Iniciamos hoje mais uma de nossas viagens terrestres pelo Brasil, com a intenção de conhecer o Pantanal Matogrossense.
É claro que até chegarmos no Pantanal iremos também passear por vários outros lugares pelo caminho.
Nesta viagem estaremos novamente “acompanhados” pelo Samuray, o nosso Corolla que tantas vezes já nos levou a lugares bem distantes.
O ponto de partida desta vez foi a cidade de São Vicente, onde residem meus pais, e onde passamos alguns dias, já que meu pai fez uma cirurgia de catarata esta semana.
Saímos de São Vicente por volta das 10h10 da manhã de hoje, e inicialmente pegamos a Rodovia dos Imigrantes para subir a Serra do Mar. Antes de chegar em São Paulo tomamos o Rodoanel em direção à zona oeste da cidade, e a seguir entramos na Rodovia Castelo Branco, indo até o seu final.
Seguimos depois pela Rodovia Raposo Tavares até a cidade de Assis, onde entramos à direita em direção a Paraguaçu Paulista, cidade onde mora um dos meus tios que há vários anos eu não via.
Hospedamo-nos na casa dele, onde à noite tomamos um lanche e em seguida fomos até uma sorveteria.
A viagem toda hoje foi muito tranqüila, por excelentes estradas de pista dupla e sem buracos.
Dia 1
DATA: 24/10/2013
MANHÃ: São Vicente (SP) – Brasil
Kilometro: 0
NOITE: Paraguaçu Paulista (SP) – Brasil
Kilometro: 542
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Acesse o dia:
VALENTES NO PANTANAL
Dia 2
DATA: 25/10/2013
MANHÃ: Paraguaçu Paulista (SP) – Brasil
Kilometro: 542
NOITE: Paraguaçu Paulista (SP) – Brasil
Kilometro: 547
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Dia de descanso.
Após os mais de 500 km. rodados ontem, tiramos o dia só para bater papo e matar a saudade de nossos parentes que não víamos há tanto tempo.
Levantamos tarde, tomamos café e sentamos para conversar.
Almoçamos na casa do meu tio e aproveitei para depois tirar uma “siesta”.
Só saímos um pouco de casa ao entardecer para comer pastéis numa pastelaria muito gostosa aqui da cidade, e depois fomos novamente tomar um sorvete.
Voltamos para casa e ficamos conversando até a hora de dormir.
Amanhã pretendemos seguir até a pequena cidade de Nova Fátima, visitar uma amiga de muitos anos que já morou em São Luiz do Paraitinga.
Dia 3
DATA: 26/10/2013
MANHÃ: Paraguaçu Paulista (SP) – Brasil
Kilometro: 542
NOITE: Nova Fátima (PR) – Brasil
Kilometro:705
Levantamos cedo, tomamos o café da manhã na casa do meu tio Carlinhos e sua esposa Zenith, e logo em seguida pegamos a estrada, em direção a Nova Fátima (PR), onde reside uma amiga nossa, a Ilza, viúva de um ex-colega do Banco.
Viagem curta e rápida, apesar de termos pego alguns trechos de estrada bem ruim, principalmente entre Assis (SP) e a divisa com o Estado do Paraná. Esse trecho, apesar de ser de pista dupla está em péssimo estado de conservação, com muitos buracos e muita trepidação.
Já no Paraná o asfalto melhorou, mas a estrada de pista única também dificultou a manutenção de uma média de velocidade mais alta.
Mesmo assim, em menos de 02 horas estávamos em Nova Fátima, onde nos hospedamos na casa da Ilza.
Almoçamos na casa dela e depois fomos visitar um pesqueiro de propriedade de um irmão da Ilza.
Voltando para casa aproveitei para tirar minha “siesta”, enquanto a Anete e a Ilza foram visitar alguns parentes da nossa amiga.
Jantamos também na casa da Ilza e ficamos conversando até a hora de dormir.
Amanhã pretendemos seguir até Ponta Porá, no Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraguai.
Dia 4
DATA: 27/10/2013
MANHÃ: Nova Fátima (PR) – Brasil
Kilometro: 705
NOITE: Glória de Dourados (MS) – Brasil
Kilometro: 1316
Levantamos às 07h30, pois hoje a intenção seria viajar mais de 700 km. Assim, logo após o café da manhã que tomamos na casa da Ilza, pegamos a estrada.
Seguindo orientação do Google Maps, resolvi não retornar até Assis e pegar a estrada que costumamos utilizar para vir ao Mato Grosso do Sul, passando por Presidente Prudente.
Como já estamos próximos a Londrina, preferi pegar a estrada no sentido de Maringá e de lá seguir rumo ao Mato Grosso do Sul. Apesar de realmente termos economizado uns 50 km., a viagem acabou demorando muito mais do que o previsto, já que a maior parte do tempo pegamos pista única, com bastante tráfego de caminhões pesados, e alguns trechos de asfalto bem ruim.
Passamos por Maringá, Nova Londrina e seguimos até Porto Primavera, uma hidrelétrica bem grande no Rio Paranapanema, bem na divisa com o Estado de São Paulo. De lá seguimos até Nova Andradina, Ivinhema, Deodápolis e Glória de Dourados, todas no Mato Grosso do Sul.
Chegamos em Glória de Dourados por volta das 16 horas, hora local, e como teríamos de viajar mais 220 km. até Ponta Porá, resolvemos pernoitar em Glória de Dourados mesmo, até porque já moramos nessa cidade e temos alguns conhecidos que ainda residem aqui.
Hospedamo-nos no Hotel e Pousada Recanto do Sossego, um hotel fazenda bem simples mas que oferece o conforto de que necessitamos. O hotel está localizado na rodovia que liga Deodápolis a Glória de Dourados, a cerca de 8 km. do centro da cidade. Nosso apartamento possui ar condicionado e TV a cabo e temos internet sem fio no quarto. A diária para casal, com café da manhã é de R$ 96,00.
Depois de tomarmos um banho e descansarmos um pouco seguimos até Glória de Dourados onde fomos visitar alguns amigos e depois fomos ao culto na Igreja Presbiteriana, da qual fomos membros durante o período em que residimos aqui.
Depois do culto fomos procurar uma pizzaria, mas descobrimos que as de Glória de Dourados estavam fechadas. Nos informaram então que em Deodápolis havia uma que com certeza ainda estaria aberta. Como tínhamos mesmo que seguir pela estrada de Deodápolis para voltarmos para nosso hotel, resolvemos esticar um pouco mais e fomos até lá, onde eu comi uma pizza de calabresa e a Anete pediu um prato executivo com frango grelhado, arroz, batatas fritas e salada. Apesar de não ser uma pizza como as feitas no Estado de São Paulo, deu para matar a fome.
Voltamos então para nosso hotel e fomos dormir.
Amanhã pretendemos percorrer o trecho que falta até Ponta Porã.
Dia 5
DATA: 28/10/2013
MANHÃ: Glória de Dourados (MS) – Brasil
Kilometro: 1316
NOITE: Ponta Porã (MS) – Brasil
Kilometro:1536
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Levantamos às 08 horas da manhã e fomos tomar o café da manhã do hotel, por sinal muito fraco.
A seguir colocamos as malas no “Samurai” e iniciamos a viagem até Ponta Porá. Viagem curta, em estradas muito boas. Seguimos primeiro até Dourados e depois viramos à esquerda em direção oeste.
Como aqui no Mato Grosso do Sul quase não existem radares, e as estradas são muito retas, normalmente as pessoas dirigem em alta velocidade. Se ficarmos abaixo dos 120 km!h a toda hora somos ultrapassados.
Então, “entramos no clima” e fizemos a maior parte da viagem acima dos 150 km.h.
Chegamos a Ponta Porã por volta do meio dia e nos hospedamos no Herval Park Hotel, localizado de frente para a rua que divide o Brasil do Paraguai.
A seguir fomos almoçar numa churrascaria perto daqui e depois demos uma volta pela cidade paraguaia de Pedro Juan Cavallero.
Paramos no Shopping China, uma loja imensa com todo o tipo de produtos importados, para algumas comprinhas.
Lá pelas 16 horas voltamos ao hotel para descansar e aproveitei para tirar minha “siesta”.
À noite voltamos ao Shopping China para tomar um lanche.
Amanhã pretendemos passar o dia inteiro por aqui, visitando as lojas com mais calma.
Dia 6
DATA: 29/10/2013
MANHÃ:Ponta Porã (MS) – Brasil
Kilometro:1536
NOITE: Ponta Porã (MS) – Brasil
Kilometro:1562
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Como o café da manhã no Herval Hotel é só até as 09 da manhã, tivemos de levantar cedo hoje.
Após tomarmos o bom café da manhã do hotel, pegamos o Samurai e fomos às compras no Paraguai.
O primeiro lugar em que paramos foi no Hipermercado Maxi, o maior de Pedro Juan Caballero, mas compramos pouca coisa ali, pois os preços estão praticamente iguais aos do Brasil, e a maioria dos produtos vendidos ali são brasileiros. Compramos apenas alguns itens que não encontramos nos supermercados brasileiros.
A seguir voltamos ao Shopping China o maior e o melhor local para compras nessa cidade. Almoçamos no próprio Shopping e depois eu voltei ao hotel, deixando a Anete à vontade para sua tarde de compras.
Cheguei ao hotel por volta das 14h00 e fui tirar minha “siesta”.
Fui acordado às 15h30 pela camareira batendo na porta, dizendo que queria limpar o quarto. Eu a dispensei dizendo que estava dormindo.
Entretanto, notei que as toalhas que eu havia deixado no banheiro haviam desaparecido.
Deduzi então que ela havia entrado no quarto enquanto eu dormia, tirado as toalhas, e então para disfarçar, batera na porta.
Fui então à sua procura e lhe perguntei porque entrara em meu quarto enquanto eu dormia. Sua única resposta foi perguntar se eu queria novas toalhas.
Comuniquei o fato à recepção, solicitando a presença do gerente do hotel, mas eles alegaram que a gerente não se encontrava.
Decidi então que não poderia permanecer num hotel onde as pessoas invadem o quarto dos hóspedes sem se importar com o fato de estarem vestidos ou não.
Fui buscar a Anete e voltamos ao hotel para arrumar as malas e encerrar a conta. Evidentemente paguei apenas uma diária, mesmo estando saindo do hotel as 17h00.
Hospedamo-nos então no Frontier Palace Hotel, mais no centro da cidade. Apesar de ser de qualidade um pouco inferior, temos um apartamento com ar condicionado, TV, internet sem fio, frigobar e telefone, além de estacionamento fechado.
A diária, com café da manhã é de R$ 153,00, enquanto no Herval estávamos pagando R$ 180,00.
À noite fomos comer na praça de alimentação do Shopping China.
Amanhã pretendemos ir até a cidade de Bonito.
Dia 5
DATA: 30/10/2013
MANHÃ: Ponta Porã (MS) – Brasil
Kilometro:1536
NOITE: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1849
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Após o fraco café da manhã no Palace Hotel Frontier, pegamos a estrada para Bonito.
Mais uma vez o Google Maps nos indicou um caminho inviável, mas desta vez eu já estava mais esperto e consultei um mapa normal, impresso.
Entre as duas opções existentes, optei pelo caminho que passa por Bela Vista, seguindo depois até Jardim, e a seguir Bonito.
A estrada em sua maior parte está com o asfalto um pouco desgastado, mas sem buracos, permitindo manter uma velocidade muito boa. Apesar de alguns trechos terem muitas curvas, também existem longos trechos de reta, onde a velocidade pode facilmente ser acima de 150 km.h, com total segurança.
Chegamos a Bonito por volta do meio dia e a primeira providência foi almoçar. Escolhemos um restaurante tipo self-service muito bom chamado “Casarão”, localizado na avenida principal da cidade. O preço fixo de R$ 26,00 por pessoa é um pouco superior ao que costumamos pagar no estado de São Paulo, mas a boa comida compensou o preço.
A seguir fomos procurar um local para nos hospedar. Como da outra vez que estivemos por aqui, optamos pela Pousada Jarinu, por oferecer uma boa relação custo benefício.
A Pousada está muito bem localizada, a apenas 02 quadras da avenida principal, e possuiu estacionamento fechado, além de uma boa piscina. Nosso apartamento tem ar condicionado, ventilador de teto, TV, frigobar e internet sem fio. O preço para casal, com café da manhã é de R$ 153,00.
Antes de tirar minha “siesta” fui até uma agência de turismo próxima ao hotel para comprar o passeio que faremos amanhã.
À noite saímos para tomar um lanche e um sorvete. A Anete, como não poderia deixar de ser, aproveitou para fazer algumas comprinhas.
Dia 8
DATA: 31/10/2013
MANHÃ: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1849
NOITE: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1889
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Logo após tomarmos o fraco café da manhã da Pousada Jarinu, pegamos o Samurai e fomos fazer que havíamos contratado ontem.
Fomos até um local denominado “Nascente do Rio Sucuri”, a 18 km. do centro da cidade, em estrada de terra em bom estado de conservação.
O atrativo desse lugar é o Rio Sucuri e suas águas super transparentes e com muitos peixes que chegam até bem perto da gente, pois esta área é de proteção ambiental, onde a pesca é proibida, e parece que até eles já sabem disso.
O passeio é composto de uma caminhada de uns 500 metros pelo meio da mata, até a nascente, e de mais uns 300 metros até ser possível entrar no rio e fazer o percurso de 1.800 metros apenas flutuando sobre a água, e observando a fauna e a flora sub-aquática. Realmente imperdível. A água é tão transparente que parece que nem existe.
Aqui em Bonito existem vários locais onde se pode fazer esse tipo de passeio com flutuação.
Hoje eu estreei a minha máquina fotográfica sub-aquática que comprei no Shopping China, no Paraguai. Tirei várias fotos dentro da água, e principalmente dos peixes que ficam rodeando a gente.
Só que, infelizmente, poucos minutos depois a máquina parou de funcionar. Quando o passeio terminou, pude verificar que, apesar de ser uma máquina sub-aquática, havia entrado água dentro dela.
Até pensei em voltar os 300 km. até o Paraguai para tentar trocar a máquina, mas fui informado numa loja de aluguel de máquinas aqui em Bonito que seria perda de tempo, pois eles não fazem trocas de máquinas sub-aquáticas.
Consegui então encontrar um técnico que talvez ainda seja possível abrir e secar todas as peças, já que o problema ocorreu hoje e ainda não deu tempo de enferrujar.
Levou a máquina e prometeu verificar até amanhã cedo. Tomara que consiga consertar.
Após mais de uma hora de flutuação, chegamos ao ponto de encontro com a caminhonete que nos levou de volta à sede da fazenda.
A Anete não participou da flutuação, pois morre de medo de água. Enquanto eu fui fazer o passeio ela permaneceu na sede da fazenda, brincando com o seu tablet.
Ela até poderia ter tomado um banho de piscina enquanto me esperava, mas preferiu ficar na internet mesmo.
Voltamos para a cidade por volta das 14h00 e fomos almoçar no mesmo restaurante de ontem, o Casarão. A comida é realmente muito gostosa.
Depois do almoço voltamos para o hotel e fomos tirar uma “siesta”.
À noite saímos caminhando e fomos a uma excelente sorveteria na avenida principal.
Amanhã o nosso plano é ir até o Balneário Municipal, um local muito bonito, onde se pode nadar rodeado por centenas de peixes.
Dia 9
DATA: 01/11/2013
MANHÃ: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1889
NOITE: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1905
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Logo cedo recebemos uma má notícia. O técnico que havia levado nossa câmera sub-aquática para consertar veio ao hotel devolve-la e nos informou que não tinha mais conserto. A câmera pifou de vez. Durou apenas uns 30 minutos debaixo d’água. Como foi adquirida no Paraguai, não tem como efetuar a troca.
Investimento de 180 dólares perdido.
Assim, resolvi alugar uma câmera numa loja aqui perto para poder tirar fotos debaixo d’água no passeio de hoje.
Fomos ao Balneário Municipal, um local bem agradável, com muita área verde, restaurantes e algumas lojinhas.
O mais interessante no entanto é o rio que corta o parque, repleto de peixes, de várias espécies, inclusive alguns Dourados.
Tirei muitas fotos, pois os peixes se aproximam bastante da gente, embora seja praticamente impossível encostar neles, pois são muito rápidos e fogem quando tentamos tocá-los.
Ficamos por lá algumas horas, e só voltamos ao nosso hotel após o almoço, feito lá no balneário mesmo. Um dos restaurantes possui um buffet de pratos quentes e frios, com predominância de peixes. Eu me contentei com um prato de calabresa acebolada, além de alguns itens do Buffet, como arroz, feijão, salada e mandioca frita. Eu não gostei muito da comida, mas a Anete achou muito boa.
Voltamos ao hotel por volta das 14h30 e fomos tirar uma siesta.
À noite tomamos um lanche e novamente fomos tomar um gostoso sorvete.
Dia 10
DATA: 02/11/2013
MANHÃ: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1905
NOITE: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1936
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Hoje fomos conhecer o Balneário Ilha Bonita, distante uns 12 km. do centro da cidade, por uma estrada de terra em razoáveis condições.
O local é muito agradável, com uma boa infra-estrutura para receber os turistas. Além do rio, foram instaladas pranchas para mergulho, tirolesas e muitos quiosques com mesa, cadeiras e até uma churrasqueira. Trata-se de um local para se passar o dia, e muitas pessoas levam sua própria comida e preparam lá mesmo, apesar de lá também existir um restaurante, com comidas à “la carte”, e um self-service.
Entretanto, o rio não possui muitos peixes, o que tira uma parte importante da diversão. Além disso, a água do rio também não é tão transparente como em outros locais de Bonito.
Vale ressaltar também que a existência de tantas construções, acaba por deturpar a natureza intocada que vemos em tantos lugares por aqui.
Ficamos por lá até as 13h30 e resolvemos voltar e comer na cidade, já que o self-service deles não tinha nada que eu gostasse.
Na volta demos ainda uma parada no Balneário Vale do Sol, no mesmo estilo do Ilha Bonita, mas bem menor e com bem menos atrativos. O rio é o mesmo em ambos os balneários, ou seja, um rio com águas escuras e quase sem peixes.
Ao chegarmos na cidade notei que o carro estava puxando muito para a direita. Parei e verifiquei que o pneu traseiro direito estava completamente murcho, algo difícil de se notar em estradas de terra.
Como devo ter rodado com ele murcho, o pneu se estragou completamente.
Acabei comprando um pneu usado numa borracharia só para colocar no estepe e poder continuar a viagem. Mais um prejuízo de R$ 150,00, preço que a borracharia me cobrou pelo pneu usado.
Isso sem contar a trabalheira de tirar tudo do porta-malas para conseguir pegar o estepe, e depois arrumar tudo novamente.
Com o atraso resolvi só tomar um lanche e voltar para o hotel, onde fui tirar minha “siesta”, enquanto a Anete foi à manicure fazer a unha.
Como não almoçamos hoje, à noite fui num pequeno restaurante chamado “A Esquina do Espeto”, onde pedi um churrasco de lingüiça e a Anete um de picanha, acompanhados por arroz, farofa, mandioca cozida e vinagrete. Não sei se foi a fome, que era bem grande, mas estava tudo muito gostoso.
Dia 11
DATA: 03/11/2013
MANHÃ: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:1936
NOITE: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2310
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Nossa intenção era permanecer até amanhã em Bonito, mas ao acordarmos hoje vimos que estava chovendo, com o céu completamente fechado, e com aparência de que o tempo não iria melhorar.
Como em Bonito os passeios são todos ao ar livre, principalmente dentro d’água, vimos que teríamos de ficar o dia inteiro sem fazer nada.
Assim, resolvemos antecipar nossa saída em um dia, e pegamos a estrada para o nosso próximo destino, Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia.
Os primeiros 70 km. de estrada, entre Bonito e Bodoquena, foram de uma estrada asfaltada recentemente, e portanto em excelentes condições, o que, aliado às enormes retas permitiram manter altas velocidades com muita tranqüilidade.
A partir de Bodoquena, os 60 km. até Miranda já foram em estrada mais velha, cheia de buracos e com muitas curvas.
Já nos 220 km. entre Miranda e Corumbá tivemos alternância de trechos muito bons com outros com o asfalto bem desgastado. Em alguns trechos de longas retas e asfalto bom, foi possível manter velocidades acima de 170 km.h por longos períodos de tempo.
Assim, mesmo tendo dado uma parada na estrada, conseguimos fazer os cerca de 350 km. de hoje em 03 horas.
A primeira coisa que fizemos ao chegar em Corumbá foi parar numa churrascaria para almoçar. A Anete gostou muito da comida, mas eu não, pois a lingüiça era bem ruim.
Em seguida nos hospedamos no hotel Gold Fish, da rede Candeias. É um hotel muito agradável, localizado a uns 3 km. do centro da cidade, bem às margens do Rio Paraguai. O local é bem grande, com muita área verde, 02 piscinas, e um ancoradouro de barcos no rio.
Nosso apartamento conta com TV a cabo, frigobar, ar condicionado, e internet sem fio.
Como estamos fora da temporada de pesca, principal atrativo turístico de Corumbá, conseguimos, com uma pequena conversa, um bom desconto. Estamos pagando apenas R$ 127,40 a diária para casal, com café da manhã.
Depois do check-in fui assistir ao jogo Corinthians 1 X 1 Vitória.
À noite fomos à Igreja Presbiteriana de Corumbá para o culto, e depois fomos tomar um lanche antes de voltar para o hotel.
Amanhã pretendemos cruzar a fronteira com a Bolívia, para a Anete fazer algumas comprinhas.
Dia 12
DATA: 04/11/2013
MANHÃ: Bonito (MS) – Brasil
Kilometro:2310
NOITE: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2380
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Logo após o bom café da manhã do hotel Gold Fish, pegamos o Samurai e fomos até o centro da cidade procurar agência de viagens para agendarmos nossos passeios por aqui.
Nossa intenção era fazer um passeio de 01 dia por terra, para ver as aves e animais do Pantanal, e no outro dia um passeio de chalana pelo Rio Paraguai.
Por incrível que pareça verificamos que isso é bem difícil por aqui. Visitamos várias agências, e nenhuma delas tem um “pacote” para vender os atrativos da região.
Chegaram inclusive a me oferecer um passeio na Fazenda São Francisco, que fica em Miranda, a mais de 200 km. daqui, e que por sinal nós já conhecemos da viagem anterior que fizemos a Miranda.
Depois de várias horas de procura, finalmente uma pequena agência se dispôs a nos levar de carro por uma estrada de terra que, segundo eles cruza o Pantanal. Marcamos para amanhã, a partir das 09h00 da manhã, com retorno previsto para as 17h00.
Quanto ao passeio de barco, ainda não conseguimos comprar nada.
Isso é mais uma prova de como o Brasil ainda engatinha em matéria de turismo. Uma cidade que se autodenomina “Capital do Pantanal” não tem nenhum pacote pronto para se conhecer o Pantanal !!!!!
Depois de fazermos a reserva do passeio, resolvemos ir até a Bolívia, para ver se os preços eram realmente atrativos.
Como fomos muito advertidos dos “perigos” de se ir de carro até a Bolívia, resolvemos deixar o Samurai do lado brasileiro da fronteira, e cruzar a ponte que separa os dois países à pé, numa pequena caminhada até Puerto Quijarro, uma cidadezinha do lado boliviano onde praticamente só existem lojas para vender para os brasileiros.
Inicialmente fomos até um prédio tipo “camelódromo” onde existem centenas de pequenas lojas, a grande maioria de roupas.
Depois de algumas horas ali, e de algumas pequenas compras, resolvemos pegar um taxi que nos levou até o Shopping China, que apesar de ser da mesma rede do que fomos no Paraguai, é muito menor, e com preços mais elevados. Ali não compramos nada, e então pegamos outro taxi para voltar ao “centro” de Puerto Quijarro.
Paramos para almoçar num pequeno restaurante onde tinha uma grande bandeira do Corinthians, e todos os garçons vestiam camisetas do Timão !!!
Pedimos um bife à milanesa com arroz, feijão, farofa, mandioca cozida e salada. Apesar da simplicidade do lugar, a comida até que estava gostosa.
Depois do almoço a Anete foi fazer mais algumas comprinhas nas lojas de roupas.
Nesse tempo todo que estivemos em Puerto Quijarro, pudemos notar que vários carros brasileiros estavam estacionados nas ruas, e muitos brasileiros andavam tranquilamente pela cidade. Ou seja, o local nos pareceu bem seguro e tranqüilo.
Então, voltamos até o lado brasileiro e pegamos o Samurai para ir até um outro Shopping, distante 06 km., onde segundo nos informaram, é uma Zona Franca, e portanto com os preços mais baixos.
Fomos até lá, mas infelizmente hoje o Shopping estava fechado, para compensar o sábado passado, feriado no Brasil, quando eles trabalharam. Pretendemos voltar lá antes de irmos embora de Corumbá.
Aproveitei para abastecer o Samurai, no único posto da cidade que abastece carros brasileiros, já que o preço da gasolina na Bolívia é bem menor do que no Brasil. Aqui em Corumbá o preço está acima de R$ 3,00, e na Bolívia pagamos apenas R$ 2,00 o litro. Só espero que seja uma gasolina de boa qualidade.
Voltamos ao hotel por volta das 17h30 e então fui tirar uma pequena “siesta”.
À noite saímos para comer uma pizza na Pizzaria Fiorella. Considerando que não estamos em São Paulo, até que a pizza estava muito boa.
Dia 13
DATA: 05/11/2013
MANHÃ: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2380
NOITE: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2380
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Hoje demos um dia de folga para o “Samurai” e fomos fazer o passeio pelo Pantanal contratado ontem com a agência Crocolili Indi Tours.
Saímos do hotel por volta das 09h30, a bordo de um GM Classic juntamente com o nosso guia e motorista Indi, e sua esposa que também nos acompanhou neste passeio.
Iniciamos o passeio seguindo pela “Estrada Parque”, nome dado à antiga estrada que ligava Corumbá a Campo Grande e que hoje só é utilizada para passeios turísticos.
Foram mais de 80 km. em estrada de terra, onde pudemos apreciar e fotografar dezenas de espécies de aves e animais típicos do Pantanal, como jacarés, capivaras, gaviões, carcarás, e muitos outros. Tiramos mais de 100 fotografias hoje.
Por volta do meio dia demos uma parada para almoçar na Pousada Ecological, um local bem simples situado às margens do Rio Paraguai. A comida foi bem fraquinha, mas o local é bastante agradável, com muitas árvores e centenas de pássaros cantando o tempo todo.
Após o almoço eu fiz um passeio de barco, tipo “voadeira”, pelo Rio Paraguai e pude fotografar muitas aves, jacarés, e até uma ariranha comendo um peixe. A Anete, por medo de andar em barco pequeno ficou descansando na pousada.
Após o passeio de barco, seguimos nossa viagem de carro, atravessando o Rio Paraguai de balsa e seguindo a “Estrada Parque” até seu final, no encontro com a BR que liga Campo Grande a Corumbá.
Nessa parte do passeio nosso guia Indi viu um jacaré cruzar a estrada e entrar no mato. Resolveu então pegá-lo à laço e trazê-lo novamente para a estrada para que pudéssemos tocá-lo e fotografá-lo bem de perto. Até a Anete criou coragem e pegou no rabo do jacaré. Eu também nunca tinha colocado a mão num jacaré adulto, e fiquei impressionado com a suavidade e maciez de seu coro.
O último trecho do passeio foi a volta a Corumbá, rodando cerca de 120 km. pela BR que liga Campo Grande a Corumbá, a mesma que utilizamos em nossa vinda para esta cidade.
Chegamos ao hotel por volta das 19h30, bem cansados, mas felizes pelo passeio bem interessante que fizemos hoje.
Após tomarmos um banho, fomos jantar no restaurante do hotel mesmo, pois não estávamos com disposição de ir até o centro da cidade. Pedimos um filé à cubana, acompanhado de arroz, fritas, frutas e salada. Estava muito gostoso.
Dia 14
DATA: 06/11/2013
MANHÃ: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2380
NOITE: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2442
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Após o cansativo dia de passeio ontem, hoje preferimos uma programação mais “light”.
Após tomarmos o café da manhã no hotel Gold Fish, pegamos o “Samurai” e fomos novamente à Bolívia para mais umas comprinhas.
Atravessamos a fronteira e fomos direto ao Shopping Sofrimaq, que segundo haviam nos dito seria mais barato devido ao fato de ser isento de impostos.
O Sofrimaq fica há uns 6 km. de Puerto Quijarro, na estrada que vai até Puerto Suarez.
O local até que é bem instalado, embora bem pequeno, mas a pequena variedade de produtos e principalmente os altos preços não nos animaram a comprar nada.
Seguimos então até a pequena cidade de Puerto Suarez, apenas para conhecê-la. É uma cidade pequena, com ruas bem sujas e sem qualquer atrativo.
Paramos num supermercado para verificar os preços, mas lá também vimos que não compensa fazer compras. Comprei apenas algumas latas de Coca-Cola para colocar na geladeira do “Samurai”, por sinal fabricadas no Brasil e com selo de “apenas para exportação”. Mesmo assim, o preço de R$ 1,20 a lata não está tão abaixo do praticado em São Paulo.
Em seguida, voltamos para Puerto Quijarro, onde a Anete comprou alguns brinquedos para os netinhos.
Por volta de 14h00 voltamos ao Brasil e fomos almoçar num self-service bem fraquinho no centro de Corumbá, já que a Anete não quis almoçar na Bolívia, pois achou o restaurante de lá muito sujo.
Após o almoço voltamos ao hotel para tirar uma “siesta”.
À noite, jantamos novamente no restaurante do hotel Gold Fish, repetindo o ótimo cardápio de ontem.
Amanhã pretendemos fazer um passeio de barco pelo Rio Paraguai e a seguir iniciar nossa viagem para Cuiabá (MT).
Dia 15
DATA: 07/11/2013
MANHÃ: Corumbá (MS) – Brasil
Kilometro:2380
NOITE: Aquidauana (MS)) – Brasil
Kilometro:2740
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Acordamos bem cedo hoje, por volta das 07h00, para termos tempo de tomar o café da manhã e irmos até o Porto Geral, de onde saiu a chalana “Perola” para o passeio pelo Rio Paraguai que havíamos contratado ontem.
O passeio começou às 09h00 e durou exatamente 03 horas. Na verdade foi apenas um passeio pelo rio, tendo como cenário apenas a cidade de Corumbá e depois as margens do rio. Vimos muito poucas aves e nenhum animal, até porque o rio é bem largo, e a chalana só navegou pelo meio do rio.
A principal atração do passeio se resumiu mesmo ao ambiente interno, com música ao vivo e um bom almoço, com arroz, feijão, moqueca de peixe, pirão, frango frito e lingüiça. Pagamos R$ 70,00 por pessoa, com o almoço incluído.
Ao retornarmos ao porto, pegamos um taxi e fomos ao hotel acabar de colocar as malas no Samurai e, em seguida, iniciamos nossa viagem de hoje até Aquidauana.
Nossa intenção é seguir até Cuiabá (MT), mas devido à distância bem grande, escolhemos Aquidauana como primeira parada.
Foram cerca de 300 km. percorridos em pouco menos de 3 horas. Chegamos por volta das 16h00.
Em Aquidauana nos hospedamos no Portal Pantaneiro Hotel, um local bem gostoso, apesar de simples. Nosso apartamento possui ar condicionado, frigobar, internet sem fio, e temos ainda estacionamento fechado.
Após um banho para nos refrescarmos do calor sufocante que faz por aqui, aproveitei para tirar uma pequena “siesta”.
À noite fomos até a Pizzaria D’Itália, onde servem uma pizza até bem razoável, embora não seja feita em forno à lenha.
Dia 16
DATA: 08/11/2013
MANHÃ: Aquidauana (MS)) – Brasil
Kilometro:2740
NOITE: Rondonópolis (MT) – Brasil
Kilometro:3364
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Tivemos hoje um dia de viagem bem complicado.
Saímos do hotel em Aquidauana por volta das 08h15 e pegamos a estrada em direção a Campo Grande. Embora a estrada continuasse boa, e com longas retas, o aumento do tráfego não permitiu mais o desenvolvimento de velocidades muito altas.
Além disso, alguns trechos de “pare e siga” por causa de obras, nos atrasaram um pouco mais.
Chegando a Campo Grande tivemos que atravessar a cidade inteira, com suas dezenas de semáforos e um trânsito bem pesado.
Mas o pior ainda estava por vir.
A estrada que liga Campo Grande a Corumbá deve deter o record mundial de carretas de 09 eixos por kilômetro percorrido !!!!
Devido a safra de soja que está em pleno andamento, encontramos centenas e centenas de carretas, em ambos os sentidos, e, como sempre, uma colada na traseira da outra, tornando as ultrapassagens muito difíceis, e perigosas. Nos pouquíssimos trechos em que existe a “terceira faixa”, umas carretas tentavam ultrapassar outras, deixando tudo entupido. Nunca utilizei tantas vezes a terceira marcha numa estrada !!!!
Com isso, demoramos mais de 8 horas para percorrer os pouco mais de 600 km. de hoje, incluída uma parada para almoço em Rio Verde de Mato Grosso.
Chegamos a Rondonópolis por volta das 16h30, e nos hospedamos no Rios Hotel, um hotel muito bom, localizado no centro da cidade. Nosso apartamento tem cama “Queen Sise”, ar condicionado, frigobar, TV à cabo e internet sem fio. No hotel existe também uma piscina no 2º. andar, e estacionamento fechado. A diária, com café da manhã está em R$ 175,00, um pouco mais caro do que temos pago nesta viagem, mas a categoria do hotel compensa o preço pago.
Após tomar um banho, acabei tirando uma pequena “siesta”, pois estava realmente muito cansado devido à dificuldade de se trafegar numa estrada tão cheia de carretas.
À noite fomos jantar no Restaurante Galles, onde comemos um filé à cubana muito bom.
Dia 17
DATA: 09/11/2013
MANHÃ: Rondonópolis (MT) – Brasil
Kilometro:3364
NOITE: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Chegamos ao destino final desta viagem !!!
Finalmente estamos em Cuiabá, capital do Mato Grosso, onde pretendemos fazer alguns passeios para conhecer parte do Pantanal Mato-grossense.
Saímos de Rondonópolis hoje por volta das 08h30 e, seguindo recomendações do atendente do hotel, optamos por uma estrada alternativa, para fugir das carretas que trafegam pelo BR 462.
Segundo as informações que recebemos, os cerca de 200 km. que separam Rondonópolis de Cuiabá demorariam no mínimo 05 horas se viéssemos pela BR.
O caminho escolhido, passando por Poxoréu e Campo Verde, é cerca de 100 km. mais longo, mas com muito menos trânsito. Mesmo assim, devido ao estado não muito bom da estrada, e ao fato de termos pego o trecho final pela BR, acabamos gastando um pouco mais de 04 horas.
A primeira coisa que notamos ao chegar em Cuiabá é que a cidade está totalmente em obras pelo fato de ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Existem obras de grande porte em praticamente a cidade toda.
O segundo fato digno de nota é o calor sufocante !!!! A temperatura durante o dia oscilou em torno dos 36º. C., mas o ar totalmente parado faz com que a sensação térmica seja de muito mais.
Procuramos um restaurante para almoçar, mas devido ao trânsito e à falta de informações, encontramos bastante dificuldade. Acabamos por optar em entrar no Shopping Goiabeiras e almoçamos no “Divino Fogão”, um restaurante por kilo muito comum nos shoppings de São Paulo. Comida razoável mas deu pra matar a fome.
A seguir fomos procurar um hotel. Outra dificuldade !!!
Devido ao fato de hoje estar acontecendo um show do Roberto Carlos aqui em Cuiabá, e também por estarem sendo disputados os “Jogos Indígenas”, a maioria dos hotéis da cidade está lotado.
Depois de muito procurar, já cansados e molhados de suor, nos hospedamos no Getulio Hotel, bem no centro da cidade. É um hotel muito bom, mas com preço bem acima do que temos pago durante esta viagem. A diária para casal ficou em R$ 183,00, incluído o café da manhã e o estacionamento, que é pago à parte e fica a uns 200 metros do hotel. Nosso apartamento é bem amplo, com cama “King Sise”, ar condicionado tipo Sprinter, TV de Led à cabo, internet sem fio e frigobar. Tem tudo o que necessitamos.
Após o check in, tomamos um banho e fomos descansar um pouco. Logicamente acabei tirando minha “siesta”.
À noite, por preguiça de tirar o carro da garagem, tomamos um taxi e fomos novamente ao Shopping Goiabeiras tomar um lanche no Burguer King.
Amanhã temos programado um passeio contratado em uma agência receptiva local para a cidade de Nobres, a cerca de 2 horas daqui.
Dia 18
DATA: 10/11/2013
MANHÃ: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
NOITE: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Depois de dois dias de viagem bem complicada, hoje demos um descanso ao nosso “Samurai” e fizemos um passeio contratado ontem na agência de turismo Confiança.
Levantamos às 06h00, tomamos o excelente café da manhã do Getulio Hotel, e a seguir pegamos um taxi que nos levou até a agência de viagens, onde embarcamos na van que nos levou para o passeio até o “Paraíso das Águas”, distrito de Bom Jardim, município de Nobres (MT).
O percurso até Bom Jardim foi feito em 150 km. de estradas asfaltadas em bom estado de conservação e que já nos brindou com belas paisagens como algumas montanhas da Chapada dos Guimarães, e o lago formado pela Barragem do Rio Manso.
O primeiro passeio de hoje foi no Balneário de Estivado, um local bem simples mas que tem um rio de águas bem transparentes e com várias espécies de peixes, onde pudemos nos refrescar do intenso calor que faz por aqui.
Mas o melhor ainda estava por vir.
A próxima parada foi na Fazenda Rio Azul, onde passamos a maior parte do dia.
Primeiramente fomos até um local chamado “Aquário Encantado”, um local de nascentes realmente deslumbrante. As nascentes formam um pequeno “lago” azul, de águas completamente transparentes e cheio de peixes bem grandes, alguns com cerca de 1 metro de comprimento !!!
Ficamos nadando no Aquário Encantado por quase 01 hora, podendo chegar bem próximo aos peixes. O pequeno “lago” em alguns pontos tem até 08 metros de profundidade, mas a transparência da água é tão grande que dá pra se ver pequenas pedrinhas no seu fundo.
A seguir fizemos uma pequena caminhada e depois voltamos fazendo flutuação pelo Rio Salobra, num percurso de aproximadamente 800 metros. O Rio Salobra também tem águas transparentes, mas a quantidade de peixes é bem menor, e, depois de termos estado no Aquário Encantado, ficou até um pouco sem graça.
Voltamos para a sede da fazenda onde almoçamos. A comida até que estava bem gostosa, com arroz, feijão, farofa, peixe empanado frito, macarrão e salada.
Depois de descansarmos um pouco à sombra das árvores, e ouvindo o canto dos pássaros, continuamos nossa viagem até um local chamado de Lagoa das Araras.
Segundo o nosso guia, essa lagoa é o local para onde centenas de araras se dirigem ao entardecer para ali passar a noite.
Entretanto, com o horário de verão acabamos chegando cedo demais, e pudemos ver apenas algumas poucas araras.
Terminada essa visita, pegamos o caminho de volta para Cuiabá, onde chegamos por volta das 19h00, infelizmente tarde demais para procurarmos uma Igreja, já que hoje é domingo.
Após tomarmos um banho, fomos de taxi até uma “feirinha” de produtos regionais numa praça não muito longe do hotel.
Como eu não gostei de nada do que havia para comer lá, fomos então novamente ao Shopping Goiabeiras, onde eu comi esfirras com arroz com lentilha.
Amanhã já temos acertado um passeio para conhecer a estrada Transpantaneira.
Dia 19
DATA: 11/11/2013
MANHÃ: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
NOITE: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Mais um dia de descanso total para o “Samurai”.
Hoje fomos conhecer a região do Pantanal mato-grossense, num tour contratado ontem na agencia de turismo Anaconda, situada em Bom Jardim, município de Nobres, local que visitamos no passeio de ontem.
Novamente tivemos de levantar bem cedo, para termos tempo de tomar o café da manhã no hotel, pois às 08h00 o dono da agencia, o Sr. Vicente, veio nos pegar para iniciarmos o passeio.
A primeira parte da viagem, até a cidade de Poconé, foi em estrada asfaltada, mas em condições muito ruins, com muitas crateras na pista.
Poconé é uma pequena cidade, com cerca de 7.000 habitantes, com edificações bem antigas, e que preserva suas tradições culturais, herdadas dos colonizadores portugueses.
Depois de Poconé pegamos a Estrada Parque Transpantaneira, sem pavimentação e com muita trepidação.
A estrada foi idealizada para ligar Cuiabá (MT) a Corumbá (MS), encontrando-se com a Estrada Parque que visitamos quando estivemos em Corumbá. Entretanto, só foi aberta de Cuiabá até a divisa entre os dois estados, impedindo que se faça uma travessia completa por dentro do Pantanal.
Nos 65 km. da Transpantaneira que percorremos hoje, existem dezenas de Pousadas Rurais, algumas de alto luxo, que oferecem ao turista, além da acomodação, diversos passeios por dentro do Pantanal.
Em nosso trajeto pudemos observar, e fotografar, diversos tipos de aves e animais, como jacarés, capivaras, veados, etc.
Por volta do meio dia paramos para almoçar na Pousada Mato Grosso, um local bem agradável à beira do Rio Pixaim. O almoço tinha arroz, feijão, peixe empanado frito, carne e salada. Embora não estivesse tão gostosa como a comida do passeio de ontem, deu para nos alimentar bem.
Depois do almoço passamos cerca de 01h30 descansando na varanda da Pousada, e eu cheguei até a dar um cochilo, já que o vento que vinha do rio tornou a temperatura até agradável.
Após um rápido banho na piscina da Pousada, fomos fazer um passeio de barco pelo Rio Pixaim, onde pudemos ver muitos jacarés e outros animais, além de dezenas de tipos diferentes de aves, como o tuiuiu, carcará, gavião, etc. Voltamos à Pousada e pegamos o carro da agência para voltarmos a Cuiabá, onde chegamos por volta das 17h00.
Como fizemos esse passeio sozinhos, já que os passeios regulares só acontecem às quintas e sábados, pagamos um preço bem mais caro que o normal: R$ 525,00, ao invés dos R$ 300,00 que teríamos pago caso fizéssemos o passeio em um grupo.
Mas tudo bem, até porque se tivéssemos que permanecer em Cuiabá até quinta-feira, acabaríamos pagando muito mais diárias do hotel.
Dessa forma, podemos seguir viagem amanhã. Pretendemos ir até a Chapada dos Guimarães, a cerca de 70 km. daqui, fazer os passeios que lá existem, e pernoitar por lá mesmo, e no dia seguinte iniciarmos nossa viagem de volta pra casa.
Dia 20
DATA: 12/11/2013
MANHÃ: Cuiabá (MT) – Brasil
Kilometro:3708
NOITE: Primavera do Leste (MT) – Brasil
Kilometro:3959
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Nossa intenção hoje era de irmos até a Chapada dos Guimarães (MT), passear pelos principais atrativos do local, pernoitar por lá e amanhã seguirmos viagem até Barra do Garças (MT), já iniciando nossa viagem de volta.
Entretanto, acordamos hoje com um forte temporal em Cuiabá, o que acabou fazendo com que nos atrasássemos para conseguir colocar as malas no Samurai.
Além disso, a chuva tornou a estrada muito perigosa, pois devido ao asfalto já bem gasto, e aos “trilhos” formados pelos caminhões estarem cheios de água, a pista estava muito escorregadia, fazendo com que tivéssemos de viajar bem devagar.
Chegamos à Chapada dos Guimarães e a chuva continuava muito forte, impedindo que chegássemos nos atrativos do local.
Resolvemos então seguir viagem, já que nada poderíamos fazer hoje por lá.
Fomos primeiramente até a cidade de Campo Verde (MT) onde almoçamos numa churrascaria muito boa, e decidimos seguir mais uns 100 km. até Primavera do Leste, que segundo nos informaram seria um bom local para pernoitar.
Chegamos a Primavera por volta das 14h00 e vimos que estava faltando menos de 300 km. até Barra do Garças.
Em condições normais, eu certamente teria ido até Barra do Garças, mas devido à chuva que continuava forte, e ao fato de terem nos informado que a estrada até lá não se encontra em condições muito boas, resolvemos permanecer por aqui mesmo, e aproveitar para descansar um pouco, depois de vários dias de muita atividade.
Hospedamo-nos no “Agulhon Hotel”, um hotel tão bom que eu nunca imaginaria poder existir numa cidade deste porte. Embora não exista nenhuma classificação oficial desse hotel, ele certamente merece ser um 4 estrelas.
Aliás, Primavera do Leste acabou sendo uma cidade surpreendente em muitos aspectos. Com apenas 70 mil habitantes, possui ruas bem largas e muitas avenidas de pista dupla, se destaca pela limpeza, e possui muitas casas que se parecem com verdadeiras “mansões”.
Além disso, possui um clima muito agradável, um alívio para nós depois de 3 dias no sufocante calor de Cuiabá.
Merece destaque a Câmara Municipal desta cidade. Com parte da construção em estilo clássico, com colunas gregas, mais se parece com um imenso museu do que com uma casa de vereadores de uma pequena cidade.
Certamente o agro-negócio faz correr muito dinheiro por aqui, o que se comprova também pela enorme quantidade de caminhonetes cabine dupla que se vê nas ruas.
Após fazermos o check-in fui tirar uma pequena “siesta” e a Anete foi até uma manicure aqui perto do hotel.
Quando acordei, por volta das 16h30, demos uma volta para conhecer um pouco desta cidade e tirar algumas fotos.
À noite jantamos no restaurante do hotel. Pedimos um filé à milanesa com arroz, feijão, batatas fritas, e salada. Estava muito gostoso.
Amanhã pretendemos seguir até Barra do Garças.
Dia 21
DATA: 13/11/2013
MANHÃ: Primavera do Leste (MT) – Brasil
Kilometro:3959
NOITE: Primavera do Leste (MT) – Brasil
Kilometro:3992
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Nossos planos para hoje foram totalmente frustrados.
Acordei hoje às 07h00 com a Anete me chamando e dizendo que não estava se sentindo bem. Sentia fortes dores no lado direito do abdômen.
Como a dor parecia estar piorando, com fortes “pontadas”, resolvemos procurar um hospital para que ela fosse examinada por um médico.
Encontrei na internet um hospital credenciado pela Cassi, o “Hospital das Nações” e fomos até lá.
Fomos atendidos rapidamente e o médico, por sinal dono do hospital, solicitou exame de urina e um ultrassom do abdômen, pois suspeitou de cálculo renal. Além dos exames, solicitou a internação da Anete e a colocou “no soro”, com diversos medicamentos, inclusive, é claro, o Dipirona, para aliviar as dores.
Tivemos então que permanecer em Primavera do Leste, ao invés de prosseguirmos viagem até Barra do Garças, como era nossa intenção.
Felizmente o ultrassom não revelou o temido cálculo renal, mas o médico solicitou que ela permanecesse no hospital até amanhã cedo, quando será feito um exame de sangue.
Se nada for constatado, ela deverá ter alta amanhã cedo.
Assim, meu dia hoje foi praticamente todo dentro do hospital, com uma saída para almoçar numa churrascaria por quilo chamada Don Leone, e outra para ir ao hotel descansar um pouco e tomar banho.
À noite tomei um lanche bem ruim numa lanchonete próxima ao hospital, e assisti à vitoria do Corinthians sobre o Coritiba, pela TV do apartamento da Anete no Hospital das Nações.
Amanhã, se Deus permitir, pretendemos continuar a viagem de volta pra casa.
Dia 22
DATA: 14/11/2013
MANHÃ: Primavera do Leste (MT) – Brasil
Kilometro:3992
NOITE: Jataí (GO) – Brasil
Kilometro:4550
FUSO HORÁRIO: 1 hora a menos que São Paulo
Logo após o excelente café da manhã que tomei no hotel, fui até o hospital onde a Anete estava internada.
Conforme o médico havia prescrito ontem, logo cedo fizeram um hemograma que, graças a Deus, também não acusou nada errado.
Assim, logo em seguida o médico deu alta para a Anete e pudemos então continuar nossa viagem.
Saímos de Primavera do Leste por volta de 09h40 e seguimos em direção a Barra do Garças (MT), onde chegamos por volta das 12h30.
Como ainda estava muito cedo, e o tempo estava excelente, resolvemos continuar até Jataí, já no estado de Goiás.
Como em Goiás o horário oficial é o mesmo de Brasília, ao cruzarmos a divisa entre os dois estados, “perdemos” uma hora.
Como não encontramos na estrada nenhum restaurante com boa aparência, eu apenas comi algumas bolachas e torradas que tinha no carro, acompanhadas de Coca-Cola gelada, de nossa geladeira instalada no Samurai.
Assim, sem pararmos para almoçar, chegamos em Jataí (GO) por volta das 16h30 e nos hospedamos no Hotel La Vitre, um hotel muito bom localizado no centro da cidade.
Nosso apartamento tem tudo o que precisamos, e o hotel conta também com um estacionamento fechado no sub-solo. A diária para o casal é de R$ 150,00, incluído o café da manhã e o estacionamento.
Após o check-in resolvi tomar um banho e aí aconteceu algo inusitado para mim. Após alguns minutos no chuveiro, a Anete começou a gritar que a água estava escorrendo por todo o apartamento. Descobrimos então que o ralo do box estava fechado e vi que toda a água estava escoando para o chão e invadindo o quarto.
Chamamos a recepção para enxugar, mas era tanta água que eles preferiram nos mudar de apartamento.
Sinceramente, eu nunca havia visto um ralo de banheiro fechado, e logicamente nunca abri um ralo antes de tomar banho !!!!
Após o banho, descansamos um pouco e lá pelas 20h00 fomos jantar no restaurante do próprio hotel. Eu pedi um bife à milanesa com arroz e fritas, e a Anete pediu um peixe empanado, que segundo o cardápio seria um Pirarucu, peixe que só vive nas águas da bacia amazônica. A comida estava muito gostosa, mas tenho certeza de que o peixe não era realmente um Pirarucu, peixe que conheço bem de minhas viagens à Amazônia, e que gosto muito.
Após o jantar a Anete quis dar uma visitada no shopping da cidade, que por sinal nos surpreendeu pelo tamanho muito grande para uma cidade de apenas 100 mil habitantes.
Amanhã pretendemos dar uma passada por Quirinópolis, cidade onde moramos ente 1974 e 1976.
Dia 23
DATA: 15/11/2013
MANHÃ: Jataí (GO) – Brasil
Kilometro:4550
NOITE: Itumbiara (GO) – Brasil
Kilometro:4902
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Tomamos um bom café da manhã no hotel, abastecemos o Samurai e pegamos a estrada por volta das 09h30.
Hoje nossa viagem de volta não progrediu muito, pois a intenção foi dar uma pequena volta e dar uma passada por Quirinópolis (GO), cidade onde moramos entre novembro de 1974 e março de 1976.
À época Quirinópolis era uma cidade pequena, com acesso por estradas de terra, com poucas ruas asfaltadas e realmente muito suja.
Hoje quase nem conseguimos reconhecer a cidade !!! Até para encontrar o Banco do Brasil eu tive de pedir informações. Até a casa onde morávamos foi difícil de encontrar.
A cidade cresceu muito e hoje está com cerca de 100 mil habitantes, com muitas ruas e bairros novos. É realmente outra cidade.
Ficamos por lá algumas horas, visitamos a AABB e consegui o endereço do único colega de Banco do meu tempo que ainda reside na cidade, o Anthero, na época conhecido como Pantera.
Fomos até a casa dele e passamos algum tempo conversando e trocando informações sobre os outros colegas daquele tempo.
Saindo da casa do Pantera fomos almoçar no Restaurante “Carpacio’s Churrascaria”, que serve churrasco por kilo. A comida estava ótima.
Depois do almoço pegamos novamente a estrada e viemos até Itumbiara (GO), distante cerca de 130 km. de Quirinópolis.
Chegamos a Itumbiara por volta das 15h30, e, devido ao horário até poderíamos continuar viajando um pouco mais. Entretanto, a próxima boa cidade está a mais de 200 km. daqui, e então resolvemos nos hospedar aqui mesmo e ter um resto de tarde descansando.
Hospedamo-nos no Ypê Palace Hotel, localizado bem próximo à avenida que margeia o rio que corta a cidade. Apesar de oferecer tudo o que necessitamos, o hotel pode ser classificado apenas como regular, exceto pelo preço, bem acima do que temos pago nesta viagem. Após uma “pechinchada” conseguimos que eles nos cobrassem “apenas” R$ 179,00. Devido ao feriado prolongado e os hotéis praticamente lotados, decidimos ficar por aqui mesmo, desistindo de procurar outro.
Após o “check in” fomos tirar uma “siesta”.
À noite fomos caminhando até uma pizzaria na avenida que beira o rio, a “Bareto”. A pizza, feita em forno à lenha, estava realmente muito boa.
Dia 24
DATA: 16/11/2013
MANHÃ: Itumbiara (GO) – Brasil
Kilometro:4902
NOITE: Americana (SP) – Brasil
Kilometro:5498
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Levantamos por volta das 07h30, tomamos o apenas razoável café da manhã do hotel Ipê, e pegamos a estrada voltando para o Estado de São Paulo.
Logo na saída de Itumbiara cruzamos a ponte que separa os estados de Goiás e Minas Gerais, e pegamos uma excelente estrada de pista dupla até o “Trevão”, um posto de gasolina bem antigo que já conhecíamos desde o tempo em que morávamos em Quirinópolis, em 1974.
Demos uma parada para abastecer o Samurai e seguimos em direção a Frutal. A partir do Trevão a estrada se tornou de pista única e a qualidade do asfalto foi piorando à medida que nos aproximávamos da divisa com o Estado de São Paulo.
Ao cruzarmos o Rio Grande, que separa Minas de São Paulo, pegamos um bom trecho de pista única em péssimo estado e com muitas obras, mas depois voltamos a ter pista dupla em excelentes condições.
Em Matão pegamos a Rod. Washington Luiz, também com pista dupla em ótimo estado de conservação e seguimos até a Rod. dos Bandeirantes, onde entramos à direita e chegamos até a cidade de Americana, onde reside meu primo José Junior, onde pretendemos passar o final de semana.
No caminho paramos para almoçar na Churrascaria Morada do Sol, em Araraquara, local que eu conhecia da época em que morei lá. Só que, há 40 anos atrás, esse era um excelente restaurante, mas infelizmente hoje decaiu muito, e não recomendo mais para quem quer ter uma boa refeição.
Chegamos a Americana por volta das 16h00, e nos hospedamos no apartamento do meu primo.
À noite saímos para comer uma excelente pizza na Pizzaria Italici.
Um dia completo de descanso em Americana.
Levantamos por volta das 07h30, tomamos o café da manhã no apto. do meu primo, e a seguir fomos todos à Igreja Presbiteriana, para participar da Escola Dominical.
Depois da igreja fomos almoçar num restaurante “por kilo” muito gostoso e a seguir voltamos para o apartamento do meu primo para tirar uma “siesta”.
À noite fomos novamente à Igreja Presbiteriana para o culto vespertino e depois seguimos até uma lanchonete onde comemos esfirras e kibes.
A seguir voltamos para o apartamento do meu primo onde ficamos batendo papo até a hora de dormir.
Amanhã pretendemos fazer a última etapa de nossa viagem, voltando para casa.
Dia 25
DATA: 17/11/2013
MANHÃ: Americana (SP) – Brasil
Kilometro:5498
NOITE: Americana (SP) – Brasil
Kilometro:5505
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Dia 26
DATA: 18/11/2013
MANHÃ: Americana (SP) – Brasil
Kilometro:5505
NOITE: São Luis do Paraitinga (SP) – Brasil
Kilometro:5777
FUSO HORÁRIO: horário de Brasilia
Depois de quase um mês viajando, tendo rodado cerca de 6.000 quilômetros pelos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, além de pequenos passeios pelo Paraguai e a Bolívia, estamos novamente em casa !!!!!
Levantamos cedo em Americana, tomamos o café da manhã no apto. do meu primo José Junior, e, antes de pegarmos a estrada fomos até uma grande loja de roupas e tecidos, Kacyumara, onde a Anete fez algumas compras.
A seguir, fomos até um Shopping de Venda Direta das Fábricas, para mais algumas comprinhas da Anete.
Por volta das 10h40 pegamos a Via Anhanguera e iniciamos nossa volta pra casa.
A viagem de hoje foi relativamente curta, por estradas já velhas conhecidas, todas em excelente estado de conservação.
Depois da Anhanguera pegamos a Rod. Pedro II em direção a Jacareí, e seguimos até o cruzamento com a Via Dutra, por onde seguimos até São José dos Campos, onde paramos para almoçar no restaurante Al Baddad, localizado no Shopping Via Vale.
Após almoçarmos, seguimos novamente pela Via Dutra até Taubaté, onde viramos à direita na Rod. Oswaldo Cruz, seguindo até São Luiz do Paraitinga, onde chegamos por volta das 14h00, encerrando mais essa maravilhosa viagem dos Valentes.