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E desta vez será uma aventura mesmo, pois a única certeza que temos é o número de nosso vôo de São Paulo para Caracas. Estamos indo sem reserva de hotel, e sem nenhum plano definido do que fazer quando chegarmos lá.

É claro que andei pesquisando alguns hotéis e passeios que poderemos fazer, mas nada ficou realmente acertado. Uma das coisas que está me preocupando é o alto preço dos hotéis em Caracas. Por isso não reservei nenhum, na esperança de que, chegando lá, consiga encontrar algo satisfatório.


Dia de iniciar mais uma aventura: Valentes na Venezuela. 
Saímos de São Luiz por volta das 14 horas, a bordo do Poderoso, passamos por Taubaté onde almoçamos na excelente churrascaria Bom Boi (apesar de cara, escolhemos essa por ser nossa despedida da boa comida brasileira por um bom tempo), e seguimos para São Paulo, onde mais uma vez deixamos o Poderoso guardado numa garagem.

Fomos de taxi até o aeroporto e lá embarcamos, às 23h55, rumo a Caracas. 

Dia 1 

DATA: 07/10/2008

MANHÃ:  São Luiz do Paraitinga (SP) – Brasil
NOITE: Em trânsito aéreo entre São Paulo a Caracas, Venezuela.

FUSO HORÁRIO: horário de Brasília

ALTITUDE: 11000 acima do nível do mar

Acesse o dia:

VALENTES NA VENEZUELA

DIA 1
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Depois de uma viagem bastante cansativa onde dormimos muito pouco, chegamos a Caracas por volta das 06h00, hora local. Nosso vôo fez uma escala em Manaus, e isso realmente atrapalhou o sono, pois com a parada é claro que acordamos, e após o reinício do vôo, o serviço de bordo foi repetido, o que fez a gente ficar mais um bom tempo acordado. No total, acho que não dormi nem duas horas. 

A passagem pela imigração e aduana foi bastante tranqüila.

A primeira surpresa foi com relação ao fuso horário. A Venezuela deve ser o único país do mundo a adotar um horário oficial com meia hora de diferença. 

A segundo surpresa, esta bem negativa, foi ver os preços que os taxistas pediram para nos trazer até a cidade. Apesar de eu sempre ter ouvido que os taxis por aqui são muito baratos, começaram pedindo 150 bolivares fuertes pela corrida. Isso dá cerca de R$ 165,00 reais !!!!! 

Depois de muito pechinchar e trocar varias vezes de taxista, conseguimos um que prometeu nos trazer por 80 bolivares. Já cansado de tanta confusão aceitamos. Depois vimos que realmente o aeroporto é bem distante do centro da cidade, mas mesmo assim é caro. 

Aí o problema foi conseguir chegar ao hotel que eu indicara. O trânsito em Caracas estava completamente parado. O taxista tentou diversas alternativas, mas sempre chegava num ponto onde não conseguia andar mais. Até ele achou muito estranho o tamanho do congestionamento. 

Acabamos demorando quase 3 horas para conseguir chegar ao hotel. Na chegada o taxista disse: Com todo esto, yo mereço los 100 bolivares, no ? Como eu havia sacado bolivares num caixa automático do aeroporto, e só tinha notas de 100, não teve jeito. Ele não quis devolver o troco e a corrida acabou ficando por R$ 110,00, até que nem tão caro tendo em vista todo o tempo dispendido.

O hotel que escolhi, o VistÁvila Suítes foi o mais barato que encontrei na internet, mas mesmo assim muito acima do que estamos acostumados a pagar: 220 bolivares (R$ 240,00). Minha intenção era chegar aqui e negociar com o gerente, mas para o meu azar, hoje foi o dia de folga dele. Amanhã vamos tentar ver se reduzimos esse preço, até porque o hotel é bem ruim. O quarto só tem uma cama, TV e ar condicionado central. Nem geladeira tem, e também não serve café da manhã. Tudo muito simples. Até para acessar a internet, tenho de ir ao andar térreo, pois no quarto não pega.

Após deixarmos as malas, saímos para caminhar um pouco por Caracas. Apesar do tempo estar fechado, o calor é bem forte.

Fomos procurar alguma agência de turismo para ver se conseguíamos um hotel melhor e também para programar um passeio para a Islã Margarita, um dos locais mais famosos da Venezuela. 

Fiquei espantado com a falta de preparo das agências de turismo daqui. Apesar de serem sempre muito simpáticos, nunca sabem de nada, nunca resolvem nada e, de repente pedem um minutinho e saem para encontrar a solução. Só que esse minutinho dura cerca de meia hora, e voltam sem ter conseguido a resposta. E olha que fomos a umas 05 agências, inclusive uma localizada dentro do Ministério do Turismo da Venezuela e que me parece ser a agência oficial do governo Venezuelano. Coincidência ou não, o tal minutinho se repetiu em todas elas. Nem para conseguir um mapa da cidade de Caracas eles foram capazes....

Resultado: andamos o dia inteiro, inclusive de metrô, e não resolvemos nada.

Se estivéssemos com nosso Poderoso, certamente eu iria de carro até a ilha (existe um ferry que leva os carros) e lá me hospedaria num hotel. Pensei em alugar um carro aqui, mas o preço me fez cair de costas: cerca de R$ 400,00 por dia !!!!!

Aliás, os preços aqui estão realmente muito caros... Tudo, inclusive a comida. Almocei hoje uma pizza individual que me custou R$ 30,00. E olha que era uma pizza bem pequena e nem estava gostosa....

Bom, amanhã, mais descansados vamos tentar novamente resolver os problemas. Mas pelo nosso primeiro dia, está nos parecendo que os 20 dias que programamos para ficar na Venezuela serão demais....

Dia 2 

DATA: 08/10/2008

MANHÃ: Em trânsito aéreo entre São Paulo e Caracas, Venezuela

NOITE: Caracas – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: 795 acima do nível do mar

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Dia 3 

DATA: 09/10/2008

MANHÃ: Caracas - Venezuela

NOITE: Caracas – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: 795 acima do nível do mar

Logo pela manhã voltamos a uma agência de viagens perto do hotel para ver se conseguíamos fazer reservas para a Isla Margarita. Como estávamos pensando em ir amanhã mesmo para a ilha, eles disseram que estava muito em cima e que seria difícil.

Sugeri então que eles me fizessem reserva num hotel em Puerto La Cruz para o final de semana e para a Ilha só a partir de segunda-feira. Puerto La Cruz é a cidade de onde saem os barcos que vão para a ilha. É uma cidade de praia e um destino turístico também bastante procurado aqui na Venezuela.


Depois de muita enrolação eles pediram um tempo para tentar confirmar. 
Resolvemos então fazer um passeio até o Parque Ávila, aqui em Caracas. O Parque Ávila é uma reserva florestal numa montanha bem alta que pode ser vista de quase todos os lugares aqui em Caracas. Para se chegar até lá precisa pegar um teleférico, e segundo ficamos sabendo é possível se ver a cidade de um lado e as praias, do outro lado..

Fomos de taxi até a estação do teleférico e compramos os ingressos para o teleférico. A subida é realmente muito forte, chegando a mais de 2.000 metros de altitude. O trajeto todo demora aproximadamente meia hora, e a altura do bondinho até o solo passa fácil dos 100 metros.

O começo do passeio foi bem legal e conseguimos inclusive tirar algumas fotos. Só que, pouco antes de chegarmos ao topo, o tempo fechou de repente, e não conseguimos mais avistar nada, de lado nenhum.

Para piorar a situação, alguns minutos depois de chegarmos, caiu a maior chuva e ficou muito frio. 

Como não conseguíamos fazer nada mesmo, resolvemos descer. Perguntei ao pessoal de serviço se teria algum problema descer com chuva, e eles me responderam que não, pois não era uma chuva com raios...

Então, começamos a descer.... Só que, uns 10 minutos depois começaram os raios... Muitos raios, e bem fortes por sinal. Mas a descida continuou, até que caiu um raio numa torre de transmissão de energia a uns 400 metros de onde estávamos. Eu vi direitinho a hora em que o raio atingiu a torre e ela ficou toda com uma coloração alaranjada e saindo muita fumaça. Imediatamente o teleférico parou....

Como não podíamos fazer nada, o negócio foi ficar esperando pra ver o que ia acontecer. Alguns minutos depois, um alto falante dentro da cabine informou que estavam providenciando o conserto e para que permanecêssemos calmos... Como se isso fosse muito fácil, né ? Suspensos numa pequena cabine, a mais de 100 metros do solo e com chuva caindo em cima.... 

Depois de uns 10 minutos, para nosso alívio começamos a baixar novamente. Chegamos ao solo sãos e salvos.

O problema então foi a chuva. Como não tínhamos nem capa nem guarda-chuvas e na estação de entrada do teleférico não tem taxis, tivemos que ficar esperando cerca de 50 minutos até que a chuva diminuísse e pudéssemos sair caminhando a procura de um taxi. 

A seguir fomos até o Shopping Recreo, para almoçar. Como sempre, para mim foi muito difícil encontrar comida, mas acabei comprando um cachorro quente e fomos até um restaurante por kilo onde encontramos arroz e feijão. Misturando tudo, até que deu pra comer. A Anete até que gostou da comida pois tinha frango e peixe no restaurante. A surpresa novamente foi o preço: quase 50 reais o kilo !!!! Como o cachorro quente custou R$ 10,00, o almoço ficou bem caro... Mas tudo bem, pelo menos não passamos fome.

Depois do almoço, voltamos à agência de viagem para ver o que haviam conseguido. Pra variar, continuaram enrolando...

Então, decidimos nos virar por conta própria. Fomos até a estação rodoviária e compramos passagens para a cidade de Puerto La Cruz, de onde saem os barcos para a Isla Margarita. Os ônibus aparentemente são bons, de dois andares da Marcopolo brasileira. Vamos ver o serviço...

Viajaremos amanhã as 10 horas da manhã, num percurso previsto para ser de 5 horas e meia. 

À noite tomamos um pequeno lanche dentro de nosso quarto de hotel, com coisas que compramos num supermercado aqui em frente.

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Dia 4 

DATA: 10/10/2008

MANHÃ: Caracas - Venezuela

NOITE: Puerto La Cruz – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: 795 acima do nível do mar

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E a aventura continua com fortes emoções....

Levantamos cedo, improvisamos um café da manhã no próprio apartamento, e deixamos o hotel em um taxi que nos levou até a estação rodoviária particular da Aero Expresso Ejecutivo, a empresa de ônibus onde havíamos comprado nossas passagens para Puerto La Cruz.

Acabamos chegando ao local de embarque muito cedo, pois inexplicavelmente não pegamos congestionamento, uma das marcas registradas da Venezuela, onde a gasolina é quase de graça e todo o mundo sai às ruas de carro.


A viagem começou no horário, pontualmente às 10 horas. Ônibus de boa qualidade, com ar condicionado e filmes na TV, e um espaço para as pernas mais do que suficiente. As duas primeiras horas foram bem tranqüilas, com estrada boa, em grande parte com pista dupla. 
Aí veio a parada para o almoço... Embora estivesse escrito Parador Turístico e com vários ônibus parados, o local é de uma sujeira que dá medo. Como sabíamos que aquela seria a única parada, tivemos que procurar alguma coisa pra comer, mesmo a Anete não querendo devido à sujeira do local. Acabamos pagando 25 bolivares (R$ 27,50) por um sanduíche de pão de forma com algo que eles chamam de salsichon, mas que para mim se parece muito com salame, e mais uma garrafa de Pepsi - Cola. Gostoso não estava, mas como era a única opção....

A segunda parte da viagem já foi bem diferente. Toda em pista única, com muitos buracos e muitas curvas.

O que me chamou muito a atenção mesmo foi que, durante todo o percurso, não vimos nenhuma área com plantações agrícolas, ou mesmo pastagem de gado. Todo o trecho é de mata bem fechada. 

Lá pelas 3 horas da tarde, quando eu pensava que já estávamos chegando, tudo ficou congestionado, e a viagem atrasou mais de uma hora. A previsão de chegada era por volta das 15h15 e só chegamos depois das 16h40.

Isso me deixou bastante apreensivo, pois como não tínhamos reserva de hotel confirmada, necessitaríamos de um tempo até encontrar um hotel para nos hospedar, e aqui as 18h00 já está tudo escuro.

Logo no primeiro hotel que procuramos, e que nos havia sido recomendado pela agencia de turismo de Caracas, a recepcionista nos informou que não havia disponibilidade. Aí eu lhe disse: Então estou com um grande problema, pois estou aqui com minha esposa e não temos lugar para ir....

Passados alguns minutos, em que ela ficou teclando em seu computador, pediu que a seguisse até outro balcão e disse a um rapaz que fizesse nosso check in !!!! Não entendi nada, mas achei ótimo, pois não estava com muita coragem de sair às cegas em uma cidade desconhecida, procurando hotel à noite.

O hotel, chamado Hotel Cristina Suítes, é excelente....mas bem caro: 285 bolivares por dia (R$ 325,00). Com certeza o hotel mais caro que já paguei na vida. Se bem que, comparando com os 220 bolivares que estávamos pagando no hotelzinho de Caracas, esse aqui fica até barato, pois além de ser um 4 estrelas bem luxuoso, inclui o café da manhã. 

Acho que agora vamos relaxar por alguns dias por aqui mesmo, apesar da cidade não ser o que eu estava esperando.

Segundo me informaram Puerto La Cruz é um destino turístico muito procurado aqui na Venezuela, com praias lindíssimas. Então eu estava esperando uma cidade bonita, limpa e com as praias bem fáceis de se chegar. O que se esqueceram de informar foi que as praias ficam bem distantes da cidade (cerca de 40 minutos de taxi) ou nas ilhas próximas. Os passeios existentes para essas praias, como sempre estão bem caros. Mas fazer o que, né ? Quem sai na chuva....

A cidade em si, pelo menos o que vimos até agora, é bem feia e suja, além de nos terem recomendado não sair caminhando pelas ruas à noite, o que aliás também já nos haviam dito em Caracas. Sair à noite, só de taxi. 

Outra coisa que nos chamou a atenção foi o preço da comida. Logo após nossa entrada no hotel, fomos até um shopping para comer alguma coisa. Nos cobraram 30 bolivares por um prato de arroz, feijão e dois pedaços de frango grelhado !!!! Além disso eu encontrei kibes numa lanchonete ao lado e acabamos dividindo o prato de arroz com feijão. Até porque, com o calor, o cansaço e a ansiedade por encontrar hotel, eu nem estava com fome mesmo. 

De qualquer forma vamos ficar por aqui alguns dias, até acertarmos nossa ida para a Ilha Margarita. Nem que seja relaxando na belíssima piscina do hotel....

DIA 4

Acordamos por volta das 08h00 da manhã, tomamos nosso café da manhã no hotel (razoável) e ficamos esperando a chuva passar para podermos sair às ruas e conhecer melhor a cidade de Puerto La Cruz.

Realmente a cidade não é nada daquilo que eu esperava... Muita sujeira, prédios mostrando falta de manutenção, muita gente e muito congestionamento... Lembra muito o jeitão da Ciudad Del Leste, no Paraguai, inclusive com os camelôs vendendo nas calçadas....

O hotel onde estamos hospedados, o Cristina Suítes até parece uma ilha, limpo, bem cuidado, com pessoas bem vestidas. Ao redor....

Uma única avenida, à beira mar, tem um trecho com bom aspecto. É lá que se encontram os restaurantes. Tem até um Mc Donalds, mas que está fechado temporariamente em toda a Venezuela, por ordem do governo.

Com o tempo ruim resolvemos não ir até as praias, que dizem serem os lugares mais bonitos daqui. Só que as praias estão distantes da cidade e teríamos que pagar cerca de 150 reais de taxi para ir lá. Muito dinheiro só para ir, já que não daria para tomar banho mesmo.

Então, ficamos caminhando por aqui mesmo. Caminhamos bastante, com um calor que faz a gente derreter. 

Fomos até o atracadouro dos barcos que vão para a Ilha Margarita para conferir os horários. Acho que vamos ter de levantar de madrugada na segunda-feira, pois o barca sai às 07 horas da manhã e eles querem que cheguemos lá uma hora e meia antes. O outro barco parte as 16h00, mas com as duas horas de viagem vai chegar na ilha de noite....

Cansados de andar, e com muito calor, voltamos ao hotel e eu resolvi tomar um banho de piscina. Foi muito gostoso, até fiquei com frio por causa do vento.

Depois, saímos novamente caminhando para procurar um restaurante para almoçar. Comemos numa churrascaria chamada El Rincón Del Bucanero, um dos poucos lugares limpos que encontramos. A Anete comeu bisteca de porco com salada e eu comi linquiça assada com arroz e batatas fritas. A Anete gostou muito da comida mas eu achei a lingüiça bem ruinzinha....

Voltamos ao hotel e fui tirar minha siesta.

Com a volta da chuva, nem saímos do hotel à noite. Improvisamos um lanche no quarto mesmo...

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Dia 5 

DATA: 11/10/2008

MANHÃ: Puerto La Cruz - Venezuela

NOITE: Puerto La Cruz – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

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Dia 6 

DATA: 12/10/2008

MANHÃ: Puerto La Cruz - Venezuela

NOITE: Puerto La Cruz – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Domingo. Dia do Senhor, e dia de descanso.

Logo após o café da manhã, tomado no hotel, fomos caminhando até uma igreja próxima daqui, chamada Igreja Evangélica Maranata. Apesar da liturgia muito diferente da que estamos acostumados, com quase 01 hora só de apresentação da Equipe de Louvor, com músicas bem movimentadas e com som bem alto, é sempre muito bom estar na Casa do Senhor. Interessante é que essa igreja faz 03 cultos todos os domingos, o primeiro às 07h30, o segundo as 09h30 e o último às 11h30. Fomos ao culto das 09h30 e a igreja, apesar de bem grande estava lotada. Sinal de que também aqui o evangelho tem encontrado um campo bem fértil.

Após o culto, voltamos ao hotel para trocar de roupa e saímos novamente para procurar um caixa eletrônico onde pudéssemos nos abastecer. Foi bem complicado. Depois de encontrarmos uns 03 caixas eletrônicos que não aceitavam nosso cartão, achamos o Banco Mercantil que tinha a indicação de Visa Plus. Aí foi outro problema. Precisamos fazer umas 05 tentativas para que a maquina aceitasse nossa senha... Muito estranho, mas ela nunca aceitava a colocação do último dígito... Depois de várias tentativas, acabou aceitando....

A seguir, fomos novamente ao terminal dos barcos que fazem a viagem para Islã Margarita e compramos nossa passagem para amanhã, às 07 horas da manhã. Como eles pedem que cheguemos uma hora antes, vamos ter de acordar muito cedo mesmo....

Aproveitamos e paramos para almoçar na rua da praia. Eu pedi o mesmo cardápio de ontem, arroz, linquiça grelhada e batatas fritas. A diferença é que hoje a linquiça era bem mais gostosa. A Anete comeu carne de boi também grelhada. Gostou muito também. Com certeza a melhor refeição que já tivemos desde que chegamos à Venezuela.

Na volta para o hotel, começou a chover, pra variar...

Passamos o restante da tarde em nosso apartamento. Aproveitei para tirar uma pequena siesta e também para assistir ao jogo do Brasil contra a Venezuela, que aconteceu numa cidade venezuelana bem longe daqui. Vencemos por 4 a zero.

À noite, novamente improvisamos um lanche no hotel.

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Dia 7 

DATA: 13/10/2008

MANHÃ: Puerto La Cruz - Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

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Levantamos muito cedo hoje. Às 05 horas da madrugada já estávamos tomando nosso café da manhã, e logo em seguida tomamos um taxi para o terminal dos barcos que fazem a ligação com a Isla Margarita.

Nosso barco partiu pontualmente às 07 horas da manhã e fizemos uma viagem bem tranqüila e rápida. O barco, tipo catamarã, é bem estável e apenas em alguns minutos sentimos o balanço do mar. Como compramos a passagem VIP, as acomodações eram muito boas, com mesas e cadeiras até que confortáveis. Tinha até um pequeno serviço de bordo. Chegamos à ilha às 09 horas da manhã.

Nossa primeira impressão foi uma total decepção. Para quem estava esperando uma pequena ilha paradisíaca do Caribe, a primeira visão de Isla Margarita não é nada boa. Um atracadouro sujo, cheio de gente oferecendo serviços de taxi e uma completa bagunça para a entrega de bagagens.

Pegamos um taxi, acertamos previamente o preço de 60 bolivares e fomos em direção à praia El Água, considerada a mais freqüentada da ilha. Apesar de ter solicitado reserva pela internet, quando chegamos ao hotel que havíamos escolhido, o Hotel Portofino, não havia nada em nosso nome e o preço era 30 bolivares maior do que havia sido informado pela agência de turismo que ficara de providenciar a reserva. 

Apesar disso, resolvemos ficar por ali mesmo, até porque como tudo aqui é longe, não daria para ficar procurando de taxi.

O Hotel Portofino é enorme muito bonito por fora, embora suas instalações internas já demonstrem uma falta de manutenção. É tipo um resort com o sistema all inclusive, ou seja, café da manhã, almoço, jantar e bebidas nacionais (venezuelanas) já incluídos na diária. Além disso, possui uma equipe de atendimento ao hospede que promove uma série de atividades durante o dia todo. À noite são apresentados shows musicais. Possui duas piscinas grandes, além da praia, é claro. É claro que tudo isso não poderia ser barato. Estamos pagando 300 bolivares por dia, ou cerca de 350 reais pelo câmbio oficial de hoje. È muito mais do que estamos acostumados a pagar em nossas viagens, mas considerando-se que não teremos despesas com comida, bebida e taxis, acaba ficando mais barato do que os outros hotéis que já ficamos na Venezuela.

O grande problema deste hotel é que está longe de tudo. Se não tivesse o sistema tudo incluído teríamos de gastar muito dinheiro e tempo para sair para comer.

Encontramos aqui outro casal de brasileiros que também chegou aqui hoje. Só que eles vieram de carro próprio, já que moram em Roraima. Conversando com eles, fiquei mais bravo ainda por não ter trazido dólares para cá. Eles trocaram reais na fronteira Brasil / Venezuela na base de 2 bolivares por um real. Como, pelo cambio oficial eu estou pagando 1,15 reais por 1 bolivar, é claro que para eles os preços aqui estão menos que a metade do que para mim...

Logo após nossa chegada fomos almoçar, num sistema self-service que, para variar, não tinha nada que eu gostasse. Conversei com o capitão do restaurante que providenciou arroz branco e macarrão para que eu não passasse fome. A Anete comeu muito bem e gostou.

Descansamos um pouco após o almoço e em seguida fomos tomar um banho de piscina.

À noite, fomos jantar e novamente pedi uma comida especial. Prepararam para mim uma espécie de salsicha assada. O gosto não estava lá essas coisas, mas valeu...

Depois do jantar pensamos em ir assistir a um show de música típica venezuelana, mas como era um local descoberto e logo começou a chuviscar, voltamos para nosso apartamento.

Amanhã espero que não chova para que, pela primeira vez nesta viagem, possamos ir à praia.

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Dia 8 

DATA: 14/10/2008

MANHÃ: Puerto La Cruz - Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Após uma noite de muita chuva, inclusive com falta de energia elétrica por algumas horas, o dia amanheceu bem nublado, frustrando qualquer esperança de finalmente pegar uma praia. Aliás, estamos a 7 dias na Venezuela e choveu todos os dias...
Assim, logo após o ótimo café da manhã do Hotel Portofino, saímos com o casal de brasileiros que conhecemos ontem e fomos, com o carro deles, para a área comercial e administrativa da ilha, a cidade de Porlamar. Apesar de estar distante 45 km de nosso hotel, acabamos demorando cerca de 1 hora e meia para chegar, porque aqui, como aliás em toda a Venezuela, os congestionamentos são monstruosos. Acho que devido à gasolina ser muito barata, quase de graça, todos os venezuelanos se acostumaram a só andar de carro.
Fomos primeiramente conhecer o Shopping Sambil, um local muito bonito e que se assemelha aos grandes shoppings dos Estados Unidos. Aliás, estando dentro dele é até difícil lembrar que estamos na Venezuela. Os preços são muito semelhantes ao do Brasil, mas para mim, devido à taxa de câmbio que estou pagando por não ter trazido dólares comigo, é bem caro. Para não ter de voltar ao hotel para almoçar, tomamos um lanche no Mc Donalds. Só para ter uma idéia, gastamos 41 bolivares (R$ 50,00)
A seguir fomos caminhar pela rua do comércio, também muito movimentada, mas com jeitão de Paraguai, apesar de também ter boas lojas.
Como o carro de nossos amigos estava apresentando problemas no bico injetor, ele resolveu deixá-lo num mecânico, que prometeu entregá-lo amanhã.
Às 16h00 o tempo fechou de vez e começou a chover muito. Resolvemos então voltar ao hotel de taxi e novamente enfrentamos um congestionamento gigante, agravado pelo fato dos semáforos não estarem funcionando, já que faltou energia elétrica. Além disso, passamos por vários locais em que a estrada estava completamente alagada por deficiência no escoamento das águas.
À noite jantamos muito bem no restaurante do hotel, que me preparou uma comida especial, com arroz, ovo frito, bife de carne moída e salada de tomate.
Em seguida assistimos a um show musical com a equipe de entretenimento. 

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Dia 9 

DATA: 15/10/2008

MANHÃ: Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Nosso primeiro dia realmente relaxante nesta viagem. 

Acordamos com um belo dia de sol, tomamos nosso café da manhã e fomos direto para a piscina. Após algum tempo tomando refrigerantes e comendo pierros calientes e pipoca, fomos até a praia e, finalmente consegui tomar meu primeiro banho de mar.

Embora a praia seja bonita, a cor da água não é realmente aquela que eu estava esperando, como as que encontramos em outros lugares do Caribe que já visitamos. Talvez as chuvas dos últimos dias tenham deixado a água meio turva, mas do jeito que vimos hoje, com certeza temos praias muito melhores no Brasil.

Mas tudo bem, talvez o caribe venezuelano não seja mesmo igual ao caribe que conhecemos na Jamaica, Gran Cayman e Cuba. 
Mesmo assim, passamos um dia bastante agradável. Só comemos e descansamos. Passamos o dia todo dentro do hotel, pois nossos amigos brasileiros que estão de carro foram hoje bem cedo fazer um passeio de barco para fazer mergulho com cilindro e só retornaram à noite.

Lá pelas 03h00 da tarde fomos almoçar e depois fomos tirar uma siesta.

À noite fomos jantar e novamente comi muito. O pessoal é bastante amável e está sempre me fazendo uma comida especial. Hoje prepararam uma janta com arroz, linquiça na chapa, tomate e ovo frito. Apesar do gosto meio diferente, estava muito bom.

Após o jantar assistimos a um show preparado pela equipe de entretenimento. Apesar de meio fraquinho, deu pra dar umas risadas.

DIA 9

Hoje o dia amanheceu novamente com sol. 

Assim, logo após o café da manhã, resolvemos acompanhar nossos amigos brasileiros e um casal de argentinos numa caminhada pela praia, saindo dos limites do hotel e indo até uma parte mais movimentada, onde inclusive existe um comércio ambulante. Caminhar pela praia até que é fácil, o difícil foi ultrapassar um morro que existe no caminho, com uma subida bem acentuada, o que me deixou muito cansado, principalmente na volta.

A praia, chamada El Água, é realmente muito bonita, com águas bem limpas, mas não transparentes e azuladas como esperávamos de uma praia do Caribe. Talvez isso se deva às chuvas que vem ocorrendo por aqui quase que diariamente.

Por falar em chuva, logo após chegarmos ao local escolhido, caiu o maior toró.... Ficamos quase uma hora embaixo de guarda-sol para nos proteger. Logo após a chuva parar, o sol apareceu forte novamente. 
Após algumas entradas no mar, voltamos caminhando ao nosso hotel onde fomos almoçar, e depois descansar um pouco em nosso apartamento.

À noite, após o jantar, fomos de carro até um Cassino dentro do Hotel Hilton, em Porlamar. Um local também muito bonito. É claro que não fomos lá para jogar, mas só para conhecer. 

Retornamos ao hotel por volta da 01h00 da madrugada.

Dia 10 

DATA: 16/10/2008

MANHÃ:  Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

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Dia 11 

DATA: 17/10/2008

MANHÃ:  Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Dia de muito sol e calor bem forte.

Logo após o café da manhã tomamos um taxi e fomos até o aeroporto comprar passagens de volta a Caracas, para a próxima segunda-feira, dia 20. A viagem durou quase uma hora só para ir. 

Em seguida voltamos ao hotel e fomos almoçar, e depois tirar uma siesta.

À tarde aproveitamos o calor para tomar banho na piscina do hotel e ficar batendo papo até depois de escurecer.

Jantamos muito bem e depois fomos assistir ao show preparado pela equipe de entretenimento do hotel. Hoje apresentaram um show brasileiro, só com musicas do Brasil, gravadas em CD e dubladas pelos cantores e dançarinos. Apesar da evidente falta de ginga das sambistas o show foi bom e passamos um tempo bem agradável.  

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Dia 12 

DATA: 18/10/2008

MANHÃ:  Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 1 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Graças a Deus, tivemos outro dia de sol forte e muito, mas muito calor mesmo. Esperamos que a chuva tenha ido embora definitivamente.

Pela manhã saímos, de carro, com nossos amigos brasileiros e fizemos uma volta quase completa por toda a ilha. A Isla Margarita realmente tem paisagens muito bonitas, principalmente o mar e as praias quando vistos do alto das montanhas.

Paramos em algumas praias e fomos também a um museu marinho com diversas espécies de vida marinha comuns nesta área. Demos também uma passada novamente pelo centro de Porlamar e uma pequena parada no shopping Sambil.

Acabamos voltando ao hotel após as 15 horas, e perdemos o horário de almoço. Assim, fomos ao bar perto de uma das piscinas, onde estavam sendo servidos hamburgers. Até que estava gostoso. 
Passamos o restante do dia na praia privativa do hotel e também na beira da piscina.

À noite, jantamos no hotel e assistimos ao show preparado pela equipe de entretenimento.

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Domingo. Dia do Senhor, e dia de descanso.

Infelizmente não conseguimos informações acerca de alguma igreja evangélica próxima de nosso hotel. Como estamos completamente isolados da parte habitada da Isla Margarita, e não temos carro, dependemos das informações das pessoas que estão por aqui, principalmente dos taxistas. Entretanto, nenhum deles soube nos informar nada a respeito.

Assim, passamos o dia praticamente sem sair do hotel, exceto por alguns minutos, quando fomos com o carro dos amigos brasileiros até uma pequena feira de artesanato localizada na praia próxima daqui.


O dia já amanheceu nublado e chuviscando, permanecendo assim a maior parte do tempo, atrapalhando nossos planos de pegar uma praia ou mesmo aproveitar para relaxar na piscina do hotel. O jeito foi passar o dia inteiro sem fazer quase nada. 
Nossas únicas atividades foram almoçar, tomar refrigerante com pipoca, jantar e assistir o show da noite, além de uma pequena caminhada por todas as instalações do hotel.

Dia 13 

DATA: 19/10/2008

MANHÃ:  Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Isla Margarita – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 2 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

DIA 13

Dia 14 

DATA: 20/10/2008

MANHÃ:  Isla Margarita – Venezuela

NOITE: Caracas – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 2 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Iniciamos hoje nossa maratona de volta pra casa. 
Levantamos, tomamos nosso café da manhã no Hotel Portofino em Isla Margarita, arrumamos nossas malas e pegamos um taxi para o aeroporto da Ilha.

O taxi merece um capítulo à parte. Era um carro americano do início dos anos 70, imenso... Só a tampa do motor deve ser mais ou menos do tamanho de um Celta. Só que se encontra num estado lamentável... Vidros das portas quebrados, porta malas que só abre com muita pancada e tudo rasgado por dentro. Quando reclamei que estava fazendo muito calor e o ar condicionado não estava funcionando, o motorista imediatamente me ofereceu um desconto de 10 bolivares na tarifa. Ironicamente o modelo chama-se El Conquistador. Realmente deve ter feito muitas conquistas nos seus anos de ouro, mas hoje pena muito para conquistar uma simples subidinha na estrada... O velho motor de 8 cilindros tem um barulho que parece que vai arrebentar tudo a qualquer momento... Isso é o que acontece quando a gasolina é quase de graça. Mesmo fazendo uns 2 km. por litro, esse carro ainda trabalha como taxi !!!!

Nosso vôo, operado pela Lazer Cia. Aérea, foi bem rápido e tranqüilo. Apesar de ser uma aeronave já meio antiga, não tivemos qualquer turbulência durante os 35 minutos de vôo da ilha até o aeroporto de Caracas. Destaque para o serviço de bordo, pois apesar do pouco tempo de vôo, e da tarifa bem barata (190 bolivares), foi servido um sanduíche de presunto e queijo e bebidas liberadas, inclusive alcoólicas. 

Chegando a Caracas, fomos abordados por um taxista bem simpático que nos deu diversas informações sobre os hotéis da região, pois como vamos ter de embarcar muito cedo em nosso vôo de volta para o Brasil, preferimos ficar em algum hotel próximo ao aeroporto, evitando as quase 3 horas de congestionamento até o centro de Caracas. Escolhido o hotel, fomos pegar o taxi... Novamente uma banheira velha, dos anos 70... Tudo bem, já estávamos acostumados.

O hotel onde nos hospedamos, chamado Hotel Macuto, é bem fraquinho. O quarto tem apenas a cama, uma TV e ar condicionado. Tem ainda a desvantagem de estar bem isolado do centro, mas pelo menos a diária é a menor que já encontramos aqui na Venezuela: 175 bolivares, sem o café da manhã....

À noite pegamos um taxi até a área comercial mais próxima onde pedimos uma pizza. Horrível. Estava tão ruim que nem a Anete conseguiu comer. Tivemos que depois passar num Subway para ela comer um sanduíche.

DIA 14

Dia 15 

DATA: 21/10/2008

MANHÃ:  Caracas – Venezuela

NOITE: Caracas – Venezuela

FUSO HORÁRIO: 2 hora e meia a menos que o Brasil

ALTITUDE: Nível do mar

Hoje tivemos um dia bem chato mesmo... Como estamos só esperando o tempo passar para podermos pegar o avião de volta, não tínhamos nada pra fazer. Além de estarmos longe de tudo, o mar aqui em frente não tem praias e, aliás, está com uma orla muito mal cuidada, cheia de mato e lixo. 
Levantamos por volta das 09 da manhã, improvisamos um pequeno café da manhã no nosso apto. e resolvemos sair e caminhar um pouco, só para passar o tempo. Entretanto, devido ao forte sol e ao calor intenso, acabamos voltando logo pra casa, até porque não tem muito aonde ir mesmo. 

Fui então passar o tempo no computador, mas algo estranho está acontecendo por aqui. O único site que abre é o do Hotmail e do MSN (que também pertence ao Hotmail). Nenhum outro site consegue ser acessado. Tentei o Skype, Yahoo, Orkut, Google, Folha de São Paulo, Estadão.... nada.... Muito estranho.

Por volta das 13 horas pegamos um taxi e fomos até um restaurante argentino, não muito longe daqui, mas que o taxista nos cobrou 20 bolivares. A Anete até gostou da comida, mas eu achei a lingüiça muito ruim. O preço é que foi bem salgado: 78 bolívares.

Voltamos ao hotel de ônibus circular, por insistência da Anete, pois eu estava com receio de acabar nos perdendo. O preço cobrado pelo ônibus, 1 bolivar por pessoa, fez a volta ficar bem mais barata. 

Tentei dormir um pouco, mas logo acordei e continuei tentando acessar a internet, mas o problema continuou o dia todo.

À noite jantamos no restaurante do próprio hotel. Pedimos um macarrão à bolognesa com arroz branco, só para encher o estômago e agüentarmos a noite e o dia de amanhã, que, se Deus quiser, será dentro do avião que nos levará de volta para casa.

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