Iniciamos hoje uma viagem diferente da que estamos acostumados a fazer.
Embora seja uma viagem totalmente terrestre, não utilizaremos o nosso fiel companheiro “Samurai”, o Corolla que normalmente nos conduz pelas estradas.
Nesta viagem, cuja maior parte será em ônibus de excursão, pretendemos conhecer a Suíça, e os famosos “Alpes”.
Nosso ponto de partida foi Viena, na Áustria, onde estávamos hospedados na casa de nosso filho Ricardo e sua esposa Elisângela, além de nosso netinho Theo.
Inicialmente pegamos um metrô que nos levou até a estação onde pegamos um trem para Munique, Alemanha.
O trem, embora não seja um “trem bala”, é bem rápido. Sua velocidade normal esteve sempre em torno dos 150 km/h, mas em alguns trechos chegou a atingir até 230 km/h.
Embora eu tenha comprado passagens no vagão da Classe Econômica, o trem é bem confortável, com bancos largos e bastante espaço para os pés, além de termos uma mesa à nossa disposição. Existe também um vagão restaurante que tem um cardápio bem variado, embora um pouco caro.
A viagem de Viena até Munique durou 04 horas, e chegamos pontualmente no horário previsto.
Na chegada, antes mesmo de irmos ao hotel, preferimos tomar um lanche num Burguer King localizado na estação de trem.
Pegamos um taxi e fomos até o Sheraton Hotel onde nos hospedamos. Nosso quarto, localizado no 20º. andar, tem uma excelente vista da cidade de Munique.
Após nos instalarmos demos uma caminhada pelos arredores do hotel, e aproveitamos para fazer umas compras num supermercado, que levamos para comer no hotel.
Fomos dormir cedo, pois além de cansados, amanhã teremos um city-tour começando às 09 horas.
Dia 1
DATA: 23/05/2013
MANHÃ: Viena – Áustria
NOITE: Munique – Alemanha
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 655 acima do nível do mar
VALENTES NOS ALPES SUIÇOS
Acesse o dia:
Dia 2
DATA: 24/05/2013
MANHÃ: Munique – Alemanha
NOITE: Munique – Alemanha
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 655 acima do nível do mar
Iniciamos nosso “city-tour” por Munique às 09h00 debaixo de um frio enorme.
A temperatura estava em 7º. C, mas o vento forte fazia a gente sentir como se estivesse ainda mais baixa. Para piorar, logo começou a chover, e aí o frio ficou mesmo bravo.
Nossa primeira parada foi no “Mundo BMW”, um enorme local de venda e exposição de todos os modelos fabricados pela BMW, incluindo o famoso Rolls Royce e os modernos Mini Cooper.
A seguir fomos dar um passeio pelos jardins do “Palácio das Ninfas”, residência de verão dos reis da Baviera, pais do qual Munique era a capital.
Depois de uma visita panorâmica pela parte central de Munique, desembarcamos em frente ao Palácio Residence, residência oficial dos reis da Baviera, e que fica bem ao lado do edifício da Ópera.
Dali seguimos caminhando até a praça “Marienplatz” centro geográfico de Munique e onde se localiza a Prefeitura, em cuja torre ressoa diariamente um carrilhão com suas esculturas que giram exatamente ao meio dia.
Munique é a terceira maior cidade da Alemanha, com cerca de 03 milhões de habitantes. Possui um parque industrial muito grande e é sede de muitas empresas famosas mundialmente, como por exemplo a Siemmens.
Apesar disso nos pareceu ser uma cidade muito tranqüila, sem congestionamentos, e com um eficiente transporte público, com metrô, bondes e ônibus.
Terminado o “city-tour” ficamos por nossa conta no centro da cidade e a primeira coisa que fizemos foi ir até uma loja da C&A para comprar roupas de frio, pois fomos alertados que na Suíça o frio será bem mais intenso do que o daqui, que por sinal já está nos congelando.
Depois das compras fomos almoçar no restaurante “Augustiner” que pertence a uma das mais famosas cervejarias de Munique. Eu pedi um prato com 03 tipos diferentes de salsicha acompanhado de purê de batatas, e a Anete pediu um pernil de porco assado. A comida estava deliciosa.
Eu pretendia passar a tarde rodando de bonde e ônibus por Munique, mas devido ao frio cortante, e à chuva que não parava, resolvemos fazer uma visita interna ao Palácio Residence.
A residência oficial dos reis da Bavária é tão grande que passamos 03 horas caminhando por seus aposentos. Tudo muito bonito e luxuoso.
Ao sairmos do Residence pegamos um metrô e voltamos para o hotel.
Novamente fomos dormir cedo, pois amanhã às 08h00 iniciaremos nossa viagem rumo à Suíça.
Iniciamos nossa viagem para a Suíça às 09h00 da manhã, depois de um café da manhã muito bom no hotel em Munique.
Apesar de estar situada bem no centro da Europa, a Suíça não pertence à Comunidade Européia, e consequentemente também não adota o Euro como moeda. Aqui é utilizado o Franco Suíço, equivalente a cerca de R$ 2,20. Em razão de não pertencer à Comunidade Européia, a Suíça não vem sendo afetada pela crise financeira que assola todo o resto da Europa.
A primeira cidade que visitamos hoje foi Lucerna, Suíça, uma cidade com cerca de 70 mil habitantes, às margens do lago de mesmo nome, onde fomos conhecer a ponte de madeira mais antiga da Europa, Ponte da Capela, construída em 1.365. Em seu centro existe uma torre, construída em 1.300.
Em Lucerna vimos também uma belíssima escultura em pedra de um leão ferido. A riqueza de detalhes e o fato da escultura ter sido feita na pedra bruta realmente impressiona.
Após almoçarmos em Lucerna, seguimos viagem até a pequena cidade de Interlaken, que significa Entre Lagos, logicamente por estar situada entre dois grandes lagos, Thun e Brienz, onde nos hospedamos no Hotel Metrópole.
Interlaken possui apenas 5.500 habitantes mas é uma cidade turística muito procurada por seus lagos e pelas montanhas que a rodeam.
O dia hoje alternou momentos de chuva e alguns períodos de sol, mas a temperatura se manteve sempre em torno dos 12º. C.
À noite fomos jantar num restaurante italiano muito bom. Pedimos um Schinitzel (bife à milanesa), com batatas fritas e salada. Como eles não tinham arroz, resolvi pedir também um spaguetti à Bolognesi para misturar. Para combater o frio, tomamos um copo de vinho. Jantar muito gostoso, e também bem caro (cerca de R$ 150,00), pois como todos dizem, a Suíça é o país mais caro de toda a Europa.
Amanhã cedo continuaremos nosso tour pela Suíça, passando pela sua capital, Berne, e seguindo até Zurique.
Dia 3
DATA: 25/05/2013
MANHÃ: Munique – Alemanha
NOITE: Interlaken – Suíça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 690 acima do nível do mar
Dia 4
DATA: 26/05/2013
MANHÃ: Interlaken – Suiça
NOITE: Genebra – Suiça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 510 acima do nível do mar
Depois de um bom café da manhã no hotel em Interlaken, iniciamos nossa viagem de hoje às 09h30, em direção a Berna, capital da Suíça.
Berna é uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes, e uma das cidades medievais mais bem conservadas da Europa. É considerada pela ONU como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Entre suas principais atrações se destaca a Catedral de St. Vincent, cuja construção se iniciou por volta do ano 1.400, mas só foi terminada 400 anos depois.
Outro ponto de destaque é o Relógio Astronômico, com seu carrilhão e bonecos que, ao meio dia, giram ao som dos sinos.
A seguir nos dirigimos à pequenina cidade de Gruyere, com cerca de 1.800 habitantes, e localizada no topo de uma rocha. A cidade foi toda construída na Idade Média e ainda conserva sua arquitetura original. Destaca-se um grande castelo, localizado na parte mais alta da cidade.
Ali também é produzido o queijo Gruyere.
Em Gruyere tivemos tempo para tomar um lanche antes de continuarmos nossa viagem em direção a Genebra.
Tanto Gruyere como Genebra estão localizadas na região da Suíça onde predomina a língua francesa, mas como estão bem próximas à fronteira com a Itália, também existe uma grande influência da língua italiana.
Em Genebra nos hospedamos no Swissotel Metrópole, localizado bem próximo Lago Genebra e sua e sua fonte de 140 metros de altura, considerada a maior fonte do mundo.
À noite fomos jantar num restaurante italiano não muito longe de nosso hotel.
Eu pedi uma pizza Calabresa, que de acordo com o cardápio vinha com um salame picante. Na verdade o que veio me pareceu mais uma mortadela que um salame, mas mesmo assim estava bem gostoso, principalmente porque, pela primeira vez nesta viagem, consegui encontrar um lugar que serviu arroz branco.
A Anete pediu uma salada mista e também gostou muito.
Após uma pequena caminhada pela cidade voltamos ao hotel para dormir e nos preparar para o frio que vamos enfrentar amanhã.
O dia amanheceu hoje com um belo sol e temperatura bem mais agradável!!!
Iniciamos nosso passeio com um “city-tour” pela cidade de Genebra, conhecendo seus principais pontos turísticos e apreciando a linda paisagem formada pelo contraste do lago de Genebra com as montanhas ao seu redor.
Um dos pontos mais importantes da cidade é a Catedral de St. Pierre, a igreja onde Calvino foi o pastor durante 28 anos. Construída em estilo gótico, é muito grande, mas se destaca por não possuir a suntuosidade normal nas igrejas católicas.
A reforma protestante foi um dos acontecimentos que mais marcaram a história de Genebra, pois para lá se dirigiram muitos dos convertidos que fugiam da perseguição da Igreja Católica, e ali encontravam a segurança desejada, já que ali o protestantismo se tornara a religião oficial.
Existe também um grande monumento denominado “Monumento aos Reformadores”, onde foram esculpidas estátuas dos principais líderes da reforma.
Outro ponto de destaque em Genebra é a fonte mais alta do mundo, com a água sendo disparada a 100 km. por hora, e atingido uma altura de 140 metros.
Genebra também se destaca por ser a sede mundial das maiores organizações governamentais do mundo, como ONU, OIT, OMC, OMS, UNICEF, Cruz Vermelha, e mais dezenas de outras. Ressalte-se ainda que a Cruz Vermelha foi fundada por um suíço nascido em Genebra, e, em sua homenagem, a bandeira da Suíça é exatamente igual à bandeira da Cruz Vermelha, apenas com as cores invertidas: uma cruz branca sobre um fundo vermelho.
Após o city-tour seguimos viagem em direção a Zermatt, com uma parada para almoço num restaurante muito gostoso à beira de um lago.
Ao contrario dos outros dias, a temperatura hoje esteve bem agradável, chegando até aos 23º. C. A guia havia nos alertado que provavelmente teríamos temperaturas negativas em Zermatt, mas quando chegamos aqui tivemos uma agradável surpresa com os 16º. C na sombra, e com um sol que nos obrigou a tirar todos os agasalhos.
Zermatt é uma pequena cidade localizada nas montanhas dos Alpes Suíços, e que no inverno é muito procurada por ser uma estação de esqui. É cercada por muitas montanhas com mais de 4.000 metros de altura.
Aqui em Zermatt é proibido o tráfego de automóveis a gasolina ou diesel, para evitar a poluição do ar. Só existem taxis elétricos.
Assim, para se chegar até aqui tivemos de deixar nosso ônibus numa pequena cidade ao pé da montanha e pegar um trem que em 20 minutos nos trouxe até a cidade.
Em Zermatt nos hospedamos no Scholosshotel, um hotel de aparência simples mas bem confortável. Nosso quarto é bem grande, e ainda tem uma varanda com uma belíssima vista do Monte Cervino, cujo formato peculiar foi o modelo para a forma do chocolate Toblerone, que aqui tem sua fabrica original.
Depois de nos instalarmos, demos umas voltas pela cidade para tirar algumas fotos e aproveitamos para jantar.
A Anete foi com alguns companheiros de excursão comer um “fondue”, já que eu não consegui nem entrar no restaurante devido ao forte cheiro de queijo. Eu me contentei com um Mc Donald’s mesmo, até porque havia almoçado muito bem e não estava com fome.
Voltamos para o hotel e fomos novamente dormir cedo, já que amanhã às 08h30 deveremos pegar o trem para descermos a montanha e reencontrar nosso ônibus, esperando que o sol e a temperatura continuem como hoje.
Dia 5
DATA: 27/05/2013
MANHÃ: Genebra – Suiça
NOITE: Zermatt – Suiça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 1820 acima do nível do mar
Dia 6
DATA: 28/05/2013
MANHÃ: Zermatt – Suiça
NOITE: St. Moritz – Suiça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 2005 acima do nível do mar
Hoje tivemos um dia inteiro de viagem.
Às 08h30 deixamos o hotel em Zermatt e fomos caminhando até a estação onde tomamos o trem que nos levou montanha abaixo até o ponto onde havíamos deixado o ônibus ontem.
Pegamos o ônibus e iniciamos nossa viagem em direção a St. Moritz.
O caminho escolhido pela nossa guia incluiu uma passagem pelo norte da Itália, onde pudemos apreciar a vista do famoso Lago Maggiore.
Hoje quase não pegamos auto-estradas, seguindo quase sempre por estradas de pista única, subindo e descendo as montanhas alpinas várias vezes.
Na Itália fizemos apenas uma pequena parada para descanso e compra de alguns itens comestíveis, já que os preços lá são bem menores do que na Suíça.
Retornando à Suíça fizemos nossa parada para almoço e em seguida seguimos nossa viagem, sempre subindo e descendo as montanhas, em estradas com muitas curvas e também muitos túneis. Aliás, túnel parece ser uma marca registrada das estradas suíças, pois existem por toda a parte, e são realmente muito grandes, alguns com quase 10 quilômetros de extensão.
Chegamos a St. Moritz as 18h00 e nos hospedamos no Hotel Steffani, localizado na parte alta da cidade.
St. Moritz é uma pequena cidade, com cerca de 5.000 habitantes fixos, mas que chega a ter até 20.000 turistas durante a temporada de inverno.
É considerada uma das estações de inverno mais importantes e mais sofisticadas do mundo, já que aqui costuma se reunir o “jet set” internacional. Aqui também já foram realizadas duas Olimpíadas de Inverno.
Logo após nos instalarmos no hotel, saímos para uma pequena caminhada e fomos até uma escada rolante muito grande que liga a parte alta à parte baixa da cidade. Calculo que essa escada rolante deva ter no total uns 200 metros, divididos em 03 partes.
Voltamos logo para o hotel pois o frio e principalmente o vento não nos animaram a continuar caminhando.
À noite saímos para jantar num restaurante bem em frente ao hotel. A Anete pediu uma salada mista e eu pedi um prato de salsichas com batatas fritas, e uma porção de arroz. Apesar de termos pedido pratos bem simples, a conta ficou bem alta: o equivalente a R$ 140,00 !!!!!
Voltamos para o hotel e novamente fomos dormir cedo, pois amanhã deveremos partir as 08h00 em direção a Insbruck, na Áustria.
Ao acordarmos hoje vimos que o tempo estava bem fechado, e muito frio.
Alguns minutos depois notamos que estava chovendo, e logo começou a nevar !!!!
Embora já tenhamos visto neve em vários lugares, esta foi a primeira vez que vimos neve caindo !!!
A Anete ficou super feliz, pois há muito tempo ela diz que gostaria de estar num lugar onde estivesse nevando.
Aproveitamos para tirar muitas fotos antes de iniciarmos a viagem até a cidade de Innsbruck, na Áustria.
Infelizmente a chuva continuou por todo o dia, bem como o frio bem intenso, com temperatura por volta de 10º. C.
Saímos de St. Moritz às 08h00 e chegamos em Innsbruck por volta do meio dia, com apenas uma pequena parada na estrada.
Na chegada, apenas deixamos as malas no hotel e logo iniciamos o “city-tour” por Innsbruck, cidade com cerca de 160 mil habitantes mas que é a capital da província do Tirol.
Innsbruck foi fundada pelos romanos no ano 180 D.C. e já foi ocupada por diversas etnias ao longo de sua história, como os turcos, os franceses, os alemães....
Aqui já foram realizadas 03 Olimpíadas de Inverno, e a cidade é muito procurada pelos praticantes do esqui. No inverno a temperatura chega a atingir mais de 30º. C negativos, o que faz do turismo um dos pontos fortes da economia da cidade.
Um dos pontos de destaque da cidade é uma plataforma de saltos com esqui onde os esquiadores chegam a atingir uma velocidade de até 95 km/h, e saltam uma distância de quase 200 metros.
O centro da cidade é muito bonito, com construções bem antigas, destacando-se uma casa que tem um pequeno telhado de ouro, construído por um dos reis da Áustria como um presente para sua esposa italiana.
Após o city-tour comemos uma pizza e, devido à chuva que não parava, e ao frio, resolvemos voltar para o hotel para descansar um pouco.
À noite fomos assistir a um show típico de música tirolesa, com jantar já incluído.
O show foi bem legal e a comida razoável, tendo sido servida uma sopa de entrada, seguida de uma salada, o prato principal que foi um bife à milanesa com batatas fritas, e de sobremesa uma torta de maçã. Tudo praticamente sem tempero.
Voltamos para o hotel às 22h30 e fomos dormir, para estarmos descansados para a viagem amanhã rumo a Zurique.
Dia 7
DATA: 29/05/2013
MANHÃ: St. Moritz - Suíça
NOITE: Innsbruck - Austria
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 805 acima do nível do mar
Dia 8
DATA: 30/05/2013
MANHÃ: Innsbruck - Áustria
NOITE: Zurique - Suíça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 515 acima do nível do mar
Após o excelente café da manhã do Hilton Hotel em Innsbruck, iniciamos nossa viagem rumo a Zurique, última cidade que visitaremos nesta excursão.
Saímos de Innsbruck às 10h00 e após quatro horas estávamos em Zurique, tendo dado uma parada no meio do caminho.
Hoje a viagem foi toda por estradas excelentes, de pista dupla e com muitos túneis.
Em Zurique nos hospedamos no Hotel Renaissance, um hotel muito luxuoso, mas mal localizado. Não existe nada interessante por perto e necessitamos pegar o bonde para ir ao centro da cidade até para encontrar uma lanchonete.
Então, logo após nos instalarmos no hotel, compramos passagens com validade de 24 horas, pegamos o bonde e fomos procurar um lugar para comer.
Acabei comendo uma pizza de peperoni e a Anete pediu um cheeseburguer.
Depois de comermos, demos uma pequena caminhada pelas ruas centrais, aproveitando que a chuva havia dado uma parada.
A seguir pegamos outro bonde e demos uma passeada pela cidade, para termos uma noção do que há para se ver por aqui.
Esse pequeno passeio nos deixou com a impressão de que realmente Zurique não é um lugar muito interessante para o turismo.
Trata-se de uma cidade grande, com uma população de mais de 1 milhão de habitantes, se considerarmos toda a área metropolitana, ou a “Grande Zurique”, como costumamos dizer no Brasil.
Como em todas as cidades grandes, aqui encontramos problemas de congestionamentos, com imensas filas de carros parados nas ruas.
Zurique é considerada a “capital” financeira da Suíça, e realmente pudemos notar a existência de inúmeros bancos espalhados pela área central da cidade.
Amanhã cedo iremos fazer o “city-tour” e então acredito que poderemos ter uma noção melhor do que é essa cidade.
Antes de voltarmos ao hotel fomos jantar. Eu pedi um bife à milanesa com batatas fritas e a Anete pediu uma salada. Apesar de se tratar de um restaurante bem simples, quase uma lanchonete, os preços são bem caros. Nossa “janta”, apesar de não ter nada de especial, e da pouca quantidade de comida servida, ficou em torno de R$ 65,00.
Depois de jantarmos pegamos novamente o bonde de retorno ao hotel, onde chegamos por volta das 20h00.
Novamente fomos dormir cedo para estarmos prontos para o “city-tour” amanhã às 09h00.
Nosso último dia de excursão foi realmente muito chato.
Desde que acordamos o tempo estava chuvoso e fazia muito frio, e assim permaneceu pelo dia inteiro.
Fizemos o city-tour praticamente sem sair do ônibus, pois a chuva estava forte, e com muito vento.
A única vez que eu desci foi para visitar a sede mundial da FIFA, um local muito bonito, cujo prédio principal, localizado dentro de um parque muito grande, tem a sua fachada feita de granito verde brasileiro, uma obra de seu ex-presidente João Avelanche.
Esse granito verde é muito raro e por essa razão, caríssimo.
Ao término do city-tour pedimos para que o ônibus nos deixasse num shopping center localizado na estação principal da cidade, pois ao menos ali é coberto.
Aproveitei para pesquisar onde embarcaremos amanhã para Viena e em seguida fomos almoçar.
Demos sorte ao pedirmos informações sobre restaurantes, pois fomos atendidos por uma moça que falava português e que nos indicou o restaurante onde os funcionários da estação se alimentam, localizado num local que nunca acharíamos sozinhos.
A dica valeu muito, pois além de comermos bem, o preço ali é bem menor que nos restaurantes de rua.
Depois do almoço resolvemos voltar para o hotel, já que a chuva não dava sinais de querer parar e o frio continuava em torno de 10 graus, agravado por um vento bem forte.
Não tendo nada para fazer, aproveitei para tirar minha “siesta”.
À noite, tomamos um lanche em nosso quarto mesmo, pois o tempo continuava o mesmo.
Amanhã teremos uma longa viagem de trem de volta a Viena.
Dia 9
DATA: 31/05/2013
MANHÃ: Zurique - Suíça
NOITE: Zurique - Suíça
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 515 acima do nível do mar
Dia 10
DATA: 01/06/2013
MANHÃ: Zurique - Suíça
NOITE: Viena - Áustria
FUSO HORÁRIO: 5 horas a mais que o Brasil
ALTITUDE: 255 acima do nível do mar
Terminada a excursão pela Suíça, hoje foi o dia de voltar para Viena.
O dia amanheceu como já estamos acostumados: chovendo e fazendo muito frio.
Logo após o café da manhã no hotel em Zurique, pegamos um taxi e fomos até a estação ferroviária de onde partem os trens internacionais.
Iniciamos nossa viagem pontualmente às 10h40, num trem bem confortável, com uma mesa em frente aos nossos bancos, e internet wifi grátis para os passageiros.
No banco tinha inclusive uma tomada elétrica para ligarmos o computador.
O serviço de bordo também ajudou a tornar a viagem mais confortável, com várias opções de lanches, muito embora os preços fossem um pouco caros.
Assim, apesar das quase 08 horas de viagem, pudemos nos distrair durante todo o tempo.
Em alguns trechos o trem atingiu até 230 km/h., embora na maior parte do tempo tenha permanecido com velocidades em torno de 150 km/h.
Chegamos a Viena também pontualmente as 18h25 e pegamos o metrô que nos levou até a casa de nosso filho Ricardo, terminando assim nosso passeio pelos Alpes Suíços.