente é dia de muita
estrada.
Dia 44
DATA: 09/06/2015
MANHÃ: Salina– Kansas
Milhagem: 7620
Kilometragem: 12263
NOITE: Saint Charles– Missouri
Milhagem: 8019
Kilometragem: 12905
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Mais um dia praticamente só viajando.
Quando saímos de Cheyenne em direção a Saint Louis, nós sabíamos que
teríamos mais de 1.500 km. de estrada pela frente.
Assim, resolvemos fazer esse trecho em 03 dias, chegando a Saint Louis na
quarta-feira.
Entretanto, como as estradas são excelentes, sendo possível manter uma
boa média de velocidade, percebemos que poderíamos chegar a Saint Louis
hoje mesmo, terça-feira, e só não o fizemos porque nossa reserva de hotel
havia sido feita para amanhã.
Assim, resolvemos pernoitar há apenas uns 50 km. antes de Saint Louis,
numa pequena cidade chamada Saint Charles, e amanhã acabarmos de
chegar até o hotel que temos reservado.
Iniciamos nossa viagem por volta das 08h30, em direção a Kansas City,
continuando pela “I 70” em direção ao Leste.
Kansas City é uma cidade dividida entre dois estados: Kansas e Missouri,
sendo que a “fronteira” entre esses dois estados fica no meio da cidade.
Assim, não encontramos nenhuma placa informando que estávamos
mudando de estado e não pudemos tirar a fotografia que sempre tiramos
quando passamos de um estado para outro.
Por volta do meio dia paramos para almoçar na cidade de Blue Springs, já
no estado de Missouri, num restaurante da rede Denny’s. Eu novamente
pedi o prato com linguiça, omelete e batatas, acrescentando uma porção de
arroz. A Anete pediu uma salada e complementou com as batatas de meu
prato. Ao final pedimos um “Sunday” de baunilha já que finalmente
chegamos a um lugar muito quente.
Tanto a comida como o sorvete estavam muito gostosos.
Chegamos a Saint Charles por volta das 16h00, após rodarmos 642 km., e
nos hospedamos, mais uma vez, num hotel da rede Rodeway Inn bem ao
lado da rodovia “I 70”. Nosso quarto possui 02 camas de casal, frigobar,
micro-ondas, TV, wifi e ar condicionado. Estamos pagando 63 dólares a
diária de casal, sem direito a café da manhã.
Logo após fazermos o “check in” fomos até um Target próximo do hotel,
para comprarmos algumas coisas para nosso café da manhã de amanhã.
Voltamos para o hotel por volta das 18h30, para tomar um banho,
descansar um pouco e improvisar um “jantar” em nosso apartamento, já
que não estamos com vontade de sair.
Amanhã cedo pretendemos ir direto para o hotel que reservamos em Saint
Louis, mesmo sabendo que o “check in” só poderá ser feito após as 14h00.
Dia 45
DATA: 10/06/2015
MANHÃ: Saint Charles– Missouri
Milhagem: 8019
Kilometragem: 12905
NOITE: Saint Luois– Missouri
Milhagem: 8064
Kilometragem: 12978
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Como já estávamos bem próximo de nosso destino, levantamos um pouco
mais tarde hoje.
Tomamos o café da manhã em nosso apartamento, com as comidas que
estamos levando conosco. Até que meu café estava muito bom: tinha pão
com manteiga, bolacha doce e bolacha salgada, cookies de chocolate e o
bolo que havíamos ganho de presente na Igreja em Cheyenne no domingo.
Por volta das 09h00 pegamos a estrada em direção a Saint Louis, e em
pouco mais de 01 hora já estávamos no hotel onde tínhamos reserva.
Após confirmarmos nossa reserva pedimos para que eles guardassem nossa bagagem até podermos entrar nos quartos, o que aqui só é permitido após as 15h00, e pegamos nosso carro para iniciarmos os passeios previstos para esta cidade.
O primeiro local que fomos conhecer foi o “Gateway Arch”, um imenso
monumento em forma de arco localizado às margens do Rio Mississippi.
Esse arco, todo construído em aço, tem 190 metros de altura, e permite aos
turistas irem até seu topo, utilizando pequenos “elevadores” que percorrem
seu interior. Na parte mais alta é possível desembarcar dos “elevadores” e,
através de pequenas janelas, ter uma visão de toda a cidade.
Devido às obras que estão sendo executadas no centro da cidade foi muito
difícil conseguirmos chegar até o Arco, e fomos obrigados a estacionar o
carro bem longe e caminhar bastante.
Depois de subirmos até o topo do Arco, resolvemos ir até outro ponto
turístico da cidade: Laclede’s Landing. Como não estávamos muito longe
desse local, resolvemos ir à pé mesmo, até porque não teríamos condições
de estacionar o carro por lá, devido às obras.
O Laclede’s Landing é um conjunto de quarteirões com prédio bem antigos
e muitos restaurantes, também à beira do Rio Mississippi. Aproveitamos
para almoçar por lá mesmo. Eu pedi uma pizza de “meat lover’s” que
dividi com nossos companheiros de viagem e a Anete pediu uma salada.
A pizza não estava ruim, mas já comi melhores.
Depois do almoço retiramos o carro do estacionamento e fomos até a
fábrica da Budweiser, a cervejaria mais famosa dos Estados Unidos. Lá
fizemos um “tour” gratuito com guias explicando toda a história da
empresa e todo o processo de fabricação da cerveja. No final ainda foi
oferecida cerveja grátis para todos os participantes do tour. A Anete e
nossos companheiros de viagem tomaram, mas eu não quis, primeiro por
estar dirigindo e também por não gostar muito de cerveja.
Terminado o tour voltamos para nosso hotel para finalmente fazermos o
check-in e descansarmos um pouco, pois o calor que está fazendo por aqui
nos deixou muito cansados.
Estamos hospedados no Holiday Inn Express St. Louis, não muito longe da
área central da cidade. Nosso quarto possui duas camas de casal, frigobar,
micro-ondas, TV, ar condicionado e wifi. Estamos pagando 132 dólares a
diária de casal, com direito ao café da manhã.
À noite improvisamos um lanche em nosso apartamento.
Amanhã iremos conhecer mais um pouco de Saint Louis e só na sexta-feira
iremos para Chicago.
Dia 46
DATA: 11/06/2015
MANHÃ: Saint Louis– Missouri
Milhagem: 8064
Kilometragem: 12978
NOITE: Saint Louis– Missouri
Milhagem: 8086
Kilometragem: 13013
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que no Brasil
Ontem visitamos a área central de Saint Louis, e hoje fomos conhecer os
locais mais afastados.
Saímos do hotel às 09h00, após tomarmos o bom café da manhã que eles
servem, e fomos diretamente para o “Jardim Botânico”, um local bem
grande, com diversos tipos de plantas, inclusive uma área fechada e coberta
que reproduz o clima e as espécies de uma floresta tropical. Até árvore de
cacau encontramos por lá.
Por volta das 12h30 pegamos o nosso carro e fomos até o “Forest Park”,
uma imensa área verde aberta, do tipo de nosso Parque Ibirapuera, só que
muito maior. Lá existem diversos museus, quadras esportivas, lagos, um
planetário e muitas outras atrações, todas gratuitas.
O primeiro lugar que visitamos no Parque foi o “Centro de Informações”,
onde aproveitamos para tomar um lanche. Eu comprei um hot-dog e a
Anete comeu um sanduiche de rosbife.
Depois do “almoço” resolvemos pegar um ônibus circular que percorre o
parque todo, parando em cada ponto interessante, onde o turista pode
descer para conhecer melhor, e embarcar no próximo ônibus que passa a
cada 20 minutos. O preço normal da passagem do ônibus é de 2 dólares,
mas como somos todos “idosos”, pagamos apenas 1 dólar por pessoa.
Saímos do parque por volta das 16h30 e, antes de voltarmos ao hotel,
fomos novamente ao Walmart para comprarmos algo para comermos na
janta.