VALENTES NA COLÔMBIA
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Dia 1
DATA: 06/08/2014
MANHÃ: São Luiz do Paraitinga (SP)
NOITE: Bogotá – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: 2650 metro
Iniciamos hoje mais uma de nossas aventuras pelo mundo, desta vez com a intenção de conhecer a Colômbia, um dos 02 únicos países da América do Sul que ainda não conhecíamos.
Como ontem tivemos que ir até São Paulo para uma consulta com meu oftalmologista, resolvemos dormir por lá mesmo, até porque precisaríamos estar no aeroporto bem cedo.
Levantamos as 05h00 da manhã, tomamos o café no hotel onde estávamos hospedados, e seguimos como “Tsunami” até o estacionamento Multiplus, próximo ao aeroporto de Guarulhos, e onde ele ficará aguardando nossa volta, já que desta vez nossa viagem será somente aérea.
Ao chegarmos ao aeroporto procuramos por uma pessoa da agência que nos vendeu o pacote, que deveria estar nos esperando. Como não o encontramos, resolvi eu mesmo fazer os procedimentos de embarque. Somente quando já estava na sala de embarque é que me lembrei de telefonar para o agente de viagens, que alegou estar lá nos esperando, o que eu duvido muito, pois o procurei várias vezes.
O vôo, feito pela Avianca, uma empresa aérea colombiana, foi muito tranqüilo. Poltronas razoavelmente confortáveis, um bom serviço de bordo, a ausência de turbulências e um bom sistema de entretenimento de bordo fizeram com que a viagem de 06 horas passasse rapidamente.
Chegamos a Bogotá às 12h30, hora local, e, após os procedimentos de imigração e aduana, fomos procurar pelo encarregado local da agência de viagens. Felizmente o encontramos, e logo pudemos embarcar na van que nos levou até nosso hotel.
Estamos hospedados no Hotel Los Heroes, um hotel muito bom, com um enorme apartamento, com cama “king size”, TV a cabo, frigobar, ar condicionado um sofá, mesa com cadeiras, e internet grátis. Tudo o que precisamos.
A localização também é muito boa, próximo ao um bairro conhecido como “zona rosa”, com muitos restaurantes, vários shoppings e um comércio muito intenso.
Depois de fazermos nosso “check-in” no hotel, saímos caminhando pela avenida 15, à procura de um restaurante para podermos almoçar.
Logo encontramos um que nos pareceu apropriado, apesar de simples e pequeno. Pedimos uma “parrilla”, com carnes de boi, frango, lingüiça, batatas fritas e salada. Pedimos também uma porção de arroz para acompanhar. Apesar de estar longe das deliciosas parrillas argentinas, a daqui também estava bem gostosa. Comemos muito bem e pagamos apenas cerca de R$ 27,00, incluídas as bebidas.
A seguir continuamos nossa caminhada pela avenida 15 e fomos até um dos shoppings da região, apenas para dar uma passeada.
Fomos também até um supermercado bem grande onde fizemos algumas compras, inclusive de várias escovas de dente da marca PRO, minha favorita, mas que não é mais vendida no Brasil.
Bogotá é uma cidade muito grande, com cerca de 8 milhões de habitantes, um tráfego intenso mas, pelo menos neste primeiro dia, nos causou uma impressão muito boa. Nada a ver com outras capitais dessa região, como Quito e Caracas, que era mais ou menos o que estávamos esperando. Realmente nos sentimos muito mais à vontade aqui em Bogotá.
Depois do supermercado voltamos ao hotel para tomar um banho e descansar, pois além de termos levantado muito cedo hoje, amanhã teremos um dia bem movimentado, com os passeios que já contratamos para fazer por aqui.
À noite a Anete nem quis sair do hotel e então eu fui até uma pequena lanchonete aqui perto e comprei algumas empanadas de carne e trouxe para comer no quarto. Infelizmente as empanadas daqui são muito inferiores às da Argentina, mas deu para matar a fome.
Antes de dormir eu ainda assisti, pela internet, o jogo Bahia 1 x 0 Corinthians, pela Copa do Brasil, resultado que classificou o Timão para a próxima fase, pois havia vencido o Bahia no Itaquerão por 3 x 0.
Dia 2
DATA: 07/08/2014
MANHÃ: Bogotá – Colômbia
NOITE: Bogotá – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: 2550 metro
Quando se olha no mapa e se vê que Bogotá está localizada bem próxima da linha do Equador, a primeira coisa que nos vem à mente é que se trata de uma cidade onde faz muito calor.
Entretanto, a temperatura é também o primeiro pensamento que mudamos quando chegamos aqui. Devido à sua altitude de 2.650 metros acima do nível do mar a temperatura em Bogotá nunca ultrapassa os 20º. Celsius, seja qual for a época do ano. A temperatura mínima durante o ano chega a 6º. Celsius.
Acordamos hoje por volta das 07h00 e a temperatura estava em 14º.
Tomamos um café da manhã razoável no hotel e por volta das 08h30 iniciamos nossos passeios de hoje, de carro, com motorista e guia acompanhante.
Inicialmente fomos até o “Cerro de Monteserrate”, onde tomamos um teleférico que nos levou até o topo do morro, a 3.200 metros de altitude. Na verdade o teleférico é um bondinho similar ao do Pão de Açúcar, embora bem menor.
Do topo do morro se tem uma vista geral da cidade de Bogotá e da cadeia de montanhas que a rodeia. Bogotá está localizada numa das ramificações da Cordilheira dos Andes, que já conhecemos desde o sul do Chile.
A seguir fomos até a “Quinta de Bolívar”, uma casa que pertenceu a Simon Bolívar, o maior herói das lutas pela libertação de diversos países da América do Sul, e que até hoje é homenageado em praticamente todos os países de língua espanhola. Apesar de ser venezuelano, Simon Bolívar morou em Bogotá por alguns anos antes de sua morte. A casa, hoje transformada em museu, apresenta diversos objetos que pertenceram a Simon Bolívar, além de muitos outros objetos daquela época. Destaque também para o belíssimo jardim.
Continuando nosso “city-tour” seguimos para o centro histórico, onde estavam previstas visitas a diversos pontos turísticos. Entretanto, hoje foi o dia da posse do presidente da Bolívia, e que contou com a presença de Chefes de Estado de diversos países e, por questões de segurança, a polícia e o exército fecharam o acesso a toda parte central da cidade, tanto para veículos quanto para pessoas à pé.
Assim, demos apenas algumas voltas por ruas que não estavam fechadas e em seguida seguimos em direção à cidade de Zipaquirá, localizada a cerca de 01h30 de Bogotá, por uma estrada muito boa, de pista dupla e com asfalto de excelente qualidade.
Chegamos a Zipaquirá por volta das 13h00 e logo paramos para almoçar num restaurante muito bom, uma espécie de churrascaria, mas que também serve todo o tipo de comida.
Por recomendação do nosso guia a Anete pediu um prato típico chamado “Ajiaco”, que vem com uma sopa com diversos tipos de carnes e legumes, além de um pedaço de frango assado, arroz, banana frita e abacate. Ela gostou.
Eu preferi pedir algo mais “normal”: um prato com arroz, feijão, ovo frito, lingüiça assada, torresmo à pururuca e abacate. Tirando o feijão que é bem diferente do nosso, o restante estava delicioso, menos é claro o abacate e a pururuca, que logo passei para a Anete.
Depois do almoço fomos visitar a “Catedral de Sal”, um local que, segundo o nosso guia, é a “1ª. Maravilha da Colômbia”. O local realmente merece o título e, na minha opinião, deveria estar incluído na lista das 07 Maravilhas do Mundo Moderno.
Trata-se de uma mina de sal abandonada e que foi adaptada para se assemelhar a uma catedral. Todos os domingos são realizadas missas, e até casamentos costumam ser feitos por lá.
O local é realmente grandioso. Entra-se por um caminho aberto na montanha e se caminha por cerca de 850 metros, atingindo uma profundidade de 160 metros. Durante todo o caminho foram instalados locais simbolizando os 14 pontos da “Via Sacra”. Em alguns pontos pode-se ver corredores imensos que parecem não ter fim, bem como locais bem profundos.
Mas o mais impressionante é quando se chega à “Catedral”, constituído por 03 “naves” imensas, com cerca de 160 metros de comprimento e 25 metros de altura, com uma imensa cruz no altar da nave principal.
O interessante é que tudo na mina é feito de sal. O piso, as paredes, o teto, as colunas, as cruzes, tudo é feito de sal.
A iluminação foi preparada para ressaltar as belezas do lugar, tornando a “Catedral” um local realmente impressionante.
Ficamos na Catedral por umas 02 horas e então retornamos para Bogotá e ao nosso hotel, onde chegamos por volta das 17h00.
A impressão que nos fica de Bogotá é de uma cidade muito gostosa, com clima ameno o ano todo, muito limpa e bem cuidada. Realmente, uma surpresa muito agradável.
À noite fomos comer uma pizza num restaurante bem próximo de nosso hotel. Eu pedi uma pizza de pepperoni americano e a Anete uma de frango com champignon. Ambas estavam muito boas.
Amanha teremos de levantar bem cedo, pois vamos pegar um avião com destino a Cartagena, no norte da Colômbia, e à beira mar.
Lá sim o calor deverá ser bem forte.
Agora sim encontramos o verão !!!!
Levantamos às 06h00 da manhã, tomamos o café da manhã no Hotel Los Heroes e, às 07h30 pegamos nosso transporte para o aeroporto.
O vôo, de apenas 01 hora foi bem tranqüilo, sem qualquer turbulência. O único fato digno de nota é que, pela primeira vez em todos os vôos que já fiz, o serviço de bordo não contava com refrigerantes. Serviram apenas água, café ou suco de frutas de caixinha. Nunca havia visto um vôo que não tinha Coca-Cola ! Assim, fiquei sem serviço de bordo nesse vôo.
Chegamos a Cartagena por volta de 11h30, e a primeira coisa que notamos foi o calor. A temperatura por aqui varia entre 30 e 40 graus, o ano inteiro. Essa temperatura, aliada ao fato da cidade estar à beira mar, com uma alta umidade, faz com que a sensação térmica seja realmente bem alta.
Assim que desembarcamos encontramos a guia encarregada de levar-nos até o nosso hotel. Hospedamo-nos no Hotel Cartagena de Índias, localizado no Centro Histórico.
Apesar de não ser um 5 estrelas, o hotel é muito bom. Nosso apartamento é bem amplo, com cama king-size, TV à cabo, ar condicionado, frigobar, e wifi. Destaque para o banheiro, realmente muito grande, e com um box com dois chuveiros. O hotel conta ainda com piscina localizada no 7º. andar, e uma “jacuzzi”. Tem tudo o que precisamos.
Após nos instalarmos no hotel, saímos à pé para conhecer as redondezas e procurar por um restaurante para almoçarmos.
Escolhemos um restaurante bem grande, com muita gente e com preços mais populares. A Anete comeu um filét grelhado, que aqui chamam de churrasco, acompanhado de arroz, batatas fritas, e salada. Eu pedi dois pedaços de lingüiça e dividi o arroz e as fritas com a Anete. Estava muito gostoso.
Depois do almoço demos mais uma caminhada e tiramos algumas fotos.
Cartagena é uma cidade grande, com cerca de 900.000 habitantes, fundada em 1.533, e já foi o mais importante porto comercial do Caribe.
A cidade é dividida em duas partes bem distintas: o chamado “centro histórico” e a “Cartagena Moderna”.
O centro histórico conserva ainda toda a arquitetura e as características de sua fundação no séc. XVI, inclusive a muralha que cerca a cidade e que servia de proteção contra os ataques dos piratas. As ruas estreitas, as igrejas antigas e os portões para se entrar no centro histórico estão todos muito bem conservados, o que levou a ONU a declarar Cartagena como “Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade”.
Outra coisa que chama imediatamente a atenção, é a enorme quantidade de turistas caminhando por suas ruas, e também a existência de centenas de lojas de todos os tipos.
Entretanto, como não podia deixar de ser, os preços por aqui são bem maiores que os de Bogotá.
Depois de caminharmos bastante, tomamos um sorvete e voltamos ao hotel para descansar um pouco.
Ao entardecer pegamos um taxi e fomos até um shopping próximo à “Cartagena Moderna”, para dar uma olhada e tomar um lanche. Taxi por aqui é bem barato. Pagamos R$ 12,00 para ir e R$ 9,00 para voltar, num trecho de aproximadamente uns 20 minutos.
Voltamos ao hotel por volta das 22h00 e fomos dormir, mesmo não tendo que levantar cedo amanhã, pois nosso “city tour” será somente na parte da tarde.
Dia 3
DATA: 08/08/2014
MANHÃ: Bogotá – Colômbia
NOITE: Cartagena – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Dia 4
DATA: 09/08/2014
MANHÃ: Cartagena – Colômbia
NOITE: Cartagena – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Dia de conhecer melhor a cidade de Cartagena.
Levantamos por volta das 08h30, tomamos o bom café da manhã no restaurante do hotel e depois resolvemos aproveitar um pouco a piscina e a jacuzzi do hotel. Localizada no último andar do edifício, a piscina oferece uma linda vista da cidade e também do mar que a rodeia.
Como o nosso “city tour” começou às 13h30, e já que havíamos comido bastante no café da manhã, resolvemos não sair para almoçar, pois ainda não tínhamos nenhuma fome.
Exatamente no horário combinado a guia de turismo veio nos apanhar no hotel e nos levou até o ônibus para iniciarmos nosso passeio. Na verdade a primeira hora foi apenas um “hotel tour”, pois tivemos de passar por vários hotéis para apanhar os demais passageiros.
A primeira parada do tour foi no “Cerro de La Popa”, o monte mais alto da cidade, onde foi construído um mosteiro, e de onde se tem uma excelente vista de toda a cidade.
A seguir fomos até o Castelo San Felipe, na verdade uma fortaleza construída para defender a cidade dos ataques de piratas e corsários. A subida até a parte mais alta do forte é bem cansativa, mas realmente vale a pena ir até lá e ver suas instalações.
A visita seguinte foi no “Centro Histórico”, a região onde se encontra nosso hotel, e que já havíamos visitado ontem, embora sem as explicações de um guia.
A última parada foi numa lapidadora de esmeraldas, onde se mostra como é feito todo o processo, desde a extração até a lapidação, e os diversos tipos de esmeralda que são produzidos. Logicamente no final existe a loja com lindas jóias feitas por eles.
Segundo nossa guia, a Colômbia é o maior produtor mundial, e o país que produz as esmeraldas mais valiosas.
Como a lapidadora seria a última parada, e esta localizada numa parte bem movimentada da “cidade moderna”, resolvemos permanecer por lá mesmo, dispensando o translado de volta ao hotel. Afinal, já eram 18h00 e estávamos com fome.
Por indicação da guia, fomos até um restaurante de comida argentina bem próximo da lapidadora, onde pedimos uma “parrillada”. Embora já tenhamos comido parrilladas melhores na Argentina, essa de hoje também estava muito gostosa. Comemos muito.
Por fim, pegamos um taxi e retornamos ao nosso hotel, para descansar e dormir cedo, já que amanhã teremos que levantar às 06h45 para termos tempo de nos aprontar para um tour que contratamos hoje: um dia inteiro na “Isla Del Encanto”, em pleno mar do Caribe.
Dia 5
DATA: 10/08/2014
MANHÃ: Cartagena – Colômbia
NOITE: Cartagena – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Ontem compramos junto a uma agência local um passeio até a “Isla Del Encanto”, uma ilha localizada a cerca de 01 hora de barco de Cartagena.
Assim, levantamos bem cedo, tomamos o bom café da manhã no hotel e fomos esperar que o guia nos pegasse para nos levar até o porto.
Nossa condução chegou às 08h45 e seguimos direto até o ponto de embarque, localizado a 5 minutos de nosso hotel.
A viagem até a Ilha foi bem tranqüila, numa lancha rápida com capacidade para 40 passageiros.
Entretanto, a “Isla Del Encanto” realmente não nos encantou. Estávamos esperando ir até uma ilha do Caribe, com suas águas mornas e totalmente transparentes, e com areia muito branca. Só que a areia na Islã Del Encanto é quase marrom. Isso, aliado ao fato de que hoje o tempo não ajudou, permanecendo encoberto quase que o dia todo, e com forte vento, fez com que a água ficasse da cor da areia, com transparência zero.
Sem outra opção, escolhemos umas cadeiras e ficamos apenas sentados. Eu até arrisquei uns banhos de mar, mas realmente não era isso que eu esperava. Pelo menos a água estava bem morna.
No passeio contratado estava incluído o almoço, com opções de almoçar ao meio dia ou às 13h30. Escolhemos o primeiro horário, para não pegar o barco de volta logo após o almoço.
A comida estava razoável, mas com poucas opções. Comemos arroz, peixe assado, tabule, e banana frita.
Depois do almoço sentamos em umas cadeiras bem confortáveis e até conseguimos cochilar um pouco.
Às 15h40 iniciamos nossa viagem de volta a Cartagena, onde chegamos por volta das 17h00.
Quando procuramos pela Van que nos levaria de volta ao hotel, fomos informados de que o serviço de transporte era só para nos trazer do hotel até o porto, e que a volta era por nossa conta. Felizmente estávamos a cerca de 500 metros do hotel e então voltamos caminhando mesmo. Os demais integrantes do passeio certamente tiveram que pegar um taxi.
À noite fomos, de taxi, ao restaurante argentino onde jantamos ontem, pois gostamos muito da comida de lá. Pedimos o mesmo prato de ontem e novamente estava muito gostoso.
Amanhã é dia de viagem novamente. Às 15h30 pegaremos o avião com destino a San Andrés, uma ilha que pertence à Colômbia, e que fica a 01h30 de vôo daqui.
Dia 6
DATA: 11/08/2014
MANHÃ: Cartagena – Colômbia
NOITE: San Andrés – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Dia de viajar novamente.
Como nosso vôo seria no período da tarde, não precisamos levantar cedo.
Acordamos por volta das 09h15, fomos tomar um café da manhã bem reforçado e voltamos para o quarto para arrumar nossas coisas.
Às 13h00 a guia da agência de viagem nos encontrou no saguão do hotel para nos levar até o aeroporto.
Após despacharmos as malas, tivemos de comprar uma “tarjeta de turismo”, obrigatória para todos os turistas que vem a San Andrés, no valor de aproximadamente R$ 75,00 por pessoa.
O vôo de pouco mais de uma hora foi bem tranqüilo, quase sem turbulências. A aeronave foi um EMB 190, fabricado pela Embraer. Apesar de ser um avião relativamente pequeno, os bancos são bem largos, e com um bom espaço entre as poltronas, garantindo uma posição bem confortável.
Chegamos a San Andrés às 17h15 e fomos recebidos pela guia de turismo que nos conduziu até o Hotel Casablanca, localizado na região central da cidade, a poucos metros da praia.
Apesar de não ser um hotel tão luxuoso quanto os outros que ficamos antes, é muito bom e tem tudo aquilo que necessitamos, como uma grande cama King Sise, TV a cabo, ar condicionado e frigobar. O hotel conta ainda com uma piscina muito boa.
San Andrés está localizada a cerca de 1.000 km. ao norte de Cartagena, e apesar de estar a apenas 190 km. a leste da Costa Rica e da Nicarágua, é uma ilha pertencente à Colômbia.
A ilha é tombada pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade.
Nossa primeira impressão sobre San Andrés não foi lá muito boa não. Afinal, estamos em pleno centro comercial, um verdadeiro shopping a céu aberto, muito cheio de gente, já que aqui é uma Zona Franca. Assim, essa região tem as ruas com muita sujeira, o que causa uma má impressão para quem chega.
Amanhã iremos realizar um city-tour, e acredito que nossa impressão irá mudar, já que pelo que sabemos as praias são muito bonitas.
Após tomarmos um banho saímos para jantar. Escolhemos um restaurante italiano, onde a Anete pediu um peito de frango grelhado, acompanhado de salada, e eu pedi um prato com lingüiça italiana, batatas fritas e arroz. A Anete gostou muito, mas eu não gostei da tal lingüiça italiana não. Vou precisar encontrar outro lugar mais gostoso para comer, o que pelo que vi até agora não vai ser muito fácil.
Em seguida voltamos para o hotel e fomos dormir, já que amanhã nosso city-tour começa bem cedo.
Dia 7
DATA: 12/08/2014
MANHÃ: San Andrés – Colômbia
NOITE: San Andrés – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Hoje foi o dia de conhecermos melhor a ilha de San Andrés.
Levantamos às 07h30, tomamos um café da manhã muito bom no hotel, e, às 09h00 nos encontramos com a guia da agência de turismo que nos passou algumas instruções e nos encaminhou até o escritório da agência, há uns 200 metros daqui.
Lá, depois de uma meia hora de espera, outra funcionária nos levou até a van para iniciarmos nosso city-tour pela ilha.
O passeio foi uma volta completa na ilha, saindo por um lado da cidade e voltando pelo outro.
A primeira parada foi na “Cueva de Morgan”, uma gruta onde o corsário inglês Morgan escondia os tesouros que roubava dos navios que ele atacava. Morgan não era um simples pirata, mas um corsário que atacava e roubava outros navios por ordem do rei da Inglaterra, que financiava suas viagens e com o qual depois ele dividia o que conseguia roubar. O local hoje é uma espécie de museu, onde estão expostos vários objetos da época, inclusive uma réplica da caravela que Morgan utilizava.
A segunda parada foi na “piscinita”, ou piscina natural, um local de águas totalmente transparentes, com muitos peixes, onde se pode nadar. O local tem cerca de 10 metros de profundidade e a água é tão transparente que se pode ver o fundo com facilidade. Nesse local também é realizado um passeio chamado de “Aquanautas”, onde o turista coloca uma espécie de escafandro e consegue caminhar no fundo da “piscinita”. Talvez eu resolva fazer esse passeio na quinta-feira.
A última parada dói num local chamado “Hoyo Soplador”, um buraco no meio das rochas à beira mar, onde as ondas entram por baixo e acabam espirrando água com bastante força para fora do buraco.
O city-tour terminou por volta das 13h00 e como já estávamos com fome, fomos procurar um lugar para comer.
Realmente aqui é um lugar difícil para encontrar o tipo de comida que eu gosto. Então, optamos por até uma lanchonete, chamada “El Corral” onde comemos hambúrgueres com batatas fritas. É uma lanchonete muito boa, que já conhecíamos do Chile, mas com preços bem salgados, como aliás quase tudo por aqui. Nosso pequeno lanche ficou em mais de R$ 50,00.
Depois do almoço, voltamos ao hotel para uma pequena “siesta”.
Lá pelas 16h00 fomos até a praia em frente ao nosso hotel, para aproveitar as águas mornas e claras do mar do caribe.
À noite fomos jantar num restaurante italiano chamado “La Pizzeta”. A Anete pediu uma lasanha de carne, e eu uma pizza de pepperoni. A lasanha além de pequena, não estava grande coisa, segundo a Anete. Já minha pizza estava bem gostosa. O “jantar” ficou em cerca de R$ 65,00.
Depois da janta, voltamos para o hotel e fomos dormir cedo, pois amanhã novamente teremos de levantar bem cedo para fazer o passeio programado.
Dia 8
DATA: 13/08/2014
MANHÃ: San Andrés– Colômbia
NOITE: San Andrés – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Dia de desfrutar as belíssimas praias do Caribe !!!!
Levantamos às 07h30, tomamos o excelente café da manhã no hotel, e fomos caminhando até o local de embarque na lancha com que faríamos o passeio de hoje.
A primeira parada foi na “Haynes Cay”, mais conhecida como “Aquário Natural”, um banco de areia no meio do mar, cercado por águas tão transparentes que parecem nem existir. Permanecemos por lá cerca de 01h00, e eu aproveitei para tomar um banho de mar, e tirar muitas fotos dos peixes que ficam nadando ao redor das pessoas, e inclusive vem comer nas mãos dos turistas.
A seguir tomamos novamente o barco e fomos em direção à Ilha de Johnny Cay, um paraíso ecológico, com praias lindas, e também com águas mornas e transparentes. Um verdadeiro paraíso natural, infelizmente com uma infra-estrutura que deixa a desejar.
O destaque negativo fica por conta do atendimento aos turistas, aliás uma característica de San Andrés. As pessoas não possuem o menor preparo para trabalhar com turismo, estando somente interessadas em ganhar dinheiro.
Um exemplo: eu pedi uma Coca-Cola, e veio quase sem gelo, como é normal na Colômbia. Então, pedi que me dessem um copo com gelo, o que a princípio me foi negado pelo garçom. Como eu insistisse, ele chamou o dono do restaurante que então me vendeu um pequeno copo com gelo. Embora o preço cobrado tenha sido insignificante (R$ 1,50), merece destaque pelo fato de que pela primeira vez em minha vida tive de pagar para ter gelo em minha Coca-Cola.
O restaurante também não conta com cadeiras para que os turistas possam almoçar confortavelmente, apenas bancos de madeira, sem encosto. Para ter uma cadeira para passar as horas que ficamos por lá, tivemos também que pagar, R$ 6,00 por cada uma.
Realmente, por aqui ainda não aprenderam a explorar o turismo, mas já sabem muito bem como explorar o turista !!!!!
O almoço, incluído no passeio, até que estava bem gostoso, apesar do restaurante ser bem sujo. Escolhemos a opção de peixe, que veio num prato-feito, acompanhado de arroz, banana frita e salada. Destaque para o tamanho do peixe: cerca de 30 cm., assado inteiro, da cabeça ao rabo.
O prato foi servido apenas com um garfo de plástico, sem a faca. Novamente tive que ir conversar com o dono do restaurante para lhe pedir uma faca. Ele mandou o garçom buscar as facas, também de plástico, e alegou que não colocava na mesa porque a maioria dos turistas não utiliza facas.....
Às 14h30 iniciamos nossa viagem de volta à Ilha de San Andrés, onde chegamos por volta das 15h00.
O ideal teria sido permanecer em Johnny Cay por mais tempo aproveitando a beleza natural do lugar, mas tivemos que voltar com a mesma lancha que nos levou.
Ao chegarmos ao hotel, tomei um banho de piscina, e fomos para o quarto tomar banho.
Após o banho, tirei uma pequena “siesta”.
À noite saí sozinho para tomar um lanche, já que a Anete não estava se sentindo muito bem.
Comi o “cachorro quente” mais quente de minha vida. Estava tão quente que não consegui pega-lo por uns 5 minutos, até que esfriasse um pouco e fosse possível come-lo. Estava bem gostoso.
Amanhã teremos o dia inteiro livre, o que nos permitirá dormir até um pouco mais tarde.
Dia 9
DATA: 14/08/2014
MANHÃ: San Andrés – Colômbia
NOITE: San Andrés – Colômbia
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o Brasil
ALTITUDE: nível do mar
Mais um dia de praia !!!!
Como hoje não tínhamos nenhum passeio programado, levantamos um pouco mais tarde, e tomamos um café da manhã mais demorado no hotel.
Acho que eu comi por quase 01 hora, experimentando quase de tudo. Além da melancia, do abacaxi e dos pães que costumo comer, hoje ainda comi omelete, torradas, e bebi vários copos de suco de laranja e de abacaxi. Saí da mesa bem satisfeito mesmo.
Depois do café fomos para a praia em frente ao hotel, onde alugamos cadeiras e as colocamos na sombra dos coqueiros.
Assim que nos instalamos caiu uma chuva bem forte, o que nos obrigou a procurar abrigo na lanchonete El Rodeo, mas a chuva logo passou e o sol voltou a brilhar com toda a força, salientando ainda mais a transparência da água.
O dia inteiro eu passei alternando momentos de banho no mar, com outros sentado na sombra. Como eu havia comido muito no café da manhã, nem vontade de almoçar eu tive.
A Anete ainda comeu um hambúrguer, mas eu fiquei apenas na Coca-Cola.
Ficamos na praia até as 16h00, quando voltamos ao hotel para tomar um banho e descansar um pouco. Descansar sim, pois nadar o dia inteiro deixa a gente bem cansado.
À noite saímos para jantar, e como está foi a última refeição que faremos aqui em San Andrés, resolvemos ir a um restaurante muito bom.
A Anete pediu um filé ao molho de champignon, acompanhado de batatas fritas, e eu uma pizza de pepperoni. Ambos os pratos estava deliciosos, e a pizza era tão grande que eu, mesmo sem ter almoçado, não consegui comer tudo. O preço foi acima do que normalmente gastamos por refeição, cerca de R$ 110,00, mas valeu a pena.
Amanhã cedo é dia de arrumarmos as malas pois as 13h45 a agência de viagem virá nos buscar para levar-nos ao aeroporto, onde iniciaremos nossa viagem de volta.
Teremos um vôo de aproximadamente duas horas e meia até Bogotá, e lá pegaremos outro, de seis horas de duração, até São Paulo.
San Andrés certamente deixará saudades, e pretendemos voltar futuramente.
Dia 10
DATA: 15/08/2014
MANHÃ: San Andrés – Colômbia
NOITE: Em trânsito aéreo Bogotá – São Paulo
FUSO HORÁRIO: indefinido
ALTITUDE: 10000 acima do nível do mar
Dia de iniciar o retorno para casa.
Levantamos às 08h30, tomamos um excelente café da manhã no hotel, e fomos arrumar nossas malas para iniciarmos a viagem de volta.
Às 14h00 a agencia de viagens veio nos buscar no hotel para nos levar até o aeroporto, num trajeto de cerca de 10 minutos.
Após despacharmos nossas malas fomos tomar um lanche, já dentro da sala de embarque. Comemos “perro caliente”, ou cachorro quente, que estava bem gostoso.
O vôo para Bogotá, feito pela Avianca, atrasou um pouco a partida, mas nada que nos preocupasse, já que tínhamos bastante tempo de espera em Bogotá.
Foi um trecho bem tranqüilo, de cerca de 01h40, entre San Andrés e Bogotá, onde chegamos às 19h30.
A grande diferença realmente foi a temperatura. Saímos de San Andrés com quase 40º. Celsius, e chegamos a Bogotá com somente 15º.
Às 22h00, hora local, iniciamos nosso vôo para São Paulo, também pela Avianca. O avião não estava lotado, o que nos permitiu sentar em dois bancos cada um, aumentando assim nosso conforto.
Após uma viagem bem tranqüila, sem turbulências, chegamos a São Paulo às 05h30, onde a temperatura estava bem baixa 14º.
Após pegarmos nossas malas, embarcamos na van do estacionamento que nos levou até onde se encontrava o “Tsunami”, nosso Honda Civic.
Logo após entrarmos na Rodovia Carvalho Pinto demos uma parada para tomar nosso café da manhã, já que no avião havia sido servida somente a janta.
Pela manhã nos ofereceram apenas água.
Apesar de estarmos bem cansados e com sono, fizemos uma boa viagem até nossa casa em São Luiz do Paraitinga, onde chegamos às 10h30.
Dia 11
DATA: 16/08/2014
MANHÃ: São Paulo – Brasil
NOITE: São Luis do Paraitinga (SP) – Brasil
FUSO HORÁRIO: horário de Brasília
ALTITUDE: 800 acima do nível do mar