Iniciamos hoje uma nova viagem em que pretendemos visitar toda a Região Nordeste do Brasil: De São Luiz a São Luis, ou seja, de São Luiz do Paraitinga (SP), até São Luis do Maranhão. Bom, isso se não cansarmos antes, ou qualquer outro obstáculo fizer com que a gente abrevie nossa volta.
Logo após o café da manhã em casa, fomos colocar as tralhas no Poderoso. Como desta vez não iremos utilizar o bagageiro em cima do teto do carro, o banco traseiro ficou ainda mais cheio do que na viagem anterior. Deu um pouco de trabalho arrumar lugar para todas as coisas, mas no final deu tudo certo.
Saímos de São Luiz às 11h00 e seguimos em direção a Taubaté, onde entramos na Via Dutra, no sentido Rio de Janeiro.
Eu pretendia abastecer o Poderoso no Posto Tigrão, na cidade de Queluz, última cidade no Estado de São Paulo, pois o álcool em São Paulo é mais barato que nos outros estados. Só que, ao chegar ao Posto Tigrão, só encontramos o esqueleto do prédio. O Posto foi fechado há algum tempo. Assim, não tivemos opção a não ser continuar a viagem, entrando no Estado do Rio. Logo no primeiro posto já vimos a diferença: Álcool a R$ 1,85 !!!! Mais de 50% mais caro que em Taubaté !!! Com esse preço, o negócio foi abastecer o Poderoso com gasolina mesmo.
Paramos para almoçar num restaurante da Rede Graal, próximo à cidade de Porto Real. Serviço tipo self-service, por kilo.
Em Volta Redonda abandonamos a Via Dutra e pegamos a estrada em direção a Vassouras, Três Rios e Além Paraíba. Resolvemos fazer esse caminho para evitar ter de passar na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Além disso, esse percurso, que costumávamos fazer quando morávamos no Espírito Santo, é mais perto. A estrada até que tem um asfalto em boas condições de conservação, mas o grande número de caminhões, e as muitas curvas, fizeram com que não conseguíssemos manter uma média boa de velocidade.
Às 18h00 chegamos à cidade de Além Paraíba, no Estado de Minas Gerais e decidimos procurar um hotel para pernoitarmos. Depois de alguma procura, optamos pela Pousada Porto São José, indicada como a melhor da cidade. Apesar de simples, tem TV e frigobar no apartamento, além de uma boa garagem coberta para o Poderoso. E o preço também é bem razoável: R$ 70,00.
Além Paraíba é uma cidade pequena, com cerca de 35.000 habitantes, mas que nos pareceu bem movimentada, com muitos ônibus circulares. Entretanto, o que mais nos chamou a atenção é que existe um trem que atravessa toda a cidade rodando por trilhos colocados bem na avenida principal da cidade !!!! A gente vai dirigindo tranquilamente pela avenida e, de repente, cruza com um trem !!!! Sem qualquer proteção lateral ! O trem segue o mesmo trajeto que os carros que estão na avenida !!!!
À noite fomos à Pizzaria AlemPizza para jantar. Apesar de ter sido indicada como a melhor da cidade, a pizza é apenas razoável...
Amanhã pretendemos seguir em direção ao Estado do Espírito Santo.
Dia 1
DATA: 23/08/2007
MANHÃ: Km 0
LOCAL: São Luiz do Paraitinga - Brasil
NOITE: Km. 417
LOCAL: Além Paraíba (MG)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: 90 metros acima do nível do mar.
Acesse o dia:
VALENTES NO NORDESTE
Dia 2
DATA: 24/08/2007
MANHÃ: Km 417
LOCAL: Além Paraíba (MG)
NOITE: Km. 920 - Além Paraíba (MG)
LOCAL: Colatina (ES)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: 35 metros acima do nível do mar.
O dia hoje foi praticamente dentro do carro.
Logo após o café da manhã na Pousada em Alem Paraíba, pegamos a estrada, em direção a Sto.Antonio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana e Cachoeiro do Itapemirim, onde finalmente pegamos a BR 101, estrada que será nosso caminho na maior parte do tempo desta viagem. O primeiro trecho da estrada de hoje, até Bom Jesus do Itabapoana está em péssimo estado de conservação, com mais buracos que asfalto... Depois melhorou. Apesar disso, acho que compensa fazer esse trajeto ao invés de ir até o Rio de Janeiro e pegar a 101. Acabamos economizando mais de 200 km. de estrada.
Depois de Cachoeiro do Itapemirim, resolvemos pegar a Rodovia do Sol, uma estrada paralela à BR 101, que segue perto das praias. Infelizmente o acesso até chegar à Rodovia do Sol está muito ruim e ainda passa dentro da cidade de Anchieta, o que atrasou muito a viagem. Apesar do excelente estado de conservação da Rodovia do Sol, acaba não compensando, mesmo porque ela termina dentro da cidade de Vitória o que novamente nos atrasou por pegarmos o trânsito pesado da capital capixaba.
Com isso, acabamos parando para pernoitar na cidade de Colatina, pois já estava ficando escuro. Hospedamo-nos no PLENOTEL, um hotel muito bom, mas meio caro: R$ 120,00. Mesmo assim vale a pena, pois o apto. é todo equipado, inclusive com internet sem fio incluído na diária. Além é claro de um bom estacionamento para o Poderoso.
À noite fomos a um restaurante na avenida que margeia o Rio Doce. Pedimos uma porção de calabresa acebolada e uma porção de fritas.
Hoje viajamos bem pouco. Saímos de Colatina após o café da manhã e viemos até São Gabriel da Palha (ES), uma pequena cidade no norte do Estado do Espírito Santo onde nós moramos entre os anos de 1976 e 1978.
Ficamos surpresos com as mudanças que ocorreram aqui nesses anos todos. A cidade cresceu muito, se tornou um importante centro produtor de têxteis e apresenta um trânsito muito grande de carros e motos. Que diferença com aquela cidadezinha pacata que conhecíamos, com sua economia voltada quase que exclusivamente para o plantio de café!
Hospedamo-nos no Hotel Teixeira, bem no centro da cidade. Hotelzinho bem simples mas que tem o que precisamos: aptos. com ar condicionado, geladeira e televisão. E tem também uma garagem coberta e fechada para o Poderoso. E o melhor: somente R$ 50,00 a diária de casal, com café da manhã incluído.
Depois de dar uma volta pela cidade para relembrar o tempo em que moramos aqui, fomos procurar um velho amigo, colega do Banco do Brasil, o Jamir e sua esposa Luzia. Como não havia ninguém em sua casa, procuramos pela casa de sua filha Luciana que nos informou que eles estavam num sítio próximo daqui e que ela também estava indo para lá, pois haveria um churrasco em comemoração ao aniversário de seu irmão, também chamado Jamir.
Resolvemos então segui-la com o Poderoso e acabamos passando toda a tarde com eles.
À noite saímos para jantar. A Anete comeu um filet à milanesa e eu pedi um hambúrguer, que comi com o arroz e a batata frita que fazia parte do prato da Anete.
Dia 3
DATA: 25/08/2007
MANHÃ: Km 92O
LOCAL: Colatina (ES)
NOITE: Km. 1080
LOCAL: São Gabriel da Palha (ES)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: 105 metros acima do nível do mar.
Dia 4
DATA: 26/08/2007
MANHÃ: Km 1080
LOCAL: São Gabriel da Palha (ES)
NOITE: Km.1140
LOCAL: São Gabriel da Palha (ES)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: 105 metros acima do nível do mar.
Dia de descanso.
Na parte da manhã fomos à Igreja Presbiteriana assistir à Escola Dominical.
A seguir, fomos no sítio do Jamir para um churrasco. Prevenido, passamos antes numa padaria onde compramos pão e lingüiça. Ficamos lá no sítio até as 16h00, mais ou menos.
Voltamos ao hotel onde eu fui fazer a siesta enquanto a Anete se divertia com o notebook conectado à internet sem fio que nem sabemos de onde vem o sinal.
À noite fomos à casa do Jamir onde jantamos uma pizza e ficamos conversando até a meia noite.
Como a água do mar continua com muita areia, resolvemos conhecer as cidades vizinhas.
Primeiro fomos até Caravelas, cidade 30 km ao sul de Alcobaça. Cidade também pequena mas com um movimento um pouco maior do que daqui. As praias de Caravelas se encontram um pouco afastadas da cidade.
Depois fomos até Prado, a cerca de 20 km. ao norte daqui. Prado possui praias muito bonitas, mas também está com o mesmo problema de areia na água, o que a torna meio imprópria para o banho.
Voltamos a Alcobaça onde almoçamos no Restaurante Paulista, um self-service por kilo meio fraquinho mas que nos parece ser um dos melhores restaurantes da cidade.
Depois do almoço fomos para o hotel tirar uma siesta e ler um pouco, aproveitando para descansar bastante.
À noite fomos comer uma pizza no centro da cidade.
Dia 6
DATA: 28/08/2007
MANHÃ: Km 1475
LOCAL: Alcobaça (BA)
NOITE: Km. 1618
LOCAL: Alcobaça (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 7
DATA: 29/08/2007
MANHÃ: Km 1475
LOCAL: Alcobaça (BA)
NOITE: Km. 1688
LOCAL: Alcobaça (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje eu fui fazer um passeio muito interessante: visitei o Arquipélago de Abrolhos, e aproveitei para fazer um mergulho de cerca de 30 m. com o uso de tubo de oxigênio. Um lugar realmente imperdível.
A Anete não quis ir porque teve receio de passar mal com o balanço do barco e ficou o dia inteiro no hotel, saindo apenas para usar a internet.
Levantei bem cedo, 06h00 e fui até a cidade de Caravelas, onde fica a sede da empresa Abrolhos Embarcações Ltda., operadora do passeio.
Às 08h00 iniciamos a viagem de barco em direção a Abrolhos. A viagem de ida demorou cerca de 02h30, com paradas para observação das baleias Jubarte que nesta época do ano fazem desta região o seu habitat, fugindo do frio intenso das águas próximas à Antártica. Vimos muitas baleias bem próximas ao nosso barco e consegui tirar várias fotos e também fazer várias cenas em filme.
Chegando a Abrolhos, desembarcamos na única ilha onde é permitida a presença de turistas e fizemos uma pequena caminhada para observar os atobás que vivem naquela ilha. Existe uma grande quantidade deles e são bem dóceis, permitindo que nos aproximemos até cerca de 1 metro deles. Se tentarmos chegar mais perto, tornam-se agressivos e podem até nos atacar.
De volta para o barco pudemos fazer mergulhos apenas com máscara e snorkel, e também foi servido o kit lanche.
A seguir seguimos até próximo a uma outra ilha do arquipélago onde está situada a sede da Marinha do Brasil e onde não é permitida a entrada de turistas, apenas de militares e de pesquisadores autorizados pela Marinha.
Esse é o local escolhido para o mergulho com o uso de equipamento, pois além de ter uma profundidade bem maior, também é onde se localiza uma grande quantidade de corais. Existe ainda uma grande variedade de peixes, de diversos tamanhos. Um passeio realmente muito gostoso, já que os peixes não se assustam com a nossa presença e ficam nadando ao nosso redor, inclusive vindo a se alimentar nas mãos daqueles que lhe oferecem comida.
A viagem de volta durou cerca de 02h00, e chegamos em Caravelas por volta das 17h00.
Voltei para o hotel, tomei banho e saímos para jantar. Pedimos um churrasco de carne e lingüiça, acompanhado de arroz, feijão tropeiro e batatas fritas. Razoável..
Dia de continuar a viagem rumo ao Norte...
Logo após o café da manhã iniciamos nossa viagem passando por Prado, e voltando à BR 101 na cidade de Itamaraju. Estrada muito boa, com pouquíssimos buracos.
Seguimos pela BR 101 até a cidade de Eunápolis também com um asfalto muito melhor do que estávamos esperando aqui no nordeste. De Eunápolis a Porto Seguro saímos da BR 101 e a estrada, também em bom estado, até está com alguns buracos, mas não são muitos.
Chegamos a Porto Seguro por volta das 12h30 e fomos auxiliados por um guia que, de moto nos levou a conhecer alguns apart hotéis até escolhermos aquele que nos agradou. Trata-se de um condomínio que aluga apartamentos com alguns serviços de hotelaria, tais como limpeza e arrumação das camas.
O local é muito bonito, com um grande jardim, piscina, churrasqueira e estacionamento fechado. O apartamento possui sala/cozinha, dormitório, banheiro e uma pequena varanda na frente. Está equipado com TV, geladeira, fogão, armário com utensílios de cozinha e ar condicionado no dormitório. Muito bom e com preço melhor ainda: R$ 60,00 a diária para o casal. Isso porque estamos em baixa temporada, é claro.
Gostamos tanto do lugar que pretendemos ficar por aqui vários dias.
A seguir, saímos para almoçar num restaurante self-service por kilo, com churrasco. Comida gostosa.
Depois, fomos até uma loja para consertar nossa máquina fotográfica que hoje parou de funcionar. Trocaram uma peça e nos cobraram R$ 50,00. Fomos também a uma outra loja para tentar consertar a geladeira elétrica que usamos no carro que hoje cedo ao ser ligada deu um estouro e saiu muita fumaça. Deixamos a geladeira na loja e vamos voltar lá amanhã para ver se conseguiram consertar.
Fomos também a um restaurante fazer compras de produtos alimentícios, para aproveitar o apart-hotel e fazer de vez em quando uma comidinha caseira...
À noite eu fui ao Mc Donalds comer hambúrguer e a Anete preferiu ficar no apto. vendo televisão.
Dia 8
DATA: 30/08/2007
MANHÃ: Km 1688
LOCAL: Alcobaça (BA)
NOITE: Km. 1971
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 9
DATA: 31/08/2007
MANHÃ: Km. 1971
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2012
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Após o café da manhã, tomado em nosso apto., fomos até a barraca Toa Toa, a cerca de 400 m. daqui, para curtir a praia sem ter de andar muito de carro.
Ficamos por lá até umas 14h30, lendo, nadando, descansando e comendo alguns petiscos.
Na volta, deixei a Anete no apto. e fui até o técnico que estava tentando consertar nossa geladeira do carro que havia queimado. Felizmente ele conseguiu consertar, apesar de ter enfiado a faca: R$ 120,00.
Almoçamos no apto., um almoço caseiro feito pela Anete: Arroz, feijão, carne moída com batatas, ovo frito, farofa e salada. Muito bom !!!!
Depois do almoço fui tirar a siesta, pois ninguém é de ferro, né ?
Lá pelas 19h00 fomos até a locadora de carros Canabrava para alugar um buggie e poder dar um descanso ao Poderoso. Acontece que as estradinhas que vão para as praias são bem ruins e não quero estragar nosso carro. Então o buggie é a melhor opção. Pagamos R$ 220,00 por um período de 04 dias.
Como almoçamos muito tarde não tive nem fome para jantar. Comi apenas alguns salgadinhos.
Sai apenas para usar a internet e depois ficamos jogando canastra até altas horas.
Hoje levantamos bem tarde. Eram mais de 10 h. quando saímos do apto. e pegamos o buggie para ir até Trancoso. O Poderoso ficou no condomínio, descansando.
Após atravessar a balsa até Arraial DAjuda, pegamos a estrada asfaltada que nos levou até Trancoso. No trajeto todo demoramos cerca de 1 hora e meia.
Quando estávamos quase chegando na praia, começou a chover bem forte. Paramos então o buggie numa barraca na Praia dos Nativos e ficamos cerca de meia hora esperando que a chuva passasse. Em seguida fomos até a antiga Praia de Nudismo, uma das mais belas praias da região e onde já estivemos muitas vezes antes.
O local está bastante modificado, com várias Pousadas e Restaurantes. O restaurante onde costumávamos ficar sempre, e que se limitava a umas poucas cadeiras em baixo de árvores, foi bastante ampliado e agora tem até estacionamento.
Apesar da urbanização do local, a praia continua muito bonita e é um dos poucos lugares de Porto Seguro onde ainda se consegue ficar descansando na praia sem que algum vendedor venha a nos abordar a cada 3 minutos.
Ficamos lá até umas 16h30, tomando banho de mar, comendo, lendo ou simplesmente apreciando a paisagem.
Chegamos em Porto Seguro por volta das 18 horas e viemos para o condomínio.
À noite eu comi lanche que preparamos no apto. mesmo.
Dia 10
DATA: 01/09/2007
MANHÃ: Km. 2012
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2023
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 11
DATA: 02/09/2007
MANHÃ: Km. 2023
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2049
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Domingo. Dia do Senhor e dia de descanso.
De manhã fomos assistir à Escola Dominical na 1ª. Igreja Batista de Porto Seguro, já que não conseguimos encontrar uma Igreja Presbiteriana por aqui. A Igreja Batista é bem grande e localizada na parte central da cidade. Logo após a Escola Dominical teve também um culto.
Em seguida, almoçamos num restaurante self-service na praia de Itaperapuan, bem próximo do Condomínio onde estamos hospedados.
Após o almoço, fui tirar minha siesta, que acabou durando até as 18h00...
As 19h30 fomos novamente à Igreja Batista, para o culto.
Em seguida fomos até o centro da cidade onde jantamos e fomos dar uma caminhada na Passarela do Álcool, o local mais movimentado de Porto Seguro, se bem que hoje, por ser domingo, não tinha quase ninguém na rua e as barracas de artesanato estavam na maioria fechadas. Hoje jantamos filet à milanesa com arroz, feijão e batatas fritas.
Hoje fomos passar o dia na Praia de Pitinga, no Distrito de Arraial DAjuda.
Logo após o café da manhã pegamos nosso buggie, atravessamos a balsa e seguimos em direção à Pitinga. Não pudemos seguir o caminho normal, pois ele está sendo totalmente calçado. Tivemos que seguir por um caminho alternativo, mais longo, que atravessa uma série de loteamentos que estão sendo formados na região.
A praia de Pitinga continua linda, com águas limpas e boa infra-estrutura. Entretanto, está bem diferente da praia que conhecíamos há alguns anos atras. As estradas desertas deram lugar a diversas construções e até os lugares desertos onde costumávamos parar o carro agora são estacionamentos pagos. Já perdeu muito de seu jeito natural e acredito que, com a conclusão do calçamento da estrada, tudo irá se modificar muito mais rapidamente. Já não se fazem praias desertas como antigamente !!
Voltamos para nosso apto. por volta das 18h00.
Jantamos em casa mesmo, uma comida caseira feita pela Anete. Arroz, feijão, bolinho de carne moída frito, batata doce frita e salada de tomate. Uma delícia....
Dia 12
DATA: 03/09/2007
MANHÃ: Km. 2049
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2064
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Saímos de São Gabriel por volta das 10h15 da manhã e pegamos a estrada para Nova Venécia e São Mateus, onde almoçamos num self-service por kilo. A estrada até São Mateus encontra-se em ótimo estado, recapada e sem nenhum buraco.
A partir de São Mateus voltamos a pegar a BR 101, com seu grande tráfego de caminhões. Entretanto, como esse trecho está bem conservado e possui muitas retas, até que conseguimos manter uma média em torno de 100 km/h.
Quando chegamos na cidade de Teixeira de Freitas, já na Bahia, resolvemos entrar à direita em direção a Alcobaça e Prado para escolhermos em qual delas iríamos pernoitar. Acabamos ficando em Alcobaça mesmo, pois encontramos aqui um Apart Hotel, o San Bernardo, até razoável, com um precinho bem camarada, por ser baixa temporada: R$ 70,00 o casal com café da manhã. Ficamos em um apto. de frente para o mar, com quarto, sala, cozinha, banheiro e uma sacada na frente, equipado com geladeira, fogão, utensílios de cozinha e televisão.
A cidade até que parece ser muito gostosa e calma, mas infelizmente está tendo um vento muito forte vindo do norte, que agitou o mar e revirou a areia do fundo, fazendo com que a água ficasse bem suja. Pretendíamos ficar por aqui vários dias desfrutando das praias, mas se esse vento não parar vamos ter de seguir em frente, pois é impossível ir à praia desse jeito
Dia 5
DATA: 27/08/2007
MANHÃ: Km 1140
LOCAL: São Gabriel da Palha (ES)
NOITE: Km.1475
LOCAL: Alcobaça (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 13
DATA: 04/09/2007
MANHÃ: Km. 2064
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2064
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje fomos a uma praia que eu nunca havia ido antes, mesmo já tendo estado aqui em Porto Seguro várias vezes: A Praia do Espelho, no município de Caraíva, a cerca de 23 km. ao sul de Trancoso.
A partir de Trancoso, onde termina o asfalto, a estrada é péssima, com muitos buracos, areia, costelas de vaca e curvas. Do hotel até a Praia do Espelho, incluindo a espera na balsa, foram 2 horas de viagem. Difícil, mas realmente vale a pena.
A praia é maravilhosa. Águas claras, areia limpa, muitas árvores dando sombra, uma mata fechada logo atrás da praia e uma infra-estrutura para receber o turista de fazer inveja a qualquer grande centro.
Tudo bem que os preços são meio salgados, bem superiores aos cobrados nas outras praias aqui de Porto Seguro. Pesando tudo, o conforto vale o preço.
Ficamos lá até umas 03h30. Resolvemos voltar mais cedo pois como é meio longe eu não queria estar na estrada quando escurecesse. Ainda bem que resolvemos voltar meio cedo, pois na volta tivemos um problema com o buggie. Já no trecho asfaltado os parafusos de uma roda traseira simplesmente se soltaram e a roda só não caiu direto no chão porque ficou presa no para lama !!!!
Para nossa sorte estávamos numa subida e eu havia diminuído a velocidade por causa de um buraco na pista. Se estivesse correndo poderíamos ter tido um acidente sério. Graças a Deus não aconteceu nada. Apenas ouvi um barulho e parei, pensando que havia furado um pneu. Qual não foi minha surpresa ao ver a roda solta do eixo !!!
Tentei coloca-la novamente no lugar com os dois únicos parafusos que conseguimos encontrar no chão da estrada mas não consegui, pois assim que comecei a acionar o macaco, o buggie andou um pouco para trás e a roda caiu de vez no chão.
Não consegui também me comunicar com a locadora, pois no local onde estávamos não havia sinal de celular... O jeito que encontramos foi a Anete pegar uma carona até o distrito de Arraial DAjuda e tentar ligar para a locadora de lá.
Eu fiquei na estrada, tentando encontrar uma solução. E acabei dando um jeito.
Hoje resolvemos visitar as praias ao norte de Porto Seguro. Fomos até Sta. Cruz de Cabrália, tomamos a balsa e pegamos a estrada asfaltada BA 001 que vai até a cidade de Belmont.
Nossa intenção era ficar na Praia da Tartaruga, cerca de 05 km. ao norte de Sta. Cruz de Cabrália. Entretanto, ao chegarmos lá vimos que na estradinha de terra que dá acesso ao asfalto tinha um portão, trancado, e com uma placa: Fechado por motivo de férias coletivas !!!! Ou seja, aqui até praia fica fechada nas férias !!!!
Resolvemos então seguir mais para o norte a procura de outras praias. Realmente achamos algumas, mas todas desertas, sem qualquer infra-estrutura e com o mar muito sujo de areia por causa do vento.
Seguimos então até a cidade de Belmont apenas para conhecer e em seguida voltamos para Porto Seguro.
Quando passamos pelo nosso apto. já eram 03h30. Paramos então para almoçar em casa mesmo. Arroz, feijão, croquete de carne, farofa e salada.
Após o almoço tirei uma soneca até as 18h00.
À noite fomos dar uma caminhada no centro de Porto Seguro e a Anete aproveitou para comprar camisetas.
Voltamos ao hotel por volta das 21h00, comemos algumas coisas e jogamos baralho.
Dia 14
DATA: 05/09/2007
MANHÃ: Km. 2064
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2064
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 15
DATA: 06/09/2007
MANHÃ: Km. 2049
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2075
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje fomos passar o dia na Praia de Pitinga, no Distrito de Arraial DAjuda.
Logo após o café da manhã pegamos nosso buggie, atravessamos a balsa e seguimos em direção à Pitinga. Não pudemos seguir o caminho normal, pois ele está sendo totalmente calçado. Tivemos que seguir por um caminho alternativo, mais longo, que atravessa uma série de loteamentos que estão sendo formados na região.
A praia de Pitinga continua linda, com águas limpas e boa infra-estrutura. Entretanto, está bem diferente da praia que conhecíamos há alguns anos atras. As estradas desertas deram lugar a diversas construções e até os lugares desertos onde costumávamos parar o carro agora são estacionamentos pagos. Já perdeu muito de seu jeito natural e acredito que, com a conclusão do calçamento da estrada, tudo irá se modificar muito mais rapidamente. Já não se fazem praias desertas como antigamente !!
Voltamos para nosso apto. por volta das 18h00.
Jantamos em casa mesmo, uma comida caseira feita pela Anete. Arroz, feijão, bolinho de carne moída frito, batata doce frita e salada de tomate. Uma delícia....
O tempo melhorou bastante, o sol voltou a aparecer, e então resolvemos ir novamente a Trancoso, no mesmo lugar onde fôramos ontem, mas que não pudemos aproveitar direito por causa das condições climáticas.
Hoje decidimos tentar ir pela estrada de terra, uns 17 km. mais curta, mas que eu evitara antes por imaginar que não estaria em boas condições. Qual não foi minha surpresa ao verificar que estava ótima, com poucos buracos e permitindo desenvolver uma velocidade em torno de 70 km/h tranquilamente.
Acabamos chegando mais cedo na praia e pudemos ficar mais tempo. Caminhamos bastante, dei umas nadadas, comemos, lemos, enfim, passamos um dia muito gostoso.
A janta novamente foi no apto. com a comidinha caseira feita pela Anete.
Dia 16
DATA: 07/09/2007
MANHÃ: Km. 2049
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2084
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Em nosso último dia com o buggie a intenção era ir novamente até a Praia do Espelho, no município de Caraiva. Entretanto, devido ao feriado a fila na balsa estava muito grande e acabamos perdendo quase 2 horas só para atravessar para o Arraial DAjuda.
Assim, como acabaríamos chegando à Praia do Espelho muito tarde, resolvemos parar em Trancoso novamente, só que numa praia diferente daquela que fomos ontem. Hoje fomos à Praia dos Coqueiros, uma praia um pouco mais perto e também muito mais freqüentada. A infra-estrutura, como sempre, é excelente, com mesas, cadeiras, espreguiçadeiras, banheiros, chuveiros e um restaurante muito bom.
A Anete pediu um peixe assado na telha e gostou muito.
Saímos de lá por volta das 16h00 e voltamos para o apto. onde jantamos a comida caseira feita pela Anete: arroz, feijão, farofa, maionese, omelete e kibe frito (comprado no supermercado).
Dia 17
DATA: 08/09/2007
MANHÃ: Km. 2084
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2084
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 18
DATA: 09/09/2007
MANHÃ: Km. 2084
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2128
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 19
DATA: 10/09/2007
MANHÃ: Km. 2128
LOCAL: Porto Seguro (BA)
NOITE: Km. 2518
LOCAL: Itacaré (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Depois de 11 dias em Porto Seguro, resolvemos continuar nossa viagem. Nosso próximo destino: Itacaré (BA).
Seguimos até Eunápolis, onde voltamos à BR 101, e, novamente em direção ao norte, fomos até Itabuna, onde almoçamos num restaurante tipo rodízio, o Los Pampas, excelente, mas também muito caro. Nossa refeição mais cara durante esta viagem: R$ 66,90 !!!
Deixamos a BR 101 em Itabuna e seguimos em direção a Ilhéus e depois a Itacaré, onde chegamos por volta das 16h00.
O trecho de estrada percorrido hoje em sua maior parte está muito bem conservado, permitindo manter uma média em torno de 100 km/h. Apenas alguns pequenos trechos apresentam alguns buracos, mas nada que assuste.
Nossa primeira impressão sobre Itacaré não foi nada boa. Depois de toda a infra-estrutura existente em Porto Seguro, nos deparamos com uma cidadezinha bem pequena, com a maioria das ruas de terra, bem esburacada, e, devido às chuvas que caíram hoje, muito suja.
Além disso, pudemos notar que os preços praticados por aqui são bem superiores aos de Porto Seguro. Em um dos locais que fomos ver para pernoite, chegaram a nos pedir R$ 400.00 por dia para o aluguel de um chalé !!! Para completar, as poucas praias que vimos hoje não nos agradaram nenhum pouco.
Espero que a partir de amanhã, conhecendo melhor as praias da região, nossa opinião mude.
Depois de alguma procura conseguimos encontrar um Flat onde acabamos ficando. Apesar de bem menor do que o que estávamos alugando em Porto Seguro, este também tem uma cozinha (bem pequena), com os equipamentos básicos. Fica a uns 300 m. da Praia das Conchas e outros 300 m. da principal rua comercial da cidade, no bairro de Pituba. Não tem estacionamento, o que nos obrigou a deixar o Poderoso estacionado na rua e também não tem ar condicionado, mas apenas um ventilador. Apenas o preço é um pouco melhor do que o de Porto Seguro: R$ 50.00 a diária.
Como havíamos almoçado muito bem e nem estávamos com tanta fome, resolvemos fazer um lanche no próprio apto. e nem saímos para jantar.
Mais um domingo em Porto Seguro.
Pela manhã fomos à Escola Dominical na 1ª. Igreja Batista de Porto Seguro. Em seguida teve um culto, inclusive com a celebração da Santa Ceia, da qual também participamos.
Depois, aproveitei o dia livre para efetuar a troca de óleo do Poderoso, pois amanhã devemos continuar nossa viagem rumo ao norte.
Almoçamos num restaurante self-service por kilo.
Depois do almoço, eu fui para o apto. tirar a siesta, e a Anete foi até o centro e passou a tarde numa lan house jogando pela internet.
À noite voltamos à igreja para o culto e em seguida fomos jantar. Pedi um filé à milanesa, com arroz, feijão e fritas. Muito gostoso.
Dia 20
DATA: 11/09/2007
MANHÃ: Km. 2518
LOCAL: Itacaré (BA)
NOITE: Km. 2671
LOCAL: Porto Seguro (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 21
DATA: 12/09/2007
MANHÃ: Km. 2671
LOCAL: Itacaré (BA)
NOITE: Km. 2671
LOCAL: Itacaré (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
O tempo melhorou bastante hoje. O sol apareceu bem forte e não tivemos nenhum momento de chuvas.
Levantamos bem cedo (06h50) para fazermos um passeio para a praia de Taipus de Fora, na Península de Marau, passeio contratado ontem na agência de viagens TRILHA TROPICAL. Esse é um passeio meio radical, pois a estrada que vai até lá se encontra em péssimo estado de conservação e só é indicada para veículos 4 x 4.
Às 07h30, conforme combinado com a agência, estávamos prontos em frente à nossa Pousada, esperando nosso Land Roover. Esperamos até as 08h15 e ninguém apareceu.
Resolvi então ir até a agência para ver o que estava acontecendo. O proprietário me informou que seu carro estava com problemas mecânicos e que o carro contratado junto a terceiros não havia aparecido. Resolveu então procurar um outro veículo.
Depois de eu aguardar por mais uns 40 m., finalmente ele apareceu com uma caminhonete Nissan, e um motorista visivelmente com cara de sono, que nos informou que fora acordado pelo dono da agência e resolvera lhe fazer um favor para solucionar o problema.
Fomos então procurar o outro casal que também havia contratado o passeio e, finalmente, conseguimos ir até a balsa, para iniciarmos o passeio, com cerca de 2h30 de atraso.
Devido ao péssimo estado de conservação da estrada, demoramos cerca de 02h30 para fazermos os 40 km. até a praia de Taipus de Fora. Chegamos por volta de 12h30 e, devido a todo o atraso, as piscinas naturais que nos disseram que ali existiriam já haviam sido encobertas pela maré alta.
A praia é realmente muito bonita, com ótima infra-estrutura para receber o turista. A Anete pediu um prato de isca de peixe e eu comi alguns kibes fritos. Ficamos ali até as 15h15 e iniciamos a viagem de volta, com uma parada numa doceria na beira da estrada. Chegamos a Itacaré às 18h30, após uma longa espera pela balsa.
Fomos então até a agência de viagens TRILHA TROPICAL, onde reclamamos do não cumprimento daquilo que fora contratado:
- Não pudemos ver os peixes nas piscinas naturais;
- Não fomos até a Lagoa Azul;
- Não fomos até a Lagoa Cassanda;
- Não fomos até a Trilha das Bromélias;
- Não fomos até o alto do morro Bela Vista.
- Não paramos no Restaurante do Gaúcho.
O proprietário da agência havia ido até Ilhéus e então tivemos que apresentar nossa reclamação ao funcionário que nos havia vendido o pacote. Depois de alguma conversa, sem que tivéssemos chegado a um acordo, até porque o proprietário não estava, resolvemos que iríamos pagar apenas R$ 60,00 pelo passeio, ao invés do R$ 110,00 que havíamos combinado. Até porque o passeio se resumira apenas a uma parada na praia e uma viagem bem desconfortável.
Realmente não temos dado sorte em Itacaré. De qualquer forma não aconselhamos a utilização da agência TRILHA TROPICAL, já que existem várias outras na cidade.
À noite jantamos no próprio apto. e fomos dormir cedo, pois estávamos muito cansados de nossa aventura
Ao acordar nesta manhã, por volta das 09 horas, percebi que estava chovendo, e que minha intenção de ir à praia não daria certo. Então... voltei a dormir.
Quando tornei a acordar, umas 10h15, a chuva havia passado, mas o tempo continuava encoberto.
Resolvemos então dar umas voltas de carro, para, pelo menos conhecer as praias de Itacaré.
Descobrimos que, tirando a Praia das Conchas, aqui pertinho do Casa de Praia Flat, em todas as outras só é possível se chegar depois de uma bela caminhada pela mata, o que evidentemente não é o que gostamos de fazer.
A única praia em que é possível se chegar perto com o carro é a Praia de Itacarezinho. Tentamos ir até lá, mas no início da estradinha que leva até a praia tem uma porteira e só permitem a passagem após o pagamento de R$ 10,00. Se fosse para ficar um bom tempo curtindo a praia, eu até pagaria, mas apenas para dar uma olhada achei um absurdo e fui embora.
Resolvemos então ir até a cidade de Ilhéus para dar uma volta e conhecer um pouco daquela cidade. Aproveitamos para fazer algumas compras no supermercado e abastecer o Poderoso, já que em Itacaré tudo é muito mais caro.
Voltamos para nosso apto. por volta das 15h00 e almoçamos a comida caseira feita pela Anete.
Depois do almoço fui tirar uma soneca, já que o tempo continuava muito instável, alternando períodos de sol com fortes chuvas.
À noite comemos alguns kibes fritos, pois havíamos almoçado muito tarde e não tínhamos fome para jantar.
Espero que amanhã o tempo melhore para a gente poder fazer algum passeio...
Minha intenção hoje era de passar o dia na praia de Itacarezinho, a única daqui onde se pode ir de carro, sem precisar caminhar por trilhas na mata.
Entretanto, quando acordamos o tempo estava totalmente fechado, com sinais de que havia chovido ha. bem pouco tempo. Desistimos da praia e fomos caminhar pela cidade.
Lá pelo meio dia o tempo até abriu e o sol apareceu, mas aí já havíamos perdido o pique e acabamos não fazendo nada hoje.
Almoçamos no apto. e, enquanto eu fui dormir, a Anete foi até uma manicure perto daqui.
Depois que acordei, resolvi descarregar as fotos tiradas no passeio ontem. Qual não foi minha surpresa ao verificar que a máquina fotográfica não estava na sacola onde eu havia colocado ontem.
Reviramos todo o apto. e nada.
Fui até a agência de viagens para ver se ela não teria caído na caminhonete que nos levara a Taipus de Fora. Disseram que não tinham visto nada. Fui atras da caminhonete, que acabara de ser lavada, e nada. Até na balsa, último local que eu havia utilizado a máquina eu fui. Ninguém tem notícias de nossa máquina.
Assim, ou perdemos ou alguém roubou nossa máquina fotográfica. Vamos precisar comprar outra. Só não sei onde.
Realmente, Itacaré não vai nos deixar uma boa lembrança !!!!
À noite saímos para comer uma pizza. Razoável. É claro que não chega a ser como as pizzas de São Paulo, mas até que deu pra comer....
Hoje novamente o tempo estava bem fechado quando acordamos.
Entretanto, resolvemos esperar um pouco mais para ver se, assim como ocorrera ontem, o tempo melhoraria mais tarde. E foi o que aconteceu.
Por volta do meio dia o sol apareceu e então pegamos o Poderoso e fomos conhecer a Praia de Itacarezinho, a única com acesso possível de carro.
Após o pagamento da taxa de entrada, no valor de R$ 10,00, rodamos cerca de uns 2 km. por uma estradinha com trechos de terra e calçamento nos trechos de declive acentuado, e finalmente chegamos à praia.
Que decepção !!!
Embora nos tenham dito que a praia era muito bonita, acabamos não entendendo a razão. Praia de areia escura, com muitas manchas negras e água totalmente turva, devido a um pequeno rio que desemboca bem próximo de lá.
Em alguns trechos a impressão que se tinha é que existia uma grande quantidade de óleo na água, tal era a cor escura dela.
Evidentemente não iríamos tomar banho numa praia suja desse jeito. Ficamos por lá no máximo uns 10 minutos e voltamos à cidade de Itacaré.
Fomos então à Praia das Conchas, situada bem próxima de nosso apto.
Em nossa opinião essa é a melhor praia de Itacaré, só que é uma praia de rio e não de mar. Fica às margens do Rio das Contas, e tem areias mais claras que as outras, e uma boa infra-estrutura para receber os turistas.
Acabamos almoçando por lá mesmo. Eu pedi arroz, feijão, lingüiça frita e ovo frito. Uma comidinha caseira em plena praia. Estava bem gostoso.
À noite jantamos no nosso apto., a comida caseira feita pela Anete.
Amanhã vamos seguir viagem, pois acho que não temos mais nada para fazer por aqui.
Com certeza Itacaré foi uma decepção. Havíamos ouvido falar tanto daqui e acabamos não vendo nada que justificasse tanta propaganda. Em Ubatuba temos diversas praias muito melhores que as daqui. Esta é uma cidade que não pretendo voltar.
Dia 23
DATA: 14/09/2007
MANHÃ: Km. 2671
LOCAL: Itacaré (BA)
NOITE: Km. 2713
LOCAL: Itacaré (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 22
DATA: 13/09/2007
MANHÃ: Km. 2671
LOCAL: Itacaré (BA)
NOITE: Km. 2671
LOCAL: Itacaré (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 24
DATA: 15/09/2007
MANHÃ: Km. 2713
LOCAL: Itacaré (BA)
NOITE: Km. 3054
LOCAL: Valença (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 25
DATA: 16/09/2007
MANHÃ: Km. 3054
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3144
LOCAL: Itacaré (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Minha intenção hoje era de passar o dia na praia de Itacarezinho, a única daqui onde se pode ir de carro, sem precisar caminhar por trilhas na mata.
Entretanto, quando acordamos o tempo estava totalmente fechado, com sinais de que havia chovido ha. bem pouco tempo. Desistimos da praia e fomos caminhar pela cidade.
Lá pelo meio dia o tempo até abriu e o sol apareceu, mas aí já havíamos perdido o pique e acabamos não fazendo nada hoje.
Almoçamos no apto. e, enquanto eu fui dormir, a Anete foi até uma manicure perto daqui.
Depois que acordei, resolvi descarregar as fotos tiradas no passeio ontem. Qual não foi minha surpresa ao verificar que a máquina fotográfica não estava na sacola onde eu havia colocado ontem.
Reviramos todo o apto. e nada.
Fui até a agência de viagens para ver se ela não teria caído na caminhonete que nos levara a Taipus de Fora. Disseram que não tinham visto nada. Fui atras da caminhonete, que acabara de ser lavada, e nada. Até na balsa, último local que eu havia utilizado a máquina eu fui. Ninguém tem notícias de nossa máquina.
Assim, ou perdemos ou alguém roubou nossa máquina fotográfica. Vamos precisar comprar outra. Só não sei onde.
Realmente, Itacaré não vai nos deixar uma boa lembrança !!!!
À noite saímos para comer uma pizza. Razoável. É claro que não chega a ser como as pizzas de São Paulo, mas até que deu pra comer....
Domingo.
Logo após o café da manhã, fomos à Escola Dominical na Igreja Presbiteriana em Valença. Na verdade é uma Congregação Presbiterial, bem pequena e que foi até difícil de encontrar. Mas é sempre bom encontrar com irmãos tão longe de casa.
Após o término da Escola Dominical, ficamos rodando por Valença, para conhecer melhor a cidade. Apesar de razoavelmente grande, Valença é uma cidade bem suja, cheia de buracos, com ruas de paralelepípido bem irregular. É cortada por um rio bem largo. Acho que seu único atrativo é ser o lugar de onde partem os barcos para Morro de São Paulo.
Almoçamos num self-service por kilo e voltamos para nosso apto.
Aproveitei a tarde para tirar uma soneca enquanto a Anete ficou lendo na sala.
À tarde recebemos a visita de um casal que conhecêramos na Escola Dominical, Reinaldo e Eunice, que ficaram aqui por um tempo e nos convidaram para ir lanchar na casa deles na terça-feira à noite.
A seguir fomos novamente à Igreja, para o culto e retornamos ao apto. onde fizemos um lanche.
Estou gostando cada vez mais deste apto. que arrumamos por aqui. Hoje a proprietária mandou instalar um sistema de internet sem fio para uso dos hóspedes.
Enquanto estivermos por aqui não precisarei mais sair para acessar a internet nem pagar os R$ 4,00 a hora que estava pagando em Itacaré. Dentro de nosso apto. mesmo podemos utilizar a internet quanto tempo quisermos, sem qualquer custo.
Dia 26
DATA: 17/09/2007
MANHÃ: Km. 3144
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3170
LOCAL: Valença (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje fomos conhecer Morro de São Paulo, um dos destinos turísticos mais em evidência atualmente aqui no Nordeste. Fica numa ilha, não muito distante daqui onde estamos hospedados.
Nós estávamos pensando em ir até o centro de Valença, colocar o carro num estacionamento e pegar uma lancha rápida até Morro de São Paulo. Ontem eu até já tinha ido ver o preço do estacionamento (R$ 10,00) e da lancha (R$ 10,00, por pessoa).
O dono do hotel onde estamos hospedados nos orientou a fazer diferente. Em vez de ir até Valença, fomos pegar o barco num local bem mais próximo daqui, chamado Atracadouro. Valeu a pena. Além de pagar só R$ 4,00 pelo estacionamento, ainda pegamos um barco convencional que nos cobrou apenas R$ 3,00 por pessoa. Ta certo que ele é bem mais lento que a tal lancha rápida, mas em compensação embarcando no Atracadouro já economizamos metade do caminho da lancha, pois ela sai de Valença, mas tem de passar por ali para ir até Morro de São Paulo. Do Atracadouro até Morro de São Paulo são cerca de meia hora, com o barco convencional.
Morro de São Paulo realmente merece a fama que está tendo. O lugar é lindo mesmo. Trata-se de uma pequena vila, mas que possui muitas pousadas e restaurantes e várias praias muito bonitas. No local não existem carros ou mesmo motos. Só se anda a pé, e nas praias mais afastadas, pode-se alugar cavalos, ou uma charrete.
Fomos caminhando, passando pela Primeira Praia (ruim), Segunda Praia (excelente, linda e com ótima infra-estrutura), Terceira Praia (bem longa, bonita e de onde saem os barcos para diversos passeios) e chegamos até a Quarta Praia, onde nos alojamos num restaurante excelente chamado Restaurante das Piscinas.
A Quarta Praia possui areias claras, é cercada pela mata de coqueiros, e a água é quase transparente. No inicio possui uma faixa de corais que formam piscinas durante a maré cheia e que depois deixam centenas de peixes presos quando a maré abaixa. É muito bonito ficar na água, quase morna, rodeado por peixinhos.
Almoçamos por lá mesmo. Pedimos um prato com filé de peixe à milanesa, acompanhado de arroz, feijão, batatas fritas, pirão, farofa e salada. Apesar de eu não ser um grande fã de peixe, até que estava gostoso. E o preço até que foi razoável: R$ 38,00, considerando que o prato é para duas pessoas.
Pegamos o barco de volta as 16h00 e as 17h00 já estávamos em nosso apto. Gostamos muito do passeio e devemos repeti-lo antes de seguir viagem.
À noite jantamos em nosso apto. a comida caseira feita pela Anete.
Levantamos mais tarde hoje, pois a intenção era realmente ter um dia mais calmo, para descansar um pouco.
Após o café da manhã, resolvemos fazer uma caminhada na praia aqui em frente ao nosso apto. A praia quase deserta, bem longa, com areia clara é ideal para caminhadas, pois além de não ter subidas, apresenta uma faixa junto ao mar onde é bem compacta, facilitando os passos. Acabamos caminhando por muito tempo. Calculo que andamos uns 6 km, mais ou menos.
Na volta ao Village ficamos algum tempo tomando banho na piscina.
Em seguida fomos até Valença, onde almoçamos numa churrascaria por kilo e depois levei o Poderoso até a concessionária GM para consertar um probleminha que estava ocorrendo quando eu tirava a chave da ignição. Por um defeito interno o sistema eletrônico do carro não entendia que a chave havia sido retirada e, quando eu abria a porta, acionava o sinal sonoro de aviso de que eu estava esquecendo a chave na ignição. Além disso, também não aceitava que as portas fossem travadas nem que os vidros se fechassem automaticamente. Eu tinha que fazer tudo isso manualmente. Em pouco mais de meia hora a GM resolveu o problema.
Fomos também ao supermercado para abastecer nossa dispensa com água, coca cola, biscoitos, etc...
À noite fomos até a casa do casal da Igreja Presbiteriana que nos visitara no domingo, onde jantamos.
Dia 27
DATA: 18/09/2007
MANHÃ: Km. 3170
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3222
LOCAL: Valença (BA)
FUSO HORÁRIO: Horário oficial de Brasília
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 28
DATA: 19/09/2007
MANHÃ: Km. 3222
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3250
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Voltamos a Morro de São Paulo. Fomos até o Atracadouro, onde estacionamos o Poderoso, e pegamos o barco convencional que nos levou à Ilha de Tinharé, onde se localiza a cidadezinha de Morro de São Paulo.
Minha intenção era fazer um passeio de barco que vai até Boipeba e suas piscinas naturais e a vários outros lugares que me pareceram bem interessantes. Só que, ao chegarmos a Morro de São Paulo a lancha que faz esse passeio já tinha saído.
Amanhã teremos que levantar mais cedo para ver se conseguimos fazer esse passeio.
Já que estávamos em Morro de São Paulo, resolvemos ficar por ali mesmo aproveitando as belas praias de águas límpidas, areias claras e cercadas por coqueiros. Hoje resolvemos ficar na Segunda Praia, certamente a mais concorrida, com um maior número de restaurantes e de freqüentadores. Um local realmente muito bonito.
Passamos várias horas por lá, nadando um pouco, comendo um pouco e descansando sentado nas espreguiçadeiras que os restaurantes colocam à disposição dos turistas.
Voltamos para o continente no barco das 16h00 e, às 17h00 já estávamos em nosso apto.
À noite jantamos em casa mesmo, a deliciosa comida caseira feita pela Anete.
Hoje levantamos bem cedo (06h50) para conseguirmos chegar a Morro de São Paulo em tempo para fazer o passeio de barco para a Ilha de Boipeba, além de fazer o círculo completo em torno da Ilha de Tinharé.
Pegamos o barco no Atracadouro às 08h00 e as 09h00 já estávamos a bordo da lancha que nos levaria no passeio.
Visitamos inicialmente a pequena cidade de Cairu, sede do município que engloba a Ilha de Tinharé, onde está localizado Morro de São Paulo. Lá fizemos um passeio a pé para conhecer a cidade que, dizem eles, foi a segunda cidade fundada no Brasil. A conferir...
A seguir fomos até uma pequena vila de pescadores onde existe uma criação de tilápias. Paramos ali num flutuador onde um pequeno bar vende ostras, cruas ou flambadas. A Anete comeu e gostou. Eu ?? Nem pensar....
Continuando o passeio, passamos pelo Rio do Inferno, assim chamado pelos colonizadores portugueses por ser um rio de difícil navegação e onde eles costumavam ter muitos problemas para conseguir passar.
Paramos para almoçar na Ilha de Boipeba, um lugar realmente lindo, com uma praia que é considerada uma das 10 mais bonitas do Brasil. Não sei se é verdade, mas que é linda, é mesmo.
Após o almoço navegamos mar à dentro até um ponto onde se formam piscinas naturais onde paramos para mergulho. Em razão do tempo encoberto, a visibilidade não estava muito boa, mas mesmo assim deu para ver alguns peixinhos.
Infelizmente o tempo não ajudou, permanecendo fechado durante todo o dia, com alguns minutos de chuva.
Voltamos a Morro de São Paulo, completando a volta pela Ilha, onde chegamos por volta das 16h00. Esse é um passeio que realmente vale a pena fazer. Os lugares visitados são muito bonitos.
Pegamos o barco das 17h00 retornando ao Atracadouro e voltamos ao nosso apto.
À noite jantamos em casa mesmo, pois estávamos bem cansados do passeio.
Dia 29
DATA: 20/09/2007
MANHÃ: Km. 3250
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3276
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 31
DATA: 21/09/2007
MANHÃ: Km. 3324
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3351
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Ao acordarmos hoje vimos que o sol estava brilhando, o tempo completamente aberto, ideal para uma praia.
Mais do que depressa tomamos nosso café, arrumamos nossa sacola de praia, pegamos o Poderoso e fomos para o Atracadouro pegar o barco para Morro de São Paulo.
Ficamos na Quarta Praia, que hoje, por ser sábado, tinha muito mais gente do que quando estivemos lá na segunda feira. A maré estava alta, o que deixava os arrecifes encobertos e, portanto não existiam as piscinas com peixinhos. Entretanto estava muito bom para se banhar.
Passamos um dia super agradável, tomando banho, comendo e desfrutando da vista maravilhosa daquela praia.
Morro de São Paulo é realmente uma maravilha. Pena que estamos sem máquina fotográfica para registrar tudo isso. Mas a Anete já deu um ultimato. Não vamos embora daqui enquanto não tirarmos muitas fotos de lá.
Como eu estava pensando em seguir viagem na próxima segunda feira, acho que vou ter de adiar a partida, pois antes terei de comprar uma máquina e ainda voltar a Morro de São Paulo mais uma vez para tirar as fotos.
Na volta, ao pegar o Poderoso no estacionamento do Atracadouro, passei por um local onde a areia era muito fofa e o carro afundou uma roda na areia. Só conseguimos sair depois de muito esforço do pessoal de lá, tirando areia com pá e empurrando o carro. Mas tudo bem. Chegamos em casa ainda com dia claro.
À noite jantamos no próprio apartamento.
Domingo. Dia do Senhor e dia de descanso.
Na parte da manhã fomos à Escola Dominical na Igreja Presbiteriana de Valença e depois rodamos um pouco pela cidade.
Almoçamos no mesmo restaurante caseiro que comemos no outro dia. A Anete pediu um Catado de Siri, uma espécie de moqueca de siri, que ela adorou. Eu fiquei com meu tradicional bife à milanesa, com arroz, feijão, farofa, ovo frito e salada. Estava ótimo. Esse restaurante realmente vale a pena, pois além de comida muito gostosa o preço é bem razoável. Gastamos R$ 22,00, incluindo refrigerantes e suco de frutas.
Depois do almoço voltamos para nosso apto. e eu fui dormir, enquanto a Anete ficou jogando no computador.
À noite voltamos à Igreja para o culto, e depois tomamos um lanche no próprio apto.
Dia 32
DATA: 23/09/2007
MANHÃ: Km. 3351
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3436
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 33
DATA: 24/09/2007
MANHÃ: Km. 3436
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3492
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Logo que levantamos hoje fomos até Valença para, finalmente comprar uma nova maquina fotográfica para substituir a que perdemos (ou foi roubada) em Itacaré.
Realmente não podíamos ir embora daqui sem tirar fotos das lindas praias de Morro de São Paulo.
Assim que compramos a máquina, seguimos direto para o Atracadouro para embarcar rumo a Morro de São Paulo. Chegamos lá cerca de 10h30, mas o próximo barco somente passaria por volta das 11h30. Aceitamos então o oferecimento de um rapaz que lá se encontrava e que, por R$ 20,00 nos levou até o Morro com seu barco. Apesar de ser um barco meio lento, ainda assim acabamos chegando bem mais cedo do que se fossemos esperar o próximo barco regular.
Passamos o dia fotografando por lá, sem deixar, é claro, de curtir as belas praias e as águas límpidas e mornas.
Voltamos para o continente no barco das 17 horas e chegamos ao nosso apto. por volta das 18h.
À noite jantamos no próprio apto. uma deliciosa comida caseira preparada pela Anete.
Dia 34
DATA: 25/09/2007
MANHÃ: Km. 3492
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3543
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Tiramos o dia hoje para preparar nossas coisas para, finalmente, continuarmos nossa viagem. Depois de 11 dias hospedados aqui no Village Canedo tínhamos muitas coisas espalhadas pela casa toda.
Mas é claro que não deixamos de aproveitar o dia também, né ?
Fomos à praia aqui em frente ao Village, também muito bonita e com água bem transparente. Aproveitamos um pouco da piscina também.
Depois fomos até Valença para tirar algumas fotos e também para, mais uma vez, almoçarmos no Restaurante Costa do Dendê, ao lado da concessionária GM, em nossa opinião, o melhor restaurante de Valença. Simples, mas com uma comida deliciosa. Repetimos o cardápio de domingo. A Anete porque gostou tanto do “Catado de Siri” que quis comer mais. Eu porque, além de muito gostoso, o bife à milanesa é uma das poucas coisas que eu gosto de comer...
Voltamos para Guaibim e a Anete foi fazer as unhas enquanto eu vim para o apto. tirar a “siesta”.
À noite, comemos um lanche no próprio apto., até porque tínhamos almoçado tanto que nem dava para jantar mesmo...
Logo após o café da manhã reiniciamos nossa viagem rumo ao Norte.
Os primeiros 57 km., de Guaibim até Nazaré foram em uma estrada muito boa, recém recapeada, sem nenhum buraco. Em compensação, de Nazaré até passarmos a ponte que liga o continente à Ilha de Itaparica, os buracos foram constantes e a rodovia necessita urgentemente de uma bela restauração. Já na Ilha de Itaparica, o asfalto se encontra muito bom.
Chegamos ao porto do ferry-boat pouco depois das 10h00, mas a próxima balsa só sairia as 11h15. Ficamos mais de 1 hora esperando sem poder fazer nada.
Chegando em Salvador pegamos um trânsito bem pesado e demoramos bastante tempo para podermos atravessar a cidade, apesar de termos ido por uma avenida que desvia do centro, chamada Paralela.
Durante a passagem por Salvador aproveitamos para dar uma parada num hiper-mercado e nos reabastecer de frutas, salgados e biscoitos.
Saindo de Salvador pegamos a Estrada do Coco, que segue bem próxima ao mar e que termina no inicio da chamada Linha Verde. A Estrada do Coco é de pista dupla, com asfalto de excelente qualidade. Seguimos por ela até chegarmos ao acesso para a Praia do Forte.
Chegando à Praia do Forte iniciamos nossa procura por local de hospedagem. Hoje encontramos muita dificuldade nessa procura. No próximo final de semana haverá por aqui um Festival Gastronômico e quase todos os aptos. que encontramos já estão reservados. O único flat que encontramos ainda vago não era lá muito bom e a Anete não quis ficar nele.
Já estávamos quase desistindo e indo para outro lugar quando recebi uma ligação do Joel, o cara que nos serviu de motorista no passeio para Taipus de Fora, em Itacaré. Ele nos disse que tinha conseguido um flat para a gente, mas que ele somente estaria disponível a partir de amanhã, depois das 14h00.
Considerando que já estava escurecendo, resolvemos ficar numa pousada qualquer só por esta noite e amanhã darmos uma olhada no tal flat para ver se gostamos ou não. O local pelo menos é muito bom, com garagem fechada no subsolo. Vamos ver como é o apto.
O próprio Joel nos levou a uma pousada, bem ruim por sinal, para que passássemos a noite de hoje. Devido à boa vontade dele ficamos meio constrangidos em dizer que não queríamos ficar ali e acabamos aceitando. Afinal, é só por uma noite mesmo.... Mas que é bem ruimzinho, isso é.... Quarto minúsculo (com uma cama de casal, uma geladeira, televisão e ventilador de teto), e um banheiro daqueles que se entrar de frente tem de sair de costas... O preço, considerando que aqui em Praia do Forte tudo é muito caro, até que é razoável: R$ 50,00, com café da manhã. Mas que não vale, não vale....
À noite saímos para comer uma pizza e caminhar um pouco pelo centrinho de Praia do Forte. A cidadezinha até que nos pareceu bonitinha, com um comércio bem grande, e muitos restaurantes.
Amanhã, se ficarmos com o flat indicado pelo Joel, poderemos conhecer melhor a cidade.
Dia 35
DATA: 26/09/2007
MANHÃ: Km. 3543
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3745
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 36
DATA: 27/09/2007
MANHÃ: Km. 3745
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 4034
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje o dia foi bem complicado !
Ontem, ao pegar as coisas no carro, procuramos tirar o mínimo necessário, já que iríamos permanecer naquela Pousada apenas por uma noite. Assim, acabei deixando nossa geladeirinha elétrica no carro, ligada. Resultado: ao tentar entrar no carro hoje cedo, o alarme não desarmou, as portas não se destravaram automaticamente, e o carro não pegou. A bateria estava completamente descarregada !!!
Tive que destravar com a chave e fazer o carro pegar no tranco.
Aí tive que passear com o Poderoso para ver se conseguia carregar de novo. Como havíamos combinado que iríamos para o apto. somente após as 14 horas, resolvi ir conhecer o complexo hoteleiro Costa do Sauípe, que pertence a PREVI, e que fica a mais ou menos 20 km. daqui.
Chegando lá me apresentei como um turista à procura de hospedagem e que gostaria de conhecer as Pousadas para poder escolher a que mais gostava. Fomos informados de que, para entrar no complexo, teríamos de pagar uma taxa de uso no valor de R$ 50,00, por pessoa. Mesmo me identificando como associado da Previ, não teve jeito. O máximo que é permitido é fazer um tour, com ônibus próprio deles, e mesmo assim, proibidos de descer em qualquer das paradas.
Pudemos ver que o complexo é realmente muito grande, com hotéis de alta categoria, campo de golfe, pista de equitação, quadras de tênis, spa, lago para pesca, e uma vila, onde se concentram os estabelecimentos comerciais como lojas e restaurantes. Existe também uma área reservada a construção de casas particulares. Segundo fomos informados, o preço mínimo de cada casa gira em torno de 1 milhão de reais !!!
Realmente é um lugar destinado somente a receber milionários...
A Pousada mais barata, na baixa estação e com desconto para associados da Previ está em R$ 209,00 por dia, só com café da manhã...
Na volta paramos numa auto elétrica para verificar a carga da bateria. Já estava normal.
Chegando a Praia do Forte, tiramos nossas coisas da Pousada e fomos até o apto. Chegando lá fomos informados que o inquilino que deveria sair hoje havia ido para Salvador e levado a chave e que teríamos que esperar mais um dia para nos hospedar ali.
Resolvemos então ir embora. Pegamos a estrada rumo ao Norte, com a intenção de ir até Aracaju (SE), apesar de já estar meio tarde para iniciar a viagem.
Quando já havíamos viajado uns 80 km. recebi um telefonema do Joel informando que já havia conseguido a chave, e que o apto. estava à nossa disposição.
Como eu estava mesmo com vontade de conhecer Praia do Forte, resolvemos voltar, mas antes fomos conhecer a cidade de Conde (BA), já que estávamos lá perto.
Chegamos novamente em Praia do Forte por volta das 16h00 e, finalmente, conseguimos um lugar para nos hospedar.
O apto. está localizado no segundo andar de um shopping e nós podemos estacionar o Poderoso na garagem do subsolo, fechada e com segurança. É um prédio construído recentemente e assim tudo está bem novo. Temos uma sala, com sofá, cadeiras, ar condicionado e TV, cozinha com frigobar, fogão elétrico e utensílios, um banheiro, e, no mezanino, uma cama de casal king-size.
È bem menor que o apto. em que estávamos em Guaibim, mas tem o que precisamos. E o preço também é bastante razoável: R$ 70,00
Agora que estamos instalados, amanhã espero, finalmente, poder conhecer o que Praia do Forte tem a oferecer aos turistas.
À noite, saímos para jantar num restaurante não muito longe daqui. Pedimos bife à milanesa. Achei horrível...
Depois de dois dias sem praia, hoje fomos conhecer a praia aqui de Praia do Forte. Fomos caminhando mesmo, já que a praia fica a uns 10 minutos de nosso apto. e até porque aqui nesta cidade é muito complicado andar de carro.
É proibido o tráfego de veículos nas ruas centrais da vila, onde se localizam os restaurantes, lojas, e até algumas pousadas. Então, vimos que era bem melhor dar uma folga ao Poderoso e só andar a pé.
A praia em frente à vila é bem movimentada. Na maré baixa a maior parte da praia é formada por arrecifes que formam muitas piscinas onde se podem ver pequenos peixes que ficaram presos ali. Com a maré alta os arrecifes são todos cobertos e a praia volta a ter a aparência normal de todas as praias. Muito bonita por sinal, e com boa infra-estrutura.
Almoçamos na praia. A Anete pediu um peixe grelhado e eu um prato com calabresa na brasa, tudo acompanhado de arroz, farofa e salada. Nós dois gostamos muito.
Voltamos para nosso apto. por volta das 17h00.
À noite tomamos um lanche no próprio apto., já que havíamos comido muito no almoço da praia.
Dia 37
DATA: 28/09/2007
MANHÃ: Km. 4034
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 4034
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 38
DATA: 29/09/2007
MANHÃ: Km. 4034
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 4100
LOCAL: Praia do Forte (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje fomos conhecer a praia de Imbassaí, distante 11 km. ao norte daqui da Praia do Forte. É uma praia muito interessante, pois o turista pode escolher entre o banho de mar ou nas águas transparentes do Rio Barroso. A praia, de um lado tem o mar, e do outro, a poucos metros de distância, tem o rio. O estacionamento para os carros fica a uns 300 m. da praia e existe uma jangada que leva as pessoas até lá.
Ficamos por lá até mais ou menos às 14h00 e aí resolvemos sair e procurar um restaurante para almoçar. Segui pela Linha Verde em direção ao sul e a uns 13 km. ao sul de Praia do Forte, no distrito de Guarajuba, encontramos um ótimo restaurante chamado Prapapá, onde almoçamos. A Anete pediu um frango grelhado e eu pedi lingüiça, acompanhados de arroz, feijão tropeiro e salada. Estava muito bom.
Depois do almoço aproveitamos para conhecer a praia de Guarajuba, um local muito bonito e com ótima infra-estrutura. Acabamos descobrindo inclusive um condomínio fechado que aluga Flats, chamado Guaratuba Summer Flats. Fomos conhecer um dos Flats e achamos ótimo. Além do flat em si, com quarto, sala, cozinha e banheiro, todo equipado, o próprio local é muito bonito, com amplos jardins muito bem cuidados, piscina e estacionamento. E o preço também é muito bom. Para apenas 1 noite, R$ 100,00, mas se fossemos ficar uns 10 dias, ficaria por R$ 70,00 por dia. Só não fizemos à mudança porque dá muito trabalho colocar tudo no carro e tirar tudo de novo. Mas vale como dica: Telefone: (71)9143.8832, falar com Lucia.
A seguir fomos conhecer a praia de Itacimirim, cerca de 5 km. ao sul de Praia do Forte. Gostamos muito da praia e provavelmente iremos amanhã passar o dia por lá.
À noite saímos para caminhar um pouco pela vila, que hoje está com muitos turistas, por ser sábado e também pelo Festival Gastronômico que está acontecendo por aqui. Fomos a uma sorveteria e eu experimentei um sorvete de Chocolate com Pimenta. Por incrível que possa aparecer, o tal sorvete é realmente muito apimentado !!
Tive que tomar muita água para conseguir tomar quase tudo...
Apesar de hoje ser domingo, fomos à praia na parte da manhã, pois a Congregação Batista que existe aqui em Praia do Forte não faz Escola Dominical pela manhã. Ontem à noite passamos em frente dela e vimos que só tem culto na parte da noite, às 19h30.
Então, escolhemos a praia de Itacimirim, a uns 6 km. ao sul daqui de Praia do Forte, apesar de pertencer ao município de Camaçari. É uma praia muito bonita, que apresenta, nas marés baixas, um pedaço cheio de arrecifes de corais que formam pequenas piscinas onde peixinhos ficam aprisionados até a subida da maré. Com a água praticamente parada, e com o forte sol, essas piscinas ficam mornas, É uma delicia ficar sentado dentro delas. Com a subida da maré, essas piscinas desaparecem e as ondas chegam normalmente até a praia. Entretanto, outras partes da praia permitem o banho qualquer que seja a maré, já que não apresentam os arrecifes.
Ficamos numa barraca de praia bem grande, bem estruturada, com mesas, cadeiras, guarda sol, e um cardápio bem variado e com preços abaixo dos que temos pago normalmente. Entretanto, o serviço dos garçons é muito demorado e confuso. Talvez por ser domingo e estar quase lotado, o atendimento deixou muito a desejar, com demoras enormes para servir um simples refrigerantes e até para se trazer o cardápio. A Anete pediu um peixe à milanesa e, depois de esperarmos cerca de 40 minutos, e várias cobranças de minha parte, foi servido um outro prato. Eu queria devolver e ir para outro lugar, mas a Anete preferiu ficar com ele mesmo. Apesar do atendimento do gerente ter sido muito cortês, inclusive se prontificando a não cobrar o prato feito errado, certamente não posso recomendar essa barraca.
À noite fomos ao culto da Congregação Batista, tipo renovada, e depois viemos ao apto. onde a Anete improvisou uma janta, já que o fogão elétrico que existe aqui não permite que se cozinhe normalmente.
Dia 39
DATA: 30/09/2007
MANHÃ: Km. 4100
LOCAL: Praia do Forte (BA)
NOITE: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 40
DATA: 31/09/2007
MANHÃ: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
NOITE: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Mais um dia de folga para o Poderoso. Ficou o dia inteiro dentro da garagem.
Logo após o café da manhã fomos, caminhando, até a agência de turismo onde ontem havíamos feito reservas para um passeio de barco com o objetivo de observar baleias jubarte, que nesta época do ano permanecem aqui no litoral baiano para acasalamento e reprodução, enquanto esperam o final do inverno para retornarem à Antártica.
Da agência fomos levados, de carro, até o Instituto Baleia Jubarte, onde assistimos a uma pequena palestra sobre o passeio que iríamos fazer e também a uma apresentação audiovisual com informações sobre as baleias jubarte.
Lá pelas 11h00 iniciamos o passeio a bordo de uma escuna, e ficamos mais ou menos umas 3 horas navegando à procura das baleias. Conseguimos avistar algumas fêmeas, acompanhadas de seus filhotes, mas, devido à distância (cerca de 200 metros) e ao balanço bem forte do barco, não conseguimos tirar nenhuma foto. Espero que tenha saído alguma coisa no filme que tentei fazer com a filmadora. Mesmo considerando o bom serviço de bordo, com água, refrigerantes, bolachas e frutas, acho que o passeio acabou não valendo os R$ 250,00 que pagamos por ele.
Voltamos para casa por volta das 16h00, almoçamos a comida feita pela Anete e nem saímos mais para a rua, devido ao cansaço. Logo após almoçar a Anete dormiu e eu acabei tomando um lanche no próprio apto. antes de ir dormir também.
Dia de aventura radical. Há muito tempo que eu tinha vontade de fazer um vôo de parasail, mas não daqueles em que se pula de uma montanha. Eu queria um mais seguro, daqueles em que o parasail vai sendo puxado por um barco.
Aqui existe esse passeio e tomei coragem e fui fazer. Pegamos um pequeno barco na praia aqui da vila e fomos até a lancha que estava ancorada mais ao largo. Em alguns minutos com a lancha já estávamos bem longe da praia e o equipamento estava montado.
Depois de todo amarrado, com colete salva vidas e banquinho para sentar, a corda foi sendo solta aos poucos e fui sendo elevado pelo vento. Cheguei a mais ou menos uns 60 metros de altura e fiquei lá em cima por uns 10 minutos. Apesar de saber que não existe risco algum na atividade, sempre dá uma sensação de medo, principalmente porque o vento faz o parasail balançar muito. A gente fica sendo jogado de um lado para o outro, como se estivesse num balanço meio maluco que além de ir para frente e para trás também se move para a direita e para a esquerda.
O visual lá de cima é realmente muito bonito. O silêncio é quase completo, ouvindo-se apenas, ao longe e bem fraco, o barulho do motor da lancha.
Tanto a decolagem como a aterrisagem são feitos com total segurança, dentro da lancha. Realmente muito seguro e emocionante. Valeu pela experiência.
A Anete não quis ir de jeito nenhum e ficou no apto.
Quando voltei já era quase 14h00 e almoçamos no próprio apto.
Como eu estava cansado da aventura, fui dormir.
Aproveitamos para dar uma arrumada nas nossas coisas, pois amanhã vamos continuar nossa viagem.
Jantamos no próprio apto., a comidinha meio improvisada que a Anete consegue fazer neste fogão elétrico que temos no apto.
Dia 41
DATA: 02/09/2007
MANHÃ: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
NOITE: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 42
DATA: 03/10/2007
MANHÃ: Km. 4140
LOCAL: Praia do Forte (BA)
NOITE: Km. 4401
LOCAL: Praia do Forte (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje seguimos viagem em direção a Sergipe. Nossa intenção era ficar na Praia do Saco, no município de Estância (SE), pois havíamos lido numa revista que lá existe um local onde se alugam chalés. Além disso, a Praia do Saco está localizada muito próxima do local de onde saem os barcos que fazem passeio até Mangue Seco, um dos locais que queremos conhecer nesta viagem.
Saindo de Praia do Forte seguimos inicialmente pela Linha Verde, uma rodovia em excelente estado de conservação até a divisa com Sergipe, com longas retas, permitindo desenvolver uma média de velocidade bem alta. Após a divisa, apesar de permanecer com o mesmo nome, a rodovia piora um pouco, estando precisando de uma restauração, mas nada que assuste muito.
Antes de seguir para a Praia do Saco, almoçamos na cidade de Estância, numa churrascaria muito boa chamada Churrascaria Cachoeira situada na BR 101.
Em seguida, pegamos uma estrada secundária com alguns buracos que nos levou até a Praia do Saco. Localizamos os chalés, que realmente são muito bons, bem limpos e localizados numa área fechada, com piscina, e com preço bem razoável: R$ 70,00. Só tinha um problema: a Praia do Saco é desprovida de qualquer infra-estrutura e se encontrava completamente deserta. Vimos somente casas de veraneio fechadas, e ninguém nas ruas !!! O mercadinho mais perto fica a mais ou menos uns 10 minutos de carro. Para não nos sentirmos completamente isolados, resolvemos não ficar por lá e seguir diretamente para Aracaju, que está a uns 70 km. daqui.
Cerca de 10 km. depois encontramos a Praia de Abais, que já apresenta uma infra-estrutura melhor, com alguns restaurantes na praia, tem um centro com melhor aparência e uma praia muito bonita. Apesar de também ser meio deserta nesta época do ano, pelo menos existem pessoas nas ruas e temos mini mercado e padaria a poucos minutos de caminhada.
Hospedamo-nos do Jardim Costa Atlântico, um condomínio que aluga apartamentos, com sala, cozinha, dormitório, 2 banheiros, ar condicionado, TV com parabólica, geladeira, fogão, utensílios de cozinha, e que fica de frente para a praia. O preço, R$ 90,00 é um pouco acima do que estamos acostumados a pagar, mas acho que é bem razoável pelo conforto que oferece.
De qualquer forma encontramo-nos praticamente isolados do mundo, pois aqui não tem internet e somos os únicos turistas hospedados por aqui nesta época. Acho que não deveremos ficar muitos dias por aqui, até porque não existe muita coisa pra se fazer, além da visita a Mangue Seco, e de desfrutarmos um pouco desta praia muito bonita em frente de casa.
Conhecemos hoje mais um lugar realmente paradisíaco: Mangue Seco.
Mangue Seco foi o local que serviu de inspiração para o escritor Jorge Amado escrever o romance Tieta do Agreste, que depois foi transformado em filme e também numa novela da TV Globo. O interessante é que Mangue Seco está localizado no Estado da Bahia, mas seu acesso mais fácil é feito de barco a partir do Estado de Sergipe. São cerca de 20 minutos de barco, a partir do Porto de Nangola, próximo à Praia do Saco, no município de Estância (SE).
A viagem de ida para Mangue Seco por si só já valeria o passeio. O barco segue pelos rios Piauí e Real, margeados por uma vegetação de mangue e coqueiros que formam uma paisagem realmente muito bonita. Pudemos inclusive avistar algumas garças.
Chegando na vila de Mangue Seco pegamos um buggie que fez um tour pelos arredores, cruzando grandes dunas de areia com coqueiros, e nos mostrando os lugares onde a novela foi filmada.
Ao final do passeio o buggie nos deixou numa praia muito extensa, com ótima infra-estrutura turística onde passamos várias horas tomando banho de mar, comendo, ou simplesmente descansando e apreciando o belíssimo visual.
Próximo aos diversos restaurantes ali instalados pudemos ver vários grupos de turistas, inclusive estrangeiros, mas caminhando um pouco pudemos encontrar praias muito bonitas e completamente desertas. Acho que é um dos poucos lugares do Brasil onde ainda se podem encontrar praias desertas.
Por volta das 15h30 pegamos o buggie para voltar à vila e ali tomamos o barco que nos trouxe de volta a Sergipe.
Resolvemos então, ao invés de voltar para nosso apto., seguir de carro até a cidade de Estância, distante cerca de 40 km. daqui, já que estamos tão isolados que nem caixas eletrônicos existem por aqui. Como estava precisando sacar algum dinheiro fomos até o Banco do Brasil, e aproveitando que estávamos na civilização, tomamos um lanche e fomos ao supermercado, já que nem pão de forma existe na praia de Abais.
Voltamos para nosso apto. por volta das 20h15.
Jantamos no próprio apto. uma deliciosa comidinha caseira feita pela Anete.
Dia 43
DATA: 03/10/2007
MANHÃ: Km. 4401
LOCAL: Estância (SE)
NOITE: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia de descanso, para nós e para o Poderoso.
Praticamente nem saímos de casa. Na parte da manhã fomos à praia aqui em frente e ficamos sentados numa barraca, nome que é dado aos restaurantes de beira de praia, que normalmente possuem guarda sol e cadeiras na praia para uso dos clientes.
Ficamos ali várias horas, comendo alguns petiscos, bebendo refrigerantes, tomando banho de mar e descansando. A praia estava praticamente deserta.
È muito bom ter aquela praia enorme só para nós, e ainda com um garçom nos trazendo tudo o que pedíamos !!! Vida dura essa de turista....
Lá pelas 15h00 pedimos ao dono do restaurante que fizesse um peixe assado e alguns pastéis de carne, além de uma porção de feijão, para levarmos para o apartamento. Lá, ajuntamos com o arroz e maionese de atum que já tínhamos preparados, e estava pronto nosso almoço. Muito gostoso por sinal. Nem preciso dizer que eu comi os pastéis e a Anete o peixe, né ?
Como o restaurante demorou muito para assar o peixe, nosso almoço acabou sendo lá pelas 17h00.
Depois do almoço eu fui tirar uma soneca enquanto a Anete ficou lendo na sala.
À noite, jogamos baralho e fizemos um pequeno lanche, já que por ter almoçado muito tarde nem deu vontade de jantar.
Dia 44
DATA: 04/10/2007
MANHÃ: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE) - Praia de Abais
NOITE: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE) - Praia de Abaís
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 45
DATA: 05/10/2007
MANHÃ: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE) - Praia de Abais
NOITE: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE) - Praia de Abaís
ALTITUDE: Nível do mar.
Mais um dia sem tirar o Poderoso da garagem.
Após o café da manhã fizemos uma longa caminhada pela bela praia de Abais. Calculo que caminhamos mais de 4 km. Sendo sábado, a praia aqui em frente ao nosso apto. até tinha alguns turistas, mas caminhando para um pouco mais longe do centro, novamente tivemos praia deserta para nossa caminhada.
Na volta, sentamos nas confortáveis cadeiras do restaurante aqui em frente e novamente passamos várias horas comendo, bebendo, lendo, tomando banho de mar ou simplesmente admirando a paisagem.
Comemos tanto na praia que, ao voltarmos para o apto. eu nem quis almoçar. Tomei um banho e fui fazer a siesta dirteto.
À noite, jantamos a gostosa comida caseira feita pela Anete. Tinha arroz, feijão, kibe frito, farofa e maionese de atum. Uma delícia....
Dia 46
DATA: 06/10/2007
MANHÃ: Km. 4510
LOCAL: Estância (SE) - Praia de Abais
NOITE: Km. 4655
LOCAL: Aracaju (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Depois de mais de 40 dias só em pequenas cidades de praia, resolvemos tomar um banho de civilização e viemos para Aracaju, capital do estado de Sergipe.
Logo após o café da manhã, tomado em nosso apto. na praia de Abais, colocamos nossa bagagem no Poderoso e pegamos a estrada. Estrada muito boa por sinal. Seguimos pela Rod. Airton Senna, uma estrada estadual que segue junto ao mar e é uma excelente alternativa ao trânsito pesado da BR 101.
Após uns 30 km. de Abais tivemos que parar e esperar uns 20 minutos pela balsa que atravessa o Rio Vasa Barris, um rio bem largo que nasce no estado da Bahia e corta todo o estado de Sergipe até desaguar no mar, um pouco abaixo do ponto onde o atravessamos.
Depois da balsa, mais uma meia hora de viagem e estávamos em Aracaju.
Aracaju é uma cidade grande, com largas avenidas, e, pelo menos hoje, domingo, com um trânsito bem fácil. Pelo que pudemos ver hoje, nos parece ser uma cidade bem bonita e pacata.
Hospedamo-nos no Apart Hotel Residence, localizado a 150 metros da praia de Atalaia, a mais famosa da capital sergipana. Nosso apto. é bem completo, com dois quartos, sendo o de casal com ar condicionado, sala com sofá, mesa e TV, banheiro, cozinha completa com acessórios e duas varandas. E ainda tem internet sem fio dentro do apto. No prédio tem também uma piscina para uso dos hospedes. E a diária também é bem convidativa: R$ 85,00 com café da manhã incluído. O único problema é que o Poderoso não tem uma garagem fechada. Tem de ficar em frente ao hotel. Mas a gerente me garantiu que tem vigilância 24 horas por dia. Por via das dúvidas, além do alarme, coloquei também a tranca do volante e acionei o interruptor que corta o fornecimento de combustível.
Logo após nos instalarmos, saímos de carro para conhecer um pouco da cidade e aproveitamos também para localizar a Igreja Presbiteriana, para facilitar nossa ida no culto da noite.
Em seguida, para comemorar o fato de estarmos de volta à civilização, fomos almoçar no Shopping Jardins. Comemos num self-service árabe, com direito a kibe e esfiha.
Depois do almoço voltamos ao apto. para minha tradicional siesta, enquanto a Anete aproveitava a internet sem fio. Acordei a tempo de ver o gol do Betão que deu a vitória ao Corinthians contra o São Paulo.
À noite fomos à Igreja Presbiteriana localizada no centro da cidade. É uma igreja bem antiga (fundada em 1.901) e bem tradicional, sem guitarras e baterias. Apenas piano e violino.
Após o culto fomos novamente ao Shopping para tomar um lanche no Mc Donalds.
Dia 47
DATA: 07/10/2007
MANHÃ: Km. 4655
LOCAL: Aracaju (SE)
NOITE: Km. 4698
LOCAL: Aracaju (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje tomamos o café no refeitório do Apart Hotel, já que está incluído no valor da diária. Apesar de meio fraquinho, pelo menos não tivemos que fazer nada em casa.
A seguir fomos dar uma caminhada pela orla da praia de Atalaia. A praia de Atalaia é uma típica praia urbana, com uma avenida cheia de restaurantes e hotéis. Na praia propriamente dita, que por sinal é muito larga, alguns quiosques e muitos guardas-sol e cadeiras vazias, já que hoje é segunda feira.
A orla é totalmente urbanizada, com posto policial, quadras esportivas, play-grounds, etc... Bonito, mas definitivamente não é o tipo de praia que gostamos. Preferimos aquelas mais selvagens, com infra-estrutura mas conservando a paisagem natural.
Caminhamos mais ou menos uns 3 km. e depois pegamos o carro e fomos até o centro da cidade, num Centro de Artesanato, onde a Anete fez algumas compras.
Almoçamos num restaurante aqui na praia de Atalaia. Eu pedi um Tutu a Mineira e a Anete um peixe assado. Estava muito gostoso.
À noite a Anete preparou um jantar no próprio apto.
Dia 48
DATA: 08/10/2007
MANHÃ: Km. 4698
LOCAL: Aracaju (SE)
NOITE: Km. 4860
LOCAL: Aracaju (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
A intenção hoje era passarmos o dia na praia. Como a praia urbanizada aqui em frente não é do tipo que a gente gosta, resolvemos ir conhecer as praias ao sul de Aracaju, que haviam nos dito serem as melhores da região.
Entretanto, não encontramos nada que nos agradasse. A água do mar está muito escura, acho que com muita areia e a areia também não é muito branca não. Depois de rodarmos uns 20 km. resolvemos mudar o programa e fomos conhecer a cidade histórica de São Cristóvão, a uns 20 km. ao sul de Aracaju.
São Cristóvão foi a primeira capital do Estado de Sergipe e, dizem eles, a quarta cidade fundada no Brasil. Cidade bem pequena, meio deserta, apresenta um grande número de construções dos séculos 18 e 19, principalmente várias igrejas. O estado de conservação da maioria delas é bem ruim, mas vários prédios estão sendo restaurados, inclusive o museu.
A seguir voltamos a Aracaju e fomos conhecer a Ponte Nova, uma construção muito bonita e muito grande sobre o rio que corta toda a cidade. Fomos também ao Mercado Novo onde compramos castanhas de caju, de boa qualidade, a R$ 14,00 o kilo.
Almoçamos no mesmo local de ontem e eu pedi novamente o Tutu a Mineira, pois gostei tanto que quis repetir.
Depois do almoço, como sempre, fui fazer minha siesta...
À noite tomamos um lanche no próprio apartamento, já que havia almoçado muito e bem tarde.
Fomos hoje, de carro, até a cidadezinha de Pirambu, uns 30 km. ao norte de Aracaju. Saímos pela Ponte Nova e seguimos por uma estrada secundária, paralela à BR 101, muito bem conservada e com pouco trânsito. É uma excelente alternativa à BR 101, com seu pesado tráfego de caminhões. Segundo nos informaram ela segue por mais uns 50 km. antes de se encontrar com a BR 101. Quando formos seguir rumo ao norte, pretendo seguir por ela e evitar o máximo possível da BR 101.
Nossa intenção em Pirambu era fazer um passeio de barco pelo estuário do rio Japaratuba, que, segundo uma revista de turismo que tenho, seria organizada pelos técnicos do Projeto Tamar e se constituiria numa verdadeira aula sobre a fauna e a flora daquela região.
Entretanto, chegando ao Projeto Tamar fomos informados de que esse passeio não é mais realizado, mas que existiria uma pessoa na cidadezinha que costumava levar turistas para passear de barco. Fomos até ele, mas não foi possível realizar o passeio hoje, já que a maré estava baixa e seu barco se encontrava numa área seca do rio. Teríamos de esperar umas 3 horas para que a maré enchesse e o barco conseguisse navegar. Preferimos então marcar o passeio para outro dia.
No Projeto Tamar somente pudemos ver algumas tartarugas, bem grandes por sinal, dentro de aquários e também uma cobra que estava passeando por lá e que os técnicos estavam tentando pegar.
Voltamos a Aracaju, fomos ao supermercado, passamos numa agência de turismo para comprar um pacote turístico para fazermos amanhã, e depois eu levei o Poderoso para tomar um belo banho, por dentro e por fora, já que estava muito sujo e cheio de areia.
Almoçamos no nosso apto. mesmo.
À noite fomos ao culto da Igreja Presbiteriana e depois fomos comer uma pizza aqui perto, na praia de Atalaia.
Dia 49
DATA: 09/10/2007
MANHÃ: Km. 4860
LOCAL: Aracaju (SE)
NOITE: Km. 5110
LOCAL: Aracaju (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 50
DATA: 10/10/2007
MANHÃ: Km. 5110
LOCAL: Aracaju (SE)
NOITE: Km. 5110
LOCAL: Aracaju (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Demos um dia de total descanso para o Poderoso e fomos, de van, fazer um passeio para conhecer o Canyon de Xingó, um roteiro comprado ontem numa agência de turismo receptivo aqui perto do nosso apart-hotel.
Tivemos de levantar bem cedo, pois às 06h45 a van já estava na porta do hotel nos esperando. Após passarmos por vários outros hotéis para pegar mais passageiros, iniciamos a viagem de cerca de 200 km. em direção ao oeste até a cidade de Canindé do São Francisco.
Com a van completamente lotada (15 passageiros), a viagem foi bastante desconfortável, até porque a estrada apresenta trechos em péssimo estado de conservação, principalmente após a cidade de Itabaiana (SE).
Demoramos cerca de três horas e meia até chegar a Canindé, situada no extremo oeste do Estado de Sergipe, num lugar que faz divisa com Alagoas e também com Bahia. Passamos por trechos do semi-árido nordestino e, quase chegando a Canindé, por trechos onde a irrigação, feita com as águas do Rio São Francisco, permite o cultivo de muitas frutas, inclusive de uva.
Chegamos a Canindé por volta das 11h00 e fomos direto ao Museu Arqueológico do Xingó, onde estão expostas diversas peças pré-históricas encontradas quando das escavações feitas para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó.
A seguir fomos até o atracadouro onde pegamos um saveiro para fazer um passeio de 03 horas pelo lago formado pela barragem da hidrelétrica.
O passeio é maravilhoso e com certeza valeu a pena todo o sacrifício da viagem.
O lago inundou uma região belíssima, com montanhas de rochas de até 50 metros de altura, formando um canyon às vezes tão estreito que quase se pode pular de um lado para o outro. A profundidade do lago em alguns pontos chega a 190 metros.
Depois de uns 45 minutos navegando, o barco parou num atracadouro flutuante colocado entre os paredões de pedra e nós pudemos nadar nas águas quentes e quase transparentes do Rio São Francisco, usadas para se formar o lago da hidrelétrica.
Eu nunca poderia imaginar que, em pleno sertão do nordeste existisse algo tão bonito e com tanta água !!!! Ali realmente a ação do homem, combinada com a natureza, produziu uma das paisagens mais deslumbrantes do agreste nordestino.
Depois de ficarmos nadando por cerca de 1 hora, retornamos ao atracadouro, onde também existe um restaurante que já estava nos esperando com o almoço que havíamos pedido antes de embarcar. A Anete comeu peixe, com arroz, pirão, macaxeira e salada. Eu pedi uma porção de calabresa frita e comi com os acompanhamentos do prato dela. Não sei se foi por estarmos com muita fome, mas a comida estava muito boa.
Em seguida iniciamos a viagem de volta a Aracaju, onde chegamos as 20h30, muito cansados, mas felizes.
Nem jantamos hoje, apenas comemos alguns salgados e bolachas que temos no apto.
Dia 51
DATA: 11/10/2007
MANHÃ: Km. 5110
LOCAL: Aracaju (SE)
NOITE: Km. 5165
LOCAL: Pirambu (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Como hoje é feriado e o inicio de um final de semana prolongado, o hotel em que estávamos hospedados em Aracaju já se encontrava completamente reservado a partir de hoje. Assim, tivemos que nos mudar, ou como eu disse de brincadeira à gerente: fomos despejados...
Viemos então para Pirambu a cerca de 40 km. ao norte de Aracaju, onde já havíamos feito reserva no Apart Hotel das Oliveiras. Nosso apto. tem sala, quarto, cozinha e banheiro, e conta com fogão, geladeira, ar condicionado, TV e utensílios de cozinha, além de estacionamento coberto e fechado. Tudo muito simples, mas limpo e relativamente confortável. O hotel possui ainda uma piscina e um amplo restaurante. Normalmente a diária ficaria em torno de R$ 60,00, mas como estamos num feriadão, teremos de pagar R$ 100,00 por dia. Para nós esses feriados prolongados só atrapalham!
Saímos de Aracaju por volta das 10h00, utilizando a Ponte Nova e pegando a rodovia estadual que vai para o norte bem junto ao mar. Estrada boa, com pouco trânsito.
Chegamos a Pirambu por volta das 11h00, nos hospedamos, almoçamos uma comida caseira preparada pela Anete e a seguir fomos até o centro da cidadezinha para nos encontrar com o proprietário de uma pequena balsa que a utiliza para passeios turísticos. Navegamos por cerca de uma hora e meia pelo rio Japaratuba, um rio totalmente cercado por manguezais protegidos pelo IBAMA e praticamente intocados pelo homem. Um lugar muito bonito onde se pode ainda avistar muitas garças brancas que fazem daquele lugar seu habitat.
Terminado o passeio, rodamos um pouco pelo centro da cidade, parando num restaurante à beira do rio onde a Anete pediu uma isca de peixe, fomos até uma lan house, já que em nosso apart hotel não tem internet, e voltamos para casa.
À noite tomamos um lanche no próprio apartamento.
Dia 52
DATA: 12/10/2007
MANHÃ: Km. 5165
LOCAL: Pirambu (SE)
NOITE: Km. 5447
LOCAL: Pirambu (SE)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje a intenção era conhecer a Foz do Rio São Francisco. Fui informado que na cidade de Brejo Grande, cerca de 120 km. ao norte daqui existem vários barcos que fazem esse passeio. Assim, logo cedo pegamos o Poderoso e seguimos para lá.
O começo da viagem foi muito bom, pegamos um trecho da estrada litorânea que vem desde Aracaju, passamos pela cidade de Japaratuba, pegamos uns 20 km. da BR 101, em direção ao norte e seguimos até o Km. 29 onde viramos à direita, em direção a Neópolis e Brejo Grande. Todo esse trecho com estrada de boa qualidade.
Haviam me informado que a estrada seria toda asfaltada até Brejo Grande. Realmente um dia já foi... Os últimos 45 km. se transformaram num imenso trecho de crateras. Impossível se passar de 20 km/h. A maior parte do trecho foi em primeira e segunda marcha. Acabamos demorando quase 2 horas só nesse trecho.
Com isso, chegamos a Brejo Grande cerca de 12h30 e, quando fomos procurar os barcos para o passeio, acabamos descobrindo que, devido ao grande número de turistas, todos eles já haviam saído em direção à foz do São Francisco. Como eu já disse antes: estes feriados prolongados só atrapalham a gente !!! Se fosse num dia normal, tenho certeza de que encontraria um monte de barqueiros prontos para fazer o passeio, e inclusive dando descontos....
Mas fazer o que, né ? Feriado prolongado....
Sem poder fazer o passeio, tivemos que simplesmente fazer a viagem de volta. Quando perguntei se havia alguma opção para se evitar aquela estrada toda esburacada, nos orientaram a pegar uma estradinha de terra, de cerca de 20 km. que sairia diretamente em Neópolis. Apesar de evitar ao máximo trafegar em estrada de terra, resolvi aceitar a sugestão, até porque, é melhor uma estrada de terra do que uma estrada que não existe mais....
Realmente valeu a pena. A estradinha de terra está bem conservada, praticamente não tem buracos e, em menos de meia hora estávamos na cidade de Neópolis, onde voltamos a pegar o asfalto de boa qualidade e voltamos para Pirambu.
Paramos numa churrascaria na BR 101 para almoçar, e chegamos em Pirambu cerca de 03 horas da tarde.
Enquanto eu fui para o hotel tirar uma soneca, a Anete ficou numa Lan House, usando a internet.
À noite saímos para tomar um lanche no centro de Pirambu.
Dia 53
DATA: 13/10/2007
MANHÃ: Km. 5447
LOCAL: Pirambu (SE)
NOITE: Km. 5752
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Eu havia planejado levantar bem cedo hoje para ir à Escola Dominical na Igreja Presbiteriana de Aracaju, mas errei na programação do despertador e quando acordei já era muito tarde para ir.
Então, resolvemos seguir viagem até Maceió, considerando que hoje foi o último dia do feriado prolongado e assim, não teríamos problema para conseguir acomodação.
Lá pelas 10h00 pegamos novamente a mesma estrada de ontem e fomos até Neópolis, onde tomamos a balsa que atravessa o Rio São Francisco e vai até a cidade de Penedo, já no Estado de Alagoas.
De Penedo seguimos novamente por uma estrada estadual que segue junto às praias, estrada muito boa por sinal, sem buracos e com muito menos trânsito que a BR 101.
Almoçamos numa churrascaria na estrada, bem próximo à Praia do Francês, já quase chegando a Maceió.
Aí começou nossa peregrinação em busca de um lugar para nos hospedar.
Eu havia pesquisado na internet e tinha anotado 05 nomes de apart-hoteis aqui em Maceió. Entretanto, tivemos a maior dificuldade em encontra-los. Primeiro porque parece que aqui ninguém sabe os nomes das ruas. Perguntamos a diversos taxistas e ninguém sabia nos informar nada. Acabamos descobrindo só três dos cinco hotéis que havíamos anotado, mas não conseguimos nada. Alguns, já não trabalhavam mais como apart, outros porque na realidade eram prédios de apartamentos que os proprietários costumam alugar, mas para isso teríamos que entrar em contacto com eles.
Quando estávamos quase desistindo e partindo para procurar Pousadas, encontramos um condomínio e resolvemos perguntar se alguém ali alugava apartamentos. O porteiro chamou uma senhora que se prontificou a nos alugar o apartamento onde ela mora, e ir com seus filhos para o apartamento de sua mãe.
O apartamento tem 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e varanda. Está completamente equipado, até porque a proprietária mora nele. Tem máquina de lavar roupa, forno de microondas, torradeira, etc... O único problema é que a proprietária deixou a maioria de suas coisas e de seus filhos no apartamento, o que torna até difícil encontrar lugar para colocar nossas coisas. O preço é de R$ 80,00 por dia.
O apartamento está localizado dentro de um condomínio bem grande onde existem uns 10 edifícios. O estacionamento é dentro do condomínio, sem cobertura, mas com segurança na entrada.
Até que a senhora providenciasse sua mudança, já eram quase seis horas da tarde. Assim, tivemos que tomar banho bem depressa para conseguirmos chegar em tempo para o culto na Igreja Presbiteriana 9 de Dezembro, a mais próxima daqui.
Após o culto fomos até um Shopping para tomar um lanche, mas fomos surpreendidos com a informação de que aqui o Shopping fecha as 21h00 nos domingos. Fomos então até o Hipermercado Extra, que funciona 24 horas, onde compramos alguns itens para nosso café da manhã e aproveitamos para comer um sanduíche por lá mesmo.
Amanhã iremos começar a conhecer Maceió e ver o que de bom tem para se fazer por aqui.
Depois de mais de uma semana sem irmos à praia, já que as praias de Aracaju e de Pirambu não nos agradaram, hoje passamos o dia numa praia maravilhosa, localizada cerca de 50 km. ao sul de Maceió: Praia do Gunga.
Emoldurada por um imenso coqueiral, com águas límpidas e mornas e uma areia fofa, a praia do Gunga realmente faz jus à fama de uma das mais belas praias do Brasil. Localizada dentro de uma fazenda de coqueiros, possui ótima infra-estrutura turística, com muitos restaurantes que servem todo o tipo de comida, e muitas cadeiras e guardas-sol para uso dos turistas.
Ficamos por lá até as 16h00 e na volta demos uma passada pela Praia de Barra de São Miguel, também muito famosa, mas que, em minha opinião, não é lá essas coisas não.
Chegamos em nosso apto. por volta das 18h30, tomamos banho e saímos em seguida para jantar, num restaurante à beira mar, na praia de Ponta Verde, uma praia urbana aqui de Maceió. A Anete comeu peixe cozido com molho de camarão, e eu pedi uma pizza Baiana, com calabresa moída e bem apimentada.
A seguir fomos até o Shopping para usar a internet, mas tiveram coragem de nos pedir R$ 7,00 a hora e nós desistimos. Em compensação descobrimos que na área de alimentação é possível se conectar gratuitamente sem fio com nosso notebook. Amanhã deveremos voltar lá para testar.
Dia 54
DATA: 14/10/2007
MANHÃ: Km. 5752
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 5752
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 55
DATA: 15/10/2007
MANHÃ: Km. 5752
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 5943
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Tiramos o dia hoje para conhecer melhor a cidade de Maceió e também para dar uma organizada em nossas coisas.
Rodamos pelo centro da cidade, que é bem diferente da avenida Beira Mar, onde estão localizados os atrativos turísticos. Saindo da beira mar, as ruas são esburacadas, sujas, e com muito trânsito. Nesse sentido, Aracaju é muito mais bonito que Maceió. Por outro lado, as praias daqui são de uma cor incrível, num constante convite ao banho de mar, ao contrário de Aracaju onde as praias são bem ruins.
Durante nosso city tour passamos em uma agência de turismo receptivo, a Transamérica, onde fomos muito bem atendidos e acabamos comprando pacotes turísticos para os próximos três dias.
Passamos também num hipermercado onde compramos suprimentos para reabastecer nossa dispensa, e também numa casa especializada em depilação, onde a Anete foi se depilar.
Lá pelas 15h00 a Anete foi numa manicure enquanto eu fui ao shopping utilizar a internet sem fio grátis. Consegui checar meus e.mails mas não foi possível remeter os arquivos com fotos, pois a velocidade era meio baixa.
Voltamos ao apto. onde a Anete preparou um delicioso jantar, com arroz, feijão, bife à milanesa, kibe e salada de tomate.
À noite fomos a um cyber café para remeter as fotos e também a uma feira de artesanato na praia de Pajuçara.
Votamos cedo pra casa pois o nosso passeio amanhã vai começar as 06h20.
Vamos ter de levantar de madrugada !!!!
Dia 56
DATA: 16/10/2007
MANHÃ: Km. 5943
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 5964
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Finalmente fomos conhecer a foz do Rio São Francisco, programa que havíamos tentado no último dia 13 e que, devido ao feriado, não havíamos encontrado barco disponível. Hoje fomos, em um pacote contratado ontem com a Agência de Turismo Transamérica.
Tivemos que levantar de madrugada, pois as 06h30 o ônibus da agência já veio nos buscar. Após passarmos por alguns hotéis onde embarcaram outros passageiros, iniciamos a viagem de cerca de duas horas em direção ao sul.
Ao chegamos à cidade de Piaçabuçu, no extremo sul de Alagoas, às margens do rio São Francisco, na divisa com o Estado de Sergipe, fomos levados até um restaurante de onde saem os barcos que navegam até a foz.
A navegação rio abaixo até a foz demorou cerca de 45 m. e o barco ficou ancorado junto a umas dunas móveis muito bonitas. Ali ficamos por uma hora e meia e pudemos nadar um pouco, tanto nas águas límpidas do São Francisco, quanto numa lagoa bem próximo às suas margens.
Ao retornarmos ao restaurante, fomos almoçar num sistema self service, já incluído no preço do passeio. Os vários pratos, todos à base de peixe e/ou camarão, foram considerados bons pela Anete. Eu, é claro, quase não comi nada.
Ao retornarmos a Maceió, onde chegamos às 06h20, pegamos o Poderoso e fomos direto a uma clínica odontológica, já que a Anete havia quebrado parte de um pivô. Felizmente o dentista resolveu o problema em poucos minutos.
A seguir fomos até o Hotel San Marino, onde encontramos um casal de amigos de São Luiz do Paraitinga que está passando a lua de mel aqui. Eles viram nosso carro na rua ontem à noite e ligaram para São Luiz pedindo que seus pais entrassem em contacto conosco. Saímos para passear de carro com eles, vindo até nosso apto. onde tomamos banho e depois indo ao Shopping, que eles, por estarem numa excursão da CVC, não tiveram a oportunidade de conhecer.
Na volta para casa a Anete preparou um delicioso jantar caseiro.
Fizemos hoje mais um dos passeios contratados na Transamérica Turismo: Dunas de Mara pé. Apesar do nome, em Dunas de Marapé não existem dunas. Trata-se de um complexo turístico construído junto à foz do rio Jequiá.
Lá o turista tem a opção de banho tanto no rio Jequiá, com suas águas claras e mornas, como no mar. Um belo lugar onde foram construídas uma série de opções para o conforto do turista. Tem um grande restaurante que serve almoço pelo sistema self service, um outro local mais próximo da praia que serve como bar e também prepara pratos rápidos. Banheiros, chuveiros, lojas, mirantes e pequenas trilhas também fazem parte do complexo. Tudo muito bem feito, mas que na realidade acabou por tirar a naturalidade do lugar. Além disso, o grande número de turistas que lá estavam, acabam por transformar um lugar muito bonito, num centro comercial.
Saímos de nosso apto. por volta das 07h30, almoçamos no complexo turístico e retornamos por volta das 18 horas, após ter passado também por um centro de artesanato.
Jantamos em casa mesmo, arroz, feijão, kibe e salada de tomate. Muito bom !!!
À noite fomos novamente ao shopping Iguatemi para utilizar a internet sem fio gratuita.
Dia 57
DATA: 17/10/2007
MANHÃ: Km. 5964
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 5987
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 58
DATA: 18/10/2007
MANHÃ: Km. 5987
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 5996
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje fomos fazer o último passeio contratado na Agência de Turismo Transamérica: Ilha de Crôa.
O ônibus nos pegou às 08h15 e fomos até a cidade de Barra de Santo Antonio, onde está localizado o centro de lazer utilizado como base do passeio. De lá pegamos um pequeno barco que atravessou o rio e nos levou a um local de manguezais onde fizemos uma pequena caminhada acompanhados por um técnico que nos deu explicações sobre a importância dos manguezais para a preservação da fauna marinha.
Em seguida, no mesmo barco, rumamos para a Ilha da Crôa, localizada bem próximo dali. A ilha na verdade é um banco de areia onde foi instalado um pequeno restaurante, tendo praias tanto para o Rio Santo Antonio, quanto para o mar. Ali não existe qualquer vegetação e a única sombra é fornecida pela barraca montada pelo restaurante.
Ficamos ali bem pouco tempo, pois havíamos contratado um passeio opcional de jipe Toyota que nos levou até a Praia do Carro Quebrado, essa sim, uma praia do jeito que a gente gosta: águas límpidas, areia branca, muita sombra de coqueiros e vários pequenos restaurantes. A Anete comeu um peixe assado e adorou. Pena que ficamos ali pouco menos de uma hora, pois o jipe nos levou de volta ao centro de lazer.
Ali comemos alguns petiscos e, enquanto a Anete assistiu a um show da Nega Maluca eu fui dormir numa rede.
Voltamos para nosso apto. por volta das 17h00 e, logo após o banho a Anete foi dormir, pois não estava se sentindo muito bem, provavelmente por causa de alguma coisa que comeu ontem. Eu fui sozinho até o shopping onde tomei um lanche e utilizei a internet sem fio.
Ontem, durante o passeio de jipe, passamos pela praia do Carro Quebrado, segundo a revista Veja a 8ª. praia mais bonita do Brasil. Entretanto, so pudemos ficar lá por pouco tempo. Assim, hoje resolvemos pegar o Poderoso e ir novamente aproveitar aquela bela praia, praticamente ainda intocada, com apenas alguns pequenos restaurantes de madeira e algumas cadeiras e mesas colocadas embaixo de coqueiros.
Saímos de nosso apto. por volta das 10h30 e seguimos pela rodovia AL 101 em direção ao norte, por aproximadamente 30 km, entrando na pequena cidade de Barra do Santo Antonio. Nessa cidade a ponte que deveria cruzar o rio Santo Antonio está inacabada, com suas obras paralisadas e a travessia do rio tem de ser feita por balsa.
Numa demonstração de total descaso para com os turistas, hoje, sábado, dia em que muitas pessoas se dirigem às praias, das 03 balsas que lá existem, somente uma estava em funcionamento. E, o pior: as duas balsas que estavam paradas transportam 06 veículos por vez, enquanto a que estava em funcionamento só tem capacidade para três. Quando questionei os responsáveis, me informaram que a balsa maior estava sem combustível, mas que já haviam ido comprá-lo e em breve ela também estaria em funcionamento !!!! Realmente, alguns minutos depois chegou um carro e descarregou um barril de óleo, mas nessas alturas já havíamos perdido cerca de 02 horas na fila !!!
E fica a pergunta: não teria sido mais sensato comprar esse combustível na sexta-feira, de forma que no final de semana a balsa estivesse pronta para ao aumento do fluxo de turistas ????
Acabamos chegando na praia de Carro Quebrado por volta das 13h30 e lá permanecemos até pouco depois das 16h00, quando iniciamos a viagem de volta, dessa vez sem problemas, pois ao chegarmos à beira do rio, não havia qualquer fila e embarcamos imediatamente, isso porque, conforme nos informaram, a maioria das pessoas que estavam na fila na parte da manhã possuem casas na pequena cidade de Barra de Santo Antonio e, portanto somente voltarão amanhã, domingo.
Na ida para Barra de Sto. Antonio passamos em frente a AABB e a Anete viu que lá existiam vários chalés. Entramos para verificar e ficamos sabendo que eles possuem os chalés, completamente equipados, para alugar para funcionários de fora, ao preço de R$ 80,00 por dia. Agora que quase estamos indo embora de Maceió é que descobrimos isso, depois do sufoco que passamos para encontrar local para nos hospedarmos no dia da chegada !!!! De qualquer forma, fica valendo para a próxima....
À noite fomos jantar na Pizzaria do Carlito, na praia de Ponta Verde. A Anete pediu um peixe ao molho de camarão e eu uma pizza de calabresa. Tudo muito gostoso.
Dia 59
DATA: 19/10/2007
MANHÃ: Km. 5996
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 6103
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Domingo, dia do Senhor e dia de descanso.
Levantamos as 07 horas da madrugada para irmos à Escola Dominical, pois ao passarmos ontem à noite pela Igreja Presbiteriana, nos informaram que começaria às 08h00. Entretanto, ao chegarmos lá, estava tudo fechado e um senhor nos informou que o horário correto era 09h00.
Como tínhamos uma hora para esperar, fomos até o Mercado Municipal onde compramos algumas frutas e castanhas de caju.
A Escola Dominical terminou por volta das 11h30 e em seguida fomos almoçar numa churrascaria rodízio na Praia de Pajuçara. Muito gostoso.
Depois do almoço eu fui para o apto. tirar minha siesta e a Anete foi para o Shopping usar a internet sem fio grátis.
À noite fomos ao culto da Igreja Presbiteriana e depois tomamos um lanche no Mc Donalds.
Dia 60
DATA: 20/10/2007
MANHÃ: Km. 6103
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 6191
LOCAL: Maceió (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia de levantar acampamento e seguir nossa viagem rumo ao norte.
Antes de partirmos passei num Posto de Combustível perto de nosso apto., para abastecer e dar um banho no Poderoso no Lava Rápido, já que o passeio à praia de Carro Quebrado havia deixado-o muito empoeirado.
Pegamos hoje a AL 101, a rodovia estadual alagoana que segue junto ao litoral norte do Estado. A estrada não permite se desenvolver uma boa média de velocidade, tanto por passar por dentro de várias cidadezinhas onde existem lombadas eletrônicas, como pelo estado de conservação do asfalto, que apresenta vários trechos muito esburacados.
Ao entrar no Estado de Pernambuco, a estrada passa a ser a PE 060, e a qualidade do asfalto melhora muito. No total, gastamos pouco mais de 3 horas para fazer os 230 km. de Maceió até aqui.
Chegando a Porto de Galinhas fomos logo procurar um local para nos hospedar. Com a ajuda de um guia local, acabamos ficando no Chalés Quatro Estações, na verdade um apart-hotel localizado próximo ao centro de Porto de Galinhas e a cerca de uns 300 metros da praia. Nosso apto. tem dois andares. No térreo temos sala, cozinha, banheiro e uma varanda com rede e churrasqueira. No segundo andar temos 02 quartos e mais um banheiro. O apto. está equipado com ar condicionado, TV, geladeira, fogão, mesa com seis cadeiras e utensílios de cozinha. O preço, depois de algum choro, acabou ficando por R$ 100,00 por dia.
Depois de instalados saímos para almoçar no restaurante Castelo Mira Mar onde pedimos um churrasco na chapa com lingüiça, picanha e frango, acompanhado de arroz, feijão, macaxeira frita, farofa e vinagrete. Estava muito bom mesmo...
A seguir fomos a um Supermercado para reabastecer nossa dispensa, e também demos uma caminhada pelo centro da cidade.
Porto de Galinhas, apesar de ser uma cidade pequena, nos surpreendeu pela estrutura turística que possui, com muitos hotéis, pousadas, restaurantes e lojas de diversos tipos. Também nos espantou a grande quantidade de turistas, muitos estrangeiros, já que, sendo uma segunda feira de baixa temporada, esperávamos encontrar a cidade quase deserta. Amanhã iremos realmente começar a conhecer os atrativos turísticos desta cidade tão falada aqui no nordeste.
À noite saímos para dar mais uma passeada pelo centro e voltamos ao apto. onde tomamos um lanche, já que, tendo almoçado quase 4 horas da tarde não dava mesmo para jantar.
Dia 61
DATA: 21/10/2007
MANHÃ: Km. 6191
LOCAL: Maceió (AL)
NOITE: Km. 6431
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 62
DATA: 21/10/2007
MANHÃ: Km. 6431
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6434
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Fomos hoje, a pé mesmo, conhecer a praia de Porto de Galinhas, com certeza a praia de águas mais transparentes que já vimos nesta viagem. Apesar de todos dizerem que o melhor aqui é ir à praia durante a maré baixa para se ver os peixes que ficam presos nas piscinas naturais, adoramos a praia na maré alta mesmo, apesar de ser uma praia junto à vila, sem coqueiros e com muita gente. É que a cor e a transparência da água compensaram.
A Anete pediu um peixe assado na brasa e achou uma delícia. Apesar de a conta ter ficado bem alta, o importante é que estava gostoso.
Depois da praia resolvemos ir até o Posto de Saúde para verificar um pequeno ferimento que eu tinha no pé já há alguns dias e que estava coçando muito. Logo que a enfermeira olhou já deu o diagnóstico: bicho de pé !!!! Em poucos minutos o tal bicho foi tirado e pudemos voltar para casa, onde fui tirar minha siesta enquanto a Anete foi até uma lan house para usar a internet.
À noite jantamos no nosso chalé mesmo, uma gostosa comidinha caseira feita pela Anete.
Dia 63
DATA: 22/10/2007
MANHÃ: Km. 6434
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6445
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Fizemos hoje pela manhã um passeio de carro até a praia do Pontal de Maracaípe, cerca de 5 km. ao sul do centro de Porto de Galinhas. A estrada, de terra, até que é bem transitável, com exceção dos últimos 500 metros, quando se torna bem estreita e com muita areia no chão. Passei por esse trecho bem rápido, pois se tivesse que parar com certeza ficaria atolado.
Lá no pontal fizemos um passeio de jangada por um braço do mar que entra no meio dos manguezais, com uma parada para que o jangadeiro mergulhasse e pegasse alguns cavalos marinhos para a gente ver. Logicamente, depois de fotografados eles foram devolvidos ao mar.
Voltamos para casa por volta das 16h00, quando eu fui tirar uma siesta e a Anete saiu para utilizar a internet.
À noite jantamos no próprio chalé.
Fomos hoje conhecer a praia de Muro Alto, o outro lado do passeio aqui conhecido como Ponta a Ponta, ou seja, um passeio de buggie que vai à ponta sul na praia de Maracaípe, onde fomos ontem, e à ponta norte, na praia de Muro Alto. Só que, assim como fizemos ontem, também hoje fomos com o Poderoso.
A estrada em sua maior parte é asfaltada ou calçada com paralelepípedo, e somente os últimos 3 km. são de terra, em bom estado.
O lugar é realmente muito lindo. A praia tem uma linha de arrecifes a uns 200 metros da areia, fazendo com que a água fique bem calma, praticamente sem ondas, além de ficar mais aquecida pela ação do sol. Alem de, é claro, ser bem cristalina.
Ficamos lá até umas 15h30 e depois resolvemos conhecer a cidade de Ipojuca, sede do município onde fica a vila de Porto de Galinhas, que fica a uns 25 km. daqui. Nossa intenção era procurar uma Igreja Presbiteriana para podermos ir no domingo, mas só encontramos igrejas da Assembléia de Deus. A cidade de Ipojuca é bem feia, suja e muito fedida, com aquele cheiro característico das usinas de cana de açúcar se espalhando pela cidade inteira.
Na volta passamos pela vila de Nossa Senhora do Ó, que apesar de também pertencer ao município de Ipojuca, é bem mais bonitinha e melhor cuidada.
À noite saímos para ir utilizar a internet no centro de Porto de Galinhas e voltamos para jantar no nosso apto.
Dia 64
DATA: 23/10/2007
MANHÃ: Km. 6434
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 65
DATA: 24/10/2007
MANHÃ: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Demos um descanso ao Poderoso e fomos até Maragogi (AL), num carro fornecido pela agência de viagens onde ontem contratamos o passeio. Quando estávamos em Maceió eu já pretendia ter ido até Maragogi para ver as piscinas naturais que ali se formam quando da maré baixa. Entretanto, não foi possível ir naquela semana pois a maré não estava favorável. Então fomos hoje.
Levantamos bem cedo pois as 08h00 o carro já estava na porta do hotel para nos pegar. Depois de pegar um outro casal paulista, Renato e Mariana, pegamos a estrada em direção ao sul até Maragogi (AL), onde chegamos por volta das 10h20.
Ali, contratamos um barco tipo catamarã que nos levou até as piscinas, cerca de 6 km. mar adentro.
Esse foi um passeio que realmente valeu a pena. O lugar é magnífico. Quando chegamos a profundidade não passava de 50 cm. Nas águas transparentes e mornas foi possível ver uma grande quantidade de pequenos peixes que ficam nadando ao redor das pessoas. Lá tem até uma jangada transformada em bar que vende petiscos e bebidas.
Mas o melhor mesmo veio quando resolvemos fazer um mergulho utilizando cilindro de ar comprimido. Digo resolvemos sim, pois inacreditavelmente a Anete também fez o mergulho !!!! Depois de muitas negativas ela finalmente concordou em experimentar. Com muito jeito o instrutor Jorge foi fazendo um treinamento, primeiro em águas bem rasas e, paulatinamente, foi indo mais para o fundo. Resultado: a Anete adorou a experiência de ver os peixes maiores em seu habitat natural, além das barreiras e cavernas de corais. Ela gostou tanto que saiu da água dizendo que quer comprar um equipamento de mergulho !!!!
Realmente com a transparência da água foi possível ver uma grande variedade de peixes, de várias cores e tamanhos, inclusive um grande baiacu com mais de um metro de comprimento e bem gordinho...
Após o passeio de barco, fomos de carro até uma outra praia bem próxima de lá onde a Anete e o outro casal comeram um peixe.
Retornamos para Porto de Galinhas cerca de 18h00.
À noite fomos comer uma pizza na Pizzaria Maresias... Apesar de eles dizerem que tinham forno à lenha, acho difícil até dar o nome de pizza àquilo que nos foi servido. Saindo de lá fomos a uma sorveteria, pois eu ainda continuava com fome.
Novamente o Poderoso não saiu do hotel hoje, pois fomos, a pé, até a praia central de Porto de Galinhas, aproveitando que a maré estava bem baixa, condição ideal para se visitar as piscinas naturais que se formam aqui em frente.
Pegamos uma jangada que atravessou os poucos mais de 100 metros até as piscinas e fizemos um passeio de cerca de 1 hora pelos arrecifes, observando a grande quantidade de pequenos peixes que ali ficam presos durante a maré baixa. Um local muito bonito.
Após o passeio ficamos sentados na praia mesmo, comendo, bebendo, nadando e observando a mudança do visual que ocorre com a subida da maré. Por volta das 14h00 todos os arrecifes haviam desaparecido e a água já chegava até nossa barraca, que quando chegamos estava a mais de 20 metros do mar.
Voltamos para casa por volta das 15h30 e, após o banho, eu fui tirar minha siesta enquanto a Anete foi a uma lan house.
Jantamos no Restaurante Gaúcho no calçadão central de Porto de Galinhas. Pedimos um churrasco misto, com frango, carne e lingüiça, além do bife com os acompanhamentos. Estava muito bom.
Dia 66
DATA: 25/10/2007
MANHÃ: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 67
DATA: 26/10/2007
MANHÃ: Km. 6501
LOCAL: Porto de Galinhas (AL)
NOITE: Km. 6738
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Já que a única igreja que conseguimos encontrar perto de Porto de Galinhas não tem Escola Dominical, resolvemos seguir viagem hoje até João Pessoa (PB) e assistir o culto à noite por aqui.
Saímos de Porto de Galinhas por volta das 10h00 e seguimos rumo ao norte pela PE 060 até Recife (PE), numa rodovia em bom estado de conservação. A partir de Recife tomamos a BR 101 que está necessitando de urgente recapeamento no trecho pernambucano, apesar de não apresentar muitos buracos. No trecho do Estado da Paraíba o recapeamento já foi efetuado e a estrada está muito boa.
Chegamos a João Pessoa por volta de 01h30 e iniciamos nossa procura por um local para nos hospedarmos. Acabamos encontrando um apto. muito bom, a 100 metros da praia de Tambaú. O apto., no 5º. andar, tem 01 quarto com ar condicionado, sala bem grande com sofá, mesa, cadeiras e TV a cabo, cozinha equipada, banheiro e uma varanda com uma linda vista para o mar, além de uma vaga na garagem no subsolo. Tudo isso por apenas R$ 65,00 por dia.
Depois de nos alojarmos fomos almoçar num restaurante bem pertinho daqui chamado Picanha de Ouro. A Anete pediu um galeto, acompanhado de arroz, feijão, farofa, vinagrete e creme de queijo. Eu pedi uma porção de calabresa e comi com os acompanhamentos do prato dela. Estava tudo uma delícia.
A seguir saímos de carro para localizar a Igreja Presbiteriana de Tambaú, não muito longe daqui. Lá fomos informados que o culto começaria às 18h00 !!!
Fomos então rapidamente a um supermercado comprar alguns itens que estavam faltando em nossa despensa e voltamos para tomar banho em tempo de irmos ao culto.
Depois do culto fomos até o Shopping para tomar um lanche e acabamos descobrindo que também lá existe uma área de internet sem fio gratuito.
Pelo que pudemos ver hoje, João Pessoa nos pareceu uma cidade bastante agradável, com trânsito não muito complicado e fácil de se localizar. A partir de amanhã iremos conhecê-la melhor e ver o que tem de interessante para se fazer por aqui.
Dia 68
DATA: 27/10/2007
MANHÃ: Km. 6738
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 6738
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Na parte da manhã resolvemos fazer um city-tour para conhecer um pouco de João Pessoa. Apesar de ser uma capital, esta cidade conserva ainda um jeitão de cidade do interior. Não é muito grande, não vimos congestionamentos e é muito fácil de se localizar aqui. Uma cidade bem agradável para se viver, tirando o calor que hoje estava de rachar, sempre acima de 30º., me obrigando a andar sempre com o ar condicionado ligado.
Passeamos pelas praias urbanas e depois fomos ao centro histórico, onde caminhamos um pouco e demos uma passada pelo Mercado Central. A seguir fomos até o Farol de Cabo Branco, ponto extremo leste do continente americano.
Voltamos para nosso apto. por volta das 14h00, almoçamos a comida caseira preparada pela Anete e depois eu fui tirar minha siesta. A Anete aproveitou para descer até o térreo onde tem uma lan house.
À noite tomamos um lanche no próprio apartamento.
Dia 69
DATA: 28/10/2007
MANHÃ: Km. 6738
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 6860
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Após o café da manhã, tomado em nosso apto. fomos conhecer o litoral sul da Paraíba e escolher uma praia para passarmos o dia. Acabamos ficando na praia de Jacumã, a uns 30 km. daqui.
Próxima a uma pequena vila, a praia de Jacumã estava hoje praticamente deserta, com apenas os moradores da região, basicamente pescadores. É uma praia bem bonita, com alguns restaurantes a beira da praia e um atendimento muito cordial.
Tivemos a oportunidade de presenciar os pescadores lançando uma enorme rede (350 m.) e acompanhamos todo o processo de puxá-la de volta à praia. É um trabalho que exige a participação de muitas pessoas. Ficamos sabendo que os moradores da região vêm ajudar os proprietários da rede no trabalho, e no fim todos eles voltam para casa com sacos plásticos cheios de pequenos peixes que os proprietários da rede deixam como pagamento pela ajuda. Dessa forma podemos dizer que assim ninguém da região passa fome. É muito interessante acompanhar esse trabalho que depende da cooperação de todos, e ainda observar vários golfinhos que também ficaram cercados pela rede. Eles vieram até bem próximo à praia, comendo os peixes que havia na rede, e, quando todos pensavam que eles não conseguiriam mais sair, pularam a rede e foram embora, muito bem alimentados.
Nosso almoço de hoje também foi uma experiência interessante. Eu perguntei ao dono da barraca se ele tinha sardinha, já que esse é o único peixe de mar que eu realmente gosto. Ele respondeu que não tinha, mas iria arrumar.
Então, quando os pescadores puxaram a rede, ele foi até lá e pegou um punhado de sardinhas ainda vivas que, em menos de uma hora já estavam bem fritas em nossa mesa. Mais frescas impossível !!! E estava uma delícia. Pedimos acompanhamento de arroz, farofa, macaxeira frita, ovo frito e salada. Comi tanto que não consegui nem jantar. E olha que ele cobrou apenas R$ 15,00 pelo nosso almoço !!!
À noite fizemos um passeio caminhando pelo calçadão da praia em frente ao nosso apto e fomos até uma feirinha de artesanato não muito longe daqui.
Dia 70
DATA: 29/10/2007
MANHÃ: Km. 6860
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 6961
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Novamente hoje seguimos em direção às praias ao sul de João Pessoa, procurando algum lugar interessante para passarmos o dia.
Inicialmente paramos na Praia de Tambaba, famosa em todo o Brasil por ter uma área reservada exclusivamente para os praticantes do naturalismo. Logicamente nós ficamos apenas na parte destinada ao público vestido, que por sinal é a pior parte da praia, com um bonito visual, mas sem boas áreas para o banho de mar. Ficamos ali apenas cerca de uma hora e seguimos para a Praia Bela.
A Praia Bela está localizada junto a foz de um pequeno rio de águas mornas e transparentes, e possui, além de um belo visual com falésias, boas opções de banho, tanto com água salgada quanto com água doce. Almoçamos ali num pequeno restaurante localizado à beira do rio. A Anete gostou muito do peixe assado que pediu.
Na volta para João Pessoa paramos para conhecer a Praia do Coqueirinho, uma praia bem do tipo que a gente gosta e que, com certeza, iremos passar um dos dias que ainda nos restam aqui em João Pessoa.
À noite, jantamos no próprio apto. A Anete fez arroz, bife à milanesa, ovo frito e maionese. Estava muito bom.
Tiramos o dia de hoje apenas para manutenção.
Pela manhã levei o Poderoso para a troca de óleo dos 40.000, troca do filtro de óleo, rodízio de pneus e balanceamento das rodas.
A seguir fomos até o centro da cidade para algumas compras e voltamos à praia de Tambau para almoço. Almoçamos num self-service por kilo. Regular.
Depois do almoço eu fui tirar minha siesta, enquanto a Anete foi até um salão de beleza no térreo do prédio onde estamos hospedados, onde fez mão, pé e depilação.
À noite demos uma caminhada até a feirinha de artesanato na avenida da praia e depois jantamos num restaurante na praia. Eu pedi um prato com salsicha alemã, acompanhado de arroz e salada de batatas. A Anete pediu um frango grelhado. Ela gostou muito. Eu detestei...
Dia 71
DATA: 30/10/2007
MANHÃ: Km. 6961
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7011
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Nossa intenção hoje era passar o dia na Praia do Coqueirinho, uma praia a uns 40 km. ao sul de João Pessoa, e que havíamos visitado na terça-feira e achado muito bonita. Entretanto, ao chegarmos lá vimos que estava completamente lotada, sem lugar sequer para estacionar o carro. Completamente diferente do outro dia que lá estivemos. Coisas do feriadão....
Voltamos então à praia de Jacumã, a mesma onde ficamos na terça feira, e lá passamos o dia.
A Anete pediu um prato típico chamado Arrumadinho, com carne de sol, feijão verde, farofa e salada. Gostou muito. Eu pedi uma porção de calabresa frita, com arroz e macaxeira frita. Razoável.
À noite tomamos um lanche no próprio apto.
Desde ontem está acontecendo na avenida da praia aqui em frente um Encontro Nacional de Moto Clubes, com centenas de motociclistas de diversas partes do Brasil. Tem muita gente, muitas lojinhas que vendem produtos para motociclistas, e, infelizmente, muito barulho. Tem um palco onde se apresentam bandas de rock no mais alto volume. Como estamos a uns 100 metros do local, parece que estão tocando aqui dentro do apto. E o pior é que essa bagunça só vai terminar no domingo !!!!
Tenho de esperar que acabe a apresentação das bandas para conseguir dormir...
Dia 72
DATA: 31/10/2007
MANHÃ: Km. 7011
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7090
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 73
DATA: 01/11/2007
MANHÃ: Km. 7090
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7192
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
A praia que fomos hoje se chama Carapibus, e fica a uns 35 km. ao sul de João Pessoa, bem pertinho da Praia de Jacumã, onde fomos ontem. A Anete foi quem descobriu essa praia, durante uma caminhada que fez a partir da praia de Jacumã.
Carapibus é uma praia bem gostosa, com uma parte cheia de arrecifes que afloram durante a maré baixa e uma outra parte ideal para o banho de mar, com águas claras e quase sem ondas. Apesar de hoje ter muita gente por causa do feriadão, conseguimos um bom lugar para ficar, na sombra e com mesa e cadeiras. A
Anete pediu uma isca de peixe que estava tão gostosa que até eu comi alguns pedaços.
Quando retornamos à cidade fomos direto à praia do Jacaré ver o por do sol ao som do Bolero de Ravel. Tinha muita gente por lá para assistir um bonito espetáculo mas que para nós não teve tanta graça, já que quando estivemos em Fernando de Noronha nós vimos a mesma coisa, com a vantagem que lá o sol se põe no mar, enquanto aqui ele se esconde atrás de um pequeno monte no continente.
À noite fomos comer uma pizza na Pizza Hut que fica dentro do Hipermercado Bom Preço. Estava tão gostosa que, se der tempo, voltaremos lá amanhã.
Dia 74
DATA: 02/11/2007
MANHÃ: Km. 7192
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7220
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Domingo. Dia do Senhor e dia de descanso.
Pela manhã fomos a Escola Dominical na Igreja Presbiteriana de Tambau, a alguns minutos de carro daqui do nosso apto.
A seguir fomos até um Shopping de Artesanato onde a Anete fez algumas compras. Almoçamos num self-service por kilo ali perto, e depois voltamos ao apto. onde fui tirar minha siesta.
As 18h00 voltamos à Igreja Presbiteriana para o culto e depois fomos jantar novamente na Pizza Hut, no Hipermercado Bom Preço.
Amanhã iniciaremos nossa viagem de volta pra casa. Pretendemos seguir até Porto de Galinhas, pois a Anete gostou muito de lá e quer voltar.
Dia 75
DATA: 03/11/2007
MANHÃ: Km. 7220
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7448
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Iniciamos hoje nossa viagem de volta pra casa. Mas essa volta não será uma viagem rápida não. Pretendemos ir parando nos lugares que mais gostamos durante a viagem de ida.
Assim, hoje saímos de João Pessoa e viemos novamente até Porto de Galinhas, cerca de 70 km. ao sul de Recife, um lugar que realmente gostamos muito.
Iniciamos a viagem pela rodovia litorânea que leva às praias do sul da Paraíba, uma rodovia em bom estado de conservação, com muitas curvas, mas que tem a vantagem de ter pouco trânsito. Na cidade de Conde (PB) viramos à direita e seguimos até encontrar a BR 101. O trânsito na BR 101 hoje estava bastante pesado, principalmente no trecho pernambucano, um trecho que está necessitando urgentemente de obras de manutenção.
Ao chegarmos a Recife acabamos, sem querer, entrando na cidade e tivemos de atravessá-la no meio do tráfego típico das grandes cidades. Nossa intenção era retornarmos pela mesma PE 060 que utilizamos na viagem de ida, mas acabamos voltando para a BR 101, com seus buracos e o grande número de caminhões. Só quando já havíamos percorrido uns 40 km. foi que encontramos uma estradinha secundária, com muitos buracos, que nos levou até a PE 060, já no município de Ipojuca, sede do município onde se encontra Porto de Galinhas. Apesar de tudo isso conseguimos chegar a Porto de Galinhas cerca de 01h30 e a distância percorrida foi bem semelhante à da viagem de ida.
Hospedamo-nos novamente no Hotel 4 Estações, ficando inclusive no mesmo chalé que ficamos na semana anterior.
Logo após nossa chegada fomos almoçar no Restaurante do Gaúcho, onde tem um self-service muito bom.
Depois do almoço, enquanto eu tirava a siesta a Anete saiu para fazer algumas compras e utilizar a internet.
À noite jantamos no nosso apto. um delicioso arroz, feijão, bife a milanesa e salada.
Demos mais um dia de folga ao Poderoso e fomos, num carro contratado em uma agência de turismo, conhecer a Praia dos Carneiros, cerca de 53 km. ao sul de Porto de Galinhas.
As 09h00 fomos pegos no hotel e viajamos por cerca de 1 hora até um píer localizado na cidade de Guadalupe, onde pegamos um pequeno barco que, em mais ou menos uns 45 m. nos levou até a Praia dos Carneiros, uma praia lindíssima, com águas mornas, calmas e completamente transparentes. Uma grande linha de arrecifes localizada a uns 500 metros da praia garante um local ideal para o banho de mar, já que quase não existem ondas e o mar se transforma numa grande piscina. Atrás da areia, uma paisagem formada por coqueiros garante aquilo que consideramos a praia ideal.
A infra-estrutura para atender o turista também é muito boa, com espreguiçadeiras com colchões, muita sombra e um bom atendimento do restaurante ali localizado.
Ficamos por lá até as 16h00 quando iniciamos a viagem de volta para Porto de Galinhas, onde chegamos as 18h00.
Jantamos no nosso apto. uma deliciosa comida caseira preparada pela Anete e depois fomos até o calçadão do centro da cidade, para utilizar a internet e tomar um sorvete.
Dia 76
DATA: 04/11/2007
MANHÃ: Km. 7448
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7448
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 77
DATA: 05/11/2007
MANHÃ: Km. 7448
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7476
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 78
DATA: 05/11/2007
MANHÃ: Km. 7476
LOCAL: João Pessoa (PB)
NOITE: Km. 7491
LOCAL: João Pessoa (PB)
ALTITUDE: Nível do mar.
Em nosso último dia em Porto de Galinhas, resolvi fazer o mergulho com cilindro na praia em frente à cidade, já que aqui as águas costumam ser muito transparentes. Infelizmente hoje o mar estava um pouco revolto e a agitação fez com que a visibilidade fosse prejudicada pela areia misturada na água.
Mesmo assim, deu para mergulhar até uns 08 metros de profundidade, onde existe uma caverna com muitos peixes. O instrutor até sugeriu que entrássemos na caverna, mas eu preferi ficar apenas na entrada dela, devido estar bastante escuro la dentro e também por medo de me sentir preso e sem condições de voltar rapidamente à superfície caso fosse necessário.
Enquanto eu fazia o mergulho a Anete levou o Poderoso para tomar um banho e aproveitou para abastece-lo para a viagem de amanhã.
Na volta do mergulho almoçamos em nosso apto. e eu fui tirar uma soneca enquanto a Anete foi utilizar a internet e fazer mais algumas compras.
À noite fomos comer uma pizza na Pizzaria File & Cia, com certeza a melhor pizzaria de Porto de Galinhas, pois é a única que faz a massa na hora (as outras se utilizam das massas pré-cozidas compradas em supermercado), além de ter forno à lenha. Muito boa mesmo.
Apesar do tempo bastante instável hoje, alternando períodos de sol com diversas chuvas, fomos de carro até a Praia de Muro Alto, aqui mesmo em Porto de Galinhas, cerca de 5 km. ao norte do centro da cidade. Como já tínhamos estado lá quando de nossa outra estadia por aqui, já sabíamos bem o que íamos encontrar. Uma praia com águas transparentes e quase sem ondas, já que está totalmente protegida por uma extensa linha de arrecifes que só desaparece quando a maré está bem alta.
Ficamos por lá até umas 14h00 e voltamos para o apto. para almoçar nossa comida caseira.
Depois do almoço, enquanto eu fui dormir um pouco a Anete foi continuar suas compras.
À noite, saímos para ir à internet e tomar um lanche no calçadão do centro.
Dia 86
DATA: 12/11/2007
MANHÃ: Km. 8826
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
NOITE: Km. 8829
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
ALTITUDE: Nível do mar.
Hoje resolvemos não ir até Morro de São Paulo e ficar aqui em Guaibim mesmo, um pouco para descansar, e também para curtir um pouco do belo local onde estamos hospedados.
Logo após o café da manhã fizemos uma caminhada de uns 4 km. na praia nos fundos de nosso apto. Caminhar na praia é muito gostoso, tanto pelo visual como pelo vento que sempre sopra vindo do mar.
Na volta fomos utilizar a piscina do nosso hotel, à sombra dos coqueiros.
Depois do almoço, feito pela Anete no próprio apto. eu fui tirar minha siesta, enquanto a Anete recebeu a visita de uma manicure com a qual já havia marcado horário.
À noite fomos comer uma pizza no centro da pequena vila de Guaibim.
Dia muito chato !!!
Nossa intenção era ir novamente a Morro de São Paulo e passar nosso último dia de praia desta viagem aproveitando as belezas daquela ilha.
Levantamos, tomamos café, trocamos de roupa, arrumamos a sacola de praia e..., ao sairmos do apto. vimos que o tempo estava todo fechado, indicando que iria chover. Dito e feito. Cinco minutos depois caiu uma bela chuva !!!
Sem outra opção, ficamos esperando a chuva passar e, como o tempo continuava fechado, desistimos de ir para o Morro e fomos fazer uma caminhada na praia aqui em frente mesmo. Caminhamos por cerca de 5 km. e, ao voltarmos para o apto. abriu um belo sol e o calor voltou com força total !!! Só que aí já tinha ficado muito tarde para irmos até o Atracadouro, pegar o barco e ir a Morro de São Paulo.
Acabamos levando um belo drible do tempo !!! Se, mesmo com o tempo fechado, tivéssemos ido para o Morro, teríamos tido um belo dia de praia...
Pegamos então o carro e fomos até Valença, almoçar no nosso restaurante favorito. A Anete pediu um frango grelhado e eu o meu costumeiro bife à milanesa. Como sempre, tudo estava delicioso.
Após o almoço eu voltei para o apto. para dormir um pouco e a Anete ficou em Valença, num cyber-café, já que a internet sem fio de nosso apto. não estava funcionando.
Voltei a Valença para buscar a Anete por volta das 18h30 e viemos para o apto. onde ela fez nosso jantar.
Dia 87
DATA: 13/11/2007
MANHÃ: Km. 8829
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
NOITE: Km. 8924
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 88
DATA: 14/11/2007
MANHÃ: Km. 8924
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
NOITE: Km. 9005
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 89
DATA: 15/11/2007
MANHÃ: Km. 9005
LOCAL: Valença (BA) - Praia de Guaibim
NOITE: Km. 8774
LOCAL: Teófilo Antoni (MG)
ALTITUDE: Nível do mar.
Domingo.
Pela manhã fomos à Igreja Presbiteriana em Valença.
Depois da Escola Dominical fomos novamente almoçar no Restaurante Costa do Dendê, nosso favorito em Valença. Nossos amigos Reinaldo e Eunice foram também almoçar conosco.
Voltando para casa, eu fui tirar minha siesta enquanto a Anete se divertia jogando cartas pela internet sem fio aqui de nosso apto.
Lá pelas 17h00 o casal Reinaldo e Eunice veio até nosso apto. para conversarmos sobre a viagem ao Peru que estamos planejando fazer juntos no próximo ano.
À noite fomos novamente à Igreja Presbiteriana em Valença para o culto.
Na volta, tomamos um lanche no próprio apto. e arrumamos algumas coisas para facilitar nossa saída amanhã, iniciando a viagem de volta para nossa casa em São Luiz.
Dia de estrada.
Levantamos bem cedo, tomamos nosso café da manhã, colocamos a bagagem no carro e às 07h10 (horário da Bahia) iniciamos nossa viagem de volta para casa.
Conversando ontem com alguns moradores de Valença, decidimos mudar nosso caminho de volta.
Iniciamos a viagem pela BR 101, mas na cidade de Gandu, entramos à direita numa estrada estadual que vai até Jequié (BA), já na BR 116. Essa estrada de Gandu até Jequié tem uns trechos bem esburacados e outros sem buracos, mas com muitas curvas.
Mesmo assim acho que valeu a pena, pois a BR 116 foi uma agradável surpresa. De Jequié (BA) até a divisa com Minas Gerais a estrada está um verdadeiro tapete, sem nenhum buraco e com um trânsito de caminhões bem menor do que eu estava esperando. Além disso, suas grandes retas permitiram manter sempre uma velocidade sempre acima dos 120 km/h.
Ao entrarmos no Estado de Minas Gerais o asfalto piorou, e está necessitando de um recapeamento urgente, embora ainda não apresente buracos na pista. Além disso, o trecho se tornou mais sinuoso, mas mesmo assim conseguimos manter uma boa média de velocidade.
Chegamos a Teófilo Otoni por volta das 17h30 (horário de verão), tendo percorrido os 770 km. desde Guaibim em pouco mais de 9 horas.
Hospedamo-nos no Nobre Palace Hotel, indicado por moradores como o melhor da cidade, embora não seja lá essas coisas. Um apto. com ar, TV e frigobar, em que se nota que o hotel já tem um bom tempo de funcionamento. Mas tudo bem. Para se passar apenas uma noite, está bom. E o preço também é normal: R$ 85,00, com café da manhã.
À noite fomos à churrascaria Bem Bolado para jantar, pois durante a viagem, para ganhar tempo, havíamos comido apenas lanches. A Anete comeu frango e eu, pra variar, lingüiça. Tudo acompanhado por arroz, feijão tropeiro, ovo frito e salada. Nós dois gostamos da comida.
Amanhã continuaremos nossa esticada de volta pra casa.
Peguei o pneu que estava jogado no chão e coloquei como calço do outro pneu traseiro para que o buggie não voltasse mais para trás e coloquei o pneu estepe no lugar dele. Escolhi colocar o pneu estepe pois ele é bem menor e bem mais leve que os pneus traseiros normais do buggie. Aí, outro problema: os parafusos não conseguiam se fixar pois as roscas estavam espanadas. A solução foi tirar um parafuso de cada uma das outras rodas e colocar no pneu estepe. Deu certo.
Resolvi então seguir até o Arraial DAjuda para procurar a Anete. Fui bem devagar, não passando de 40 km/h, até porque estava com pneus totalmente diferentes na traseira e todos eles com um parafuso a menos.
Logo na chegada do Arraial encontrei a Anete parada à beira da estrada. Ela havia telefonado para a locadora e estava esperando que eles chegassem com o socorro.
Ficamos então esperando que ele chegasse. O rapaz veio com um Celta que me entregou para que voltasse para Porto Seguro enquanto ele voltou com o buggie. Apesar de ele ter levado novos parafusos e uma nova peça para trocar na roda, achou que minha gambiarra estava boa e voltou com o buggie daquele jeito mesmo.
Deixamos o buggie na locadora e viemos para o apto. com o Celta. Amanhã o buggie deverá estar consertado e nós vamos até lá para pega-lo de novo.
Uma aventura... Que Graças a Deus terminou bem....
Jantamos no apto. mesmo. Arroz, feijão, bolinho de carne, omelete de batatas, farofa e salada... Não sei se estava com muita fome, mas achei a comida ótima....
Dia 91
DATA: 17/11/2007
MANHÃ: Km. 10464
LOCAL: Lavras (MG)
NOITE: Km. 10973
LOCAL: São Luiz do Paraitinga (SP)
ALTITUDE: Nível do mar.
Dia 90
DATA: 16/11/2007
MANHÃ: Km. 9774
LOCAL: Teófilo Ontoni (MG)
NOITE: Km. 10464
LOCAL: Lavras (MG)
ALTITUDE: Nível do mar.
Mais um dia só de estrada.
Saímos de Teófilo Otoni por volta das 08h30 e seguimos pela BR 116 até Governador Valadares. Apesar do asfalto estar bastante desgastado, ainda não apresenta buracos, o que permite uma boa média de velocidade.
Em Gov. Valadares deixamos a BR 116 e pegamos a estrada para Belo Horizonte. Esse trecho está muito bem conservado e, em sua parte inicial é possível se trafegar em altas velocidades com segurança. Depois, paulatinamente o trânsito começou a se tornar mais pesado e o grande número de curvas nos obrigou a diminuir a média. Mesmo assim, nesse trecho conseguimos fazer uma média de 85 km/h, mesmo tendo de enfrentar o trânsito bem intenso dos arredores de Belo Horizonte.
A partir de Belo Horizonte pegamos a rodovia Fernão Dias, que se encontra duplicada, mas está necessitando urgentemente de um recapeamento.
Paramos para almoçar numa churrascaria na Fernão Dias, logo após a cidade de Betim, e depois continuamos até a cidade de Lavras (MG) onde chegamos por volta das 16h40 e resolvemos parar para o pernoite.
Hospedamos-nos no Tropical Palace Hotel, um local muito bom, com um apto. bem amplo, equipado com TV a cabo, conexão para internet por fio, ar condicionado e frigobar. Diária para casal: R$ 100,00
Agora já estamos perto de casa e, se Deus quiser, amanhã já dormiremos em São Luiz do Paraitinga.
Dia de volta para casa.
Após o café da manhã, tomado no hotel em Lavras (MG), voltamos a pegar a Fernão Dias em direção a São Paulo. Estrada toda duplicada, mas que apresenta alguns buracos e muitas irregularidades na pista, além de muitas curvas. Apesar disso, conseguimos manter uma velocidade média em torno de 110 km/h.
Seguimos até a cidade de Atibaia (SP), onde viramos à esquerda, pegando a Rodovia D. Pedro I, em direção a Jacareí. Essa rodovia encontra-se em ótimo estado de conservação e permite que se trafegue no limite permitido (110 km/h) com total segurança. Deve-se tomar cuidado apenas com os radares, fixos e móveis.
Em Jacareí entramos na Via Dutra, em direção ao Rio de Janeiro, por onde seguimos até a cidade de Taubaté. Estrada também em ótimo estado, mas que apresenta um tráfego bastante intenso, o que exige atenção redobrada do motorista.
De Taubaté até São Luiz do Paraitinga seguimos pela SP 125, que se encontra totalmente recapeada, sem nenhum buraco.
Almoçamos na Churrascaria Apolonios, na Via Dutra, próximo a Caçapava, local que serve uma comida muito bem preparada. Entramos também na cidade de Taubaté para fazer compras de frutas no Mercado Municipal.
Chegamos em casa por volta das 15h30.
A partir de agora, entraremos em férias do nosso trabalho de turista, descansando em casa por alguns meses, até que se acabe o período de alta temporada e possamos novamente recomeçar nossas viagens pela América.
Dia 30
DATA: 21/09/2007
MANHÃ: Km. 3276
LOCAL: Valença (BA)
NOITE: Km. 3324
LOCAL: Valença (BA)
ALTITUDE: Nível do mar.
Quando acordamos hoje cedo o tempo estava totalmente nublado. Assim, resolvemos não ir para a praia.
Como não estava chovendo, saímos caminhando pela rua que passa em frente do local onde estamos hospedados. Caminhamos por mais de 1 hora e fomos até a pequena vila de Guaibim.
Depois fomos até a cidade de Valença onde almoçamos. Fomos experimentar um pequeno restaurante à beira da estrada que sai de Valença, que nos havia sido indicado pelo Reynaldo, aquele senhor que conhecemos na Igreja. É um restaurante bastante simples, mas com uma comida deliciosa. Eu pedi bife à milanesa, acompanhado de arroz, feijão, ovo frito, farofa e salada. A Anete pediu uma moqueca de arraia, com pirão e arroz. Nós dois adoramos a comida, comemos muito e, com certeza, voltaremos lá antes de ir embora.
Voltando ao apto. eu fui dormir um pouco, enquanto a Anete ficou jogando na nossa internet sem fio.
À noite saímos para comer uma pizza, aqui no vilarejo de Guaibim mesmo. Razoável...
"Até aqui nos ajudou o Senhor" I Samuel 7:12
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